Sinopse

Horácio, o cabeça da família Severiano Valadares de Lima, fez um testamento milionário. Como herança, deixa um rico palacete, uma enorme fortuna, um mundo de mitos, ambição, paixões e as verdades de um conflito entre gerações. Estava em jogo também o nome da família, sua sobrevivência, seus caprichos, seus amores.

Essa herança modifica a vida de três mulheres, cada qual representante de uma faixa de idade: uma jovem – Catarina, uma mulher de meia-idade – Helena, e uma velhinha – Haydée.

Tupi – 19h
de 19 de novembro de 1973
a 29 de junho de 1974
184 capítulos

novela de Vicente Sesso
direção de Oswaldo Loureiro e Egberto Luiz
supervisão de Henrique Martins

Novela anterior no horário
Rosa dos Ventos

Novela posterior
A Barba Azul

NATHALIA TIMBERG – Haydée
NICETTE BRUNO – Helena
JOHN HERBERT – Hélio
GEÓRGIA GOMIDE – Heloísa
JOSÉ LEWGOY – Alonzo
GERALDO DEL REY – Fabiano Fleury
ARLETE MONTENEGRO – Márcia
FLÁVIO GALVÃO – Wálter
GLAUCE GRAIEB – Suzy
ÊNIO CARVALHO – Lúcio
SADI CABRAL – Pascoal
YOLANDA CARDOSO – Belinha
PEPITA RODRIGUES – Flávia
CÉLIA COUTINHO – Malu
ELIZABETH GASPER – Leilah
MARIA APARECIDA BAXTER – Honorina (Melissa Lamour)
ÍRIS BRUZZI – Renée de Gourmont
ELAINE CRISTINA – Marli
NELSON CARUSO – Fred / Luís
MARCELO PICCHI – Paulo
WÁLTER PRADO – Ênio
ELIZABETH HARTMANN – Beth
RILDO GONÇALVES – Renato
SILVIO FRANCISCO – Haroldo
ELEONOR BRUNO – Lisa
GENY PRADO – Lina
JACYRA SAMPAIO – Mainha
BÁRBARA BRUNO – Remy
LEONOR NAVARRO – Dona Bia
KITO JUNQUEIRA – Dr. Cardoso
BENEDITO CORSI – Tatá
CRISTINA MULLINS – Ziza
KLEBER AFONSO – Pierre
FREDY KLEEMAN – Januário
GRAÇA MELLO – Leandro
XISTO GUZZI – Agripino Tancredo
ARNALDO WEISS – Alfredo
JACK MILITELLO – Tamanco
MÁRIO ALIMARI – Dr. Napoleão
CAZARRÉ – Dr. Evandro
BENJAMIN CATTAN – Dr. Guerreiro
RÚBENS MORAL – Santeiro
JOSÉ PARISI JR. – Luisinho
SILVIA LEBLON – Júlia
AÍDA MAR – Dona Aída
EDSON RABELO – Edson
ZÉLUÍS PINHO – Julião
PAULO VILA – Paulo
CRISTINA MARTINEZ – Lu
MARIA DO ROCIO
RENATO RESTIER
IVAN LIMA
JOÃO ACAIABE
RICARDINA RODRIGUES
TAUMATURGO FERREIRA

e
PROCÓPIO FERREIRA – Dr. Horácio Severiano Valadares de Lima
BETE MENDES – Cathy (Catarina)
PAULO GOULART – operário
OSWALDO LOUREIRO – garçom
LEONOR LAMBERTINI – diretora do colégio
JUSSARA FREIRE

Altos e baixos

Chamada da novela: “O charme discreto das gerações em conflito…”

Uma novela com altos e baixos, que começou com forte tom de comédia, e, na procura do sucesso, sofreu muitas modificações em seu roteiro e elenco.

Saída de atriz e diretor

Quando fluía normalmente, a personagem de Bete Mendes (uma das protagonistas) desapareceu porque a atriz sofreu um acidente. Enquanto estava fora da novela, recuperando-se, Bete foi contratada pela Globo e não voltou mais à Tupi.

Porém, a atriz acabou aparecendo no último capítulo de As Divinas… e Maravilhosas: para dar um final para sua personagem, Catarina, a direção da novela providenciou imagens de capítulos anteriores, em que ela aparecia em cenas românticas com seu par, Lúcio, vivido pelo ator Ênio Carvalho.

O desaparecimento de Bete na novela se justificou porque sua personagem amava o operário Lúcio e a tia Haydée (Nathália Timberg) era contra o namoro – e o testamento de Horácio (Procópio Ferreira) a proibia de tal romance. Assim a tia e o advogado Fleury (Geraldo Del Rey) a mandaram para um colégio interno. Surgiu então sua mãe, Renée (Íris Bruzzi), que vivia na França, para travar uma luta com a tia em favor da herança de Catarina – e de quebra, Renée se apaixonou por Hélio (John Herbert) para formar assim um triângulo amoroso com Helena (Nicette Bruno).

A saída de Bete Mendes também fez a produção trocar de abertura, uma vez que a atriz aparecia entre as imagens da abertura original.

O diretor da novela, Oswaldo Loureiro, também foi contratado pela Globo e deixou a produção. Egberto Luiz o substituiu.

Elenco

Nicette Bruno, John Herbert, Maria Aparecida Baxter, Yolanda Cardoso e Nathália Timberg compensaram os deslizes da história.

Procópio Ferreira, em sua participação na novela, usou ponto eletrônico, pois já não conseguia mais decorar o texto, habituado assim também no teatro. (*)

Usando uma pesada maquiagem, Nathália Timberg interpretou Tia Haydée, uma mulher bem mais velha que ela.

Primeira novela dos atores Kito Junqueira, Taumaturgo Ferreira e Wálter Prado.

Título e abertura

O título da novela era uma alusão à canção “Divino Maravilhoso”, de Caetano Veloso e Gilberto Gil, gravada por Gal Costa em 1969, nome que já havia sido usado para o programa apresentado por Caetano e Gil na TV Tupi, em 1968.

Em tom de deboche, a abertura terminava com os seguintes dizeres: “Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é puro milagre!”

O tema de abertura de As Divinas… e Maravilhosas, a música instrumental “Love’s Theme”, já fazia parte, na época, da trilha internacional da novela Os Ossos do Barão, da Globo, porém em sua gravação original, com Barry White. Em As Divinas… e Maravilhosas, a gravação era do brasileiro John Barry-Moore.
Em 2003, a música foi novamente tema de abertura de novela: Celebridade, na Globo.

(*) “De Noite Tem… Um Show de Teledramaturgia na TV Pioneira”, Mauro Gianfrancesco e Eurico Neiva.

01. LOVE’S THEME – John Barry-Moore (tema de abertura)
02. MY LADY – Jorge Ben (tema de Helena)
03. NEVER FOR ME – Millionaires (tema de Heloísa)
04. DONZELA – Nara Leão (tema de Catarina)
05. SMOKE GETS IN YOUR EYES – The Platters (tema de Haydée)
06. TEMA DE CATHY – César Mariano (tema de Catarina)
07. HEY GIRL – Paul Anka (tema de Wálter e Marli)
08. DIVINA CINCOENTONA – Juca Chaves (tema de Haydée)
09. DAYDREAM – David Cassidy (tema de Suzy)
10. LET ME IN – The Osmonds (tema de Lúcio)
11. SWEET CATHY – Mr. Charlie (tema de Catarina)
12. MÚSICA NO AR – Tim Maia (tema de Márcia)

Sonoplastia: Laurino Salvador
Coordenação de produção: Cayon Gadia
Direção de produção: Paulo de Tarso

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