Sinopse

O confronto de três gerações de uma família, que se dividem e se aproximam em um mesmo jogo de frustrações, sonhos e alegrias. Silvia é uma mulher bem casada, aberta para os problemas do mundo à sua volta, mas que, no fundo, guarda a tristeza de ter barrado sua vocação de pianista ao se casar. Ricardo Bragança, o marido, é um bem-sucedido homem de negócios, lugar à que chegou graças à ajuda do sogro, Adolfo, um rico industrial.

Silvia e Ricardo têm três filhos: Estela, Raul e Norma. A mais velha, Estela, se vê diante do mesmo dilema da mãe: casar-se com o economista Breno e viver para a família, ou seguir uma carreira profissional. Estela se espelha em Laura, amiga de Silvia, uma mulher que se caracteriza pela total independência em relação às tradições. Jornalista, escritora e desquitada, Laura se impõe pela simpatia e forte personalidade.

Tupi – 20h
de 8 de novembro de 1972
a 24 de março de 1973

novela de Carmem da Silva
direção de Henrique Martins e Luiz Gallon

Novela anterior no horário
Bel-Ami

Novela posterior
Mulheres de Areia

EVA WILMA – Silvia
OSWALDO LOUREIRO – Ricardo Bragança
BETE MENDES – Estela
FAUSTO ROCHA JR. – Breno
DENIS CARVALHO – Décio
GEÓRGIA GOMIDE – Laura
EWERTON DE CASTRO – Raul
NÁDIA LIPPI – Norma
ELAINE CRISTINA – Diana
ANA ROSA – Nazaré
ANTÔNIO FAGUNDES – Vítor
CASTRO GONZAGA – Adolfo
LINDA GAY – Cidinha
LEONOR LAMBERTINI – Natália
NEWTON PRADO – Flávio
ARACY CARDOSO – Gladis
WILSON FRAGOSO – Heitor
JOHN HERBERT – Thomas
LUÍS CARLOS BRAGA – Jorge
HOMERO KOSSAC – Milton
JACQUES LAGOA – Felipe
RICARDO PETRÁGLIA – Tintim
ANALU GRACI – Cacilda
ÁUREA CAMPOS – Catarina
COSME DOS SANTOS – Zé
IVAN LIMA – André
VERA LIMA – Márcia
HEMÍLCIO FRÓES – diretor
CLÁUDIO PETRÁGLIA
NILSON CONDÉ
RENÉE DE VIELMOND
J. FRANÇA
OSVALDO ÁVILA
LÍDIA VANI
LÍLIAN NOVAES
APARECIDA DE CASTRO

Autora revoltada

Experiência não bem-sucedida da psicóloga e romancista Carmem da Silva (autora do best-seller “A Arte de Ser Mulher”). A proposta era boa, mas não havia seguimento de linguagem televisiva.

Em razão da audiência aquém da esperada, a autora não terminou de escrever a novela, sendo substituída do capítulo 102 em diante. Revoltada com os rumos que a história tomou após sua saída, Carmem da Silva foi a público para deixar claro que não era mais ela quem a escrevia. (“Novela, a Obra Aberta e Seus Problemas”, Fábio Costa)

Ainda sem cor

A Revolta dos Anjos perdeu a oportunidade de entrar para a história de nossa televisão como a primeira telenovela colorida. Anunciada nas chamadas de estreia como a primeira novela em cores da TV brasileira, acabou indo para o ar em preto e branco mesmo.

Um atraso na chegada de dois aparelhos de videoteipe coloridos justificou a frustração dos atores e diretores. (Revista Veja, 15/11/1972, TV Pesquisa PUC-Rio)

De qualquer forma, teria sido um desperdício, já que a novela foi um fracasso, uma das mais obscuras da TV Tupi.

A primeira novela colorida veio no ano seguinte, na Globo: O Bem-Amado, que tornou-se um clássico da televisão. Na Tupi, a primeira em cores foi A Volta de Beto Rockfeller, que estreou depois de O Bem-Amado.

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