Sinopse

Os irmãos Júlio, Estela e Joana receberam como herança a Fazenda Boaventura, mas não sabiam o que fazer com ela. Foi então que alguém lembrou que melhor do que criar galinhas ou plantar cana era abrir o lugar para a garotada. Foi então que eles criaram o Acampamento Legal.

Lá vivem a divertida cozinheira Landa, o faz-tudo Benê, que conserta até a alma das pessoas, o monitor Zé Carlos, amigo de todo mundo, o professor de Educação Física Caco, e Curió, que conta histórias incríveis e adora uma boa moda de viola e as divertidas brigas com a esposa, Candinha.

Quando tudo parece resolvido entre os irmãos, surge o primo Tatá, que resolve morar no acampamento. Tatá tem uma mala cheia de novidades. Ele, juntamente com o amigo Geninho e o incrível professor Nelsinho, ajudam as crianças a desvendar os mistérios do Portal do Tempo.

Record – 20h e 9h
de 13 de agosto de 2001 a 19 de abril de 2002

criação de Helder Peixoto
escrita por Márcio Tavolari, Edison Braga e Armando Liguori
produzida pela Casa de Vídeo

CLÓVIS GONÇALVES – Júlio
SALETE FRACAROLLI – Estela
SILVIA MENABÓ – Joana
PAIXÃO – Landa
IVAN DE ALMEIDA – Benê
ARMANDO ALIGUORI – Zé Carlos
FÁBIO DI MARTINO – Caco
BAHIA – Curió
JU COLOMBO – Candinha
MARCIO RIBEIRO – Tatá (Luiz Otávio)
ROBSON BARBOSA – Geninho
MARCOS TEIXEIRA – Nelsinho
NORIVAL RIZZO – Vira-Lobos
LUAH GALVÃO – Zezé
NATÁLIA GARCIA – Léo
PATRÍCIA PIMENTA – Dolores
ROBÉRIO BRANDÃO – Josiel
VALÉRIA SÂNDALO – Odisséia
VERA KOWALSKA – Oriléia
WAGNER MACIEL – Dr. Davi
JOSÉ MOJICA MARINS – Zé do Caixão

Ideia

Produção independente da Casa de Vídeo, apresentada pela Record TV. A Casa de Vídeo cuidava da parte artística (realização dos episódios, contratação de elenco) e a Central de Produções ficava com a comercialização de publicidade e captação de recursos. À Record, coube a exibição.

Helder Peixoto, um dos sócios da Casa de Vídeo, preocupado com a falta de programas educativos na televisão para os filhos, que tinham entre 11 e 12 anos, teve a ideia da série. O objetivo era resgatar as brincadeiras e o espírito de aventura, tendo como cenário uma fazenda transformada em acampamento para crianças.

A Record foi a primeira emissora procurada pela Casa de Vídeo e interessou-se na hora.
“A ideia inicial era de um programa semanal, nós tínhamos pretensões pequenas. Mas a Record solicitou que fosse uma novela diária e aceitamos o desafio”, contou Peixoto.
A falta de experiência em teledramaturgia, para esses profissionais, foi uma vantagem.
“Fazemos institucionais e convenções, onde a criatividade tem de ser muito maior, para produzir impacto. Estamos conseguindo levar esse mesmo impacto para a novela. Temos uma mentalidade inovadora, não há nada parecido.”

Os atores escolhidos já trabalhavam com a Casa de Vídeo. Para formar os atores-mirins que faziam parte do elenco rotativo da novela, foi criado um teatro-escola, que funcionava no bairro Santana, em São Paulo.
“Nós queremos oferecer 30% das vagas para creches de crianças carentes e dar oportunidade a estas crianças de também se transformarem em atores-mirins”, explicou Peixoto.

Locações

As gravações foram feitas em Tatuí, Amparo e Brotas, no interior paulista. Por ser itinerante, o custo de cada capítulo era elevado, disse Claudionor Peixoto, produtor executivo do programa na época.
“Mas ainda não temos os números”, desconversou Peixoto. Somente a parceria com a Record tornou possível o projeto.

Exibição

A princípio, Acampamento Legal foi exibida em dois horários: às 20 horas e reapresentada às 9 horas do dia seguinte. A reprise foi extinta a partir de 12/10/2001. No começo de 2002, já em sua fase final, voltou para o horário das 9 horas e saiu do ar de noite.

Foram 180 capítulos e 36 histórias. Cada semana, uma aventura diferente era contada, ambientada em cenários diversos que podiam ser, inclusive, acampamentos reais.

Medida para suspender a exibição

Em outubro de 2001, o elenco e roteiristas deixaram de ser pagos. Os responsáveis pela Casa de Vídeo alegaram que a Central de Produções não havia conseguido captar recursos e foi feito um pedido para que o trabalho continuasse até a entrega dos 180 capítulos previstos em contrato. Um grupo composto pelos roteiristas Edison Braga e Márcio Tavolari e pelos atores Márcio Ribeiro e Luiz Carlos Bahia entrou com uma medida tutelar para suspender a exibição da produção. Também iniciaram uma ação para receber salários atrasados e outros direitos.

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