Sinopse

Amílcar Salém é um sexagenário bem-humorado, proprietário de um complexo farmacêutico e um dos líderes do setor de fertilizantes. Seu hobby é criar animais – cavalos de raça, matrizes de gado para corte e leiteiro, além de gado suíno – enquanto sonha com a criação de raças puras. Nesse sonho estão incluídos os cavalos de corridas, tratados por ele, no seu haras, com extremo carinho. Ele envia uma de suas éguas para os Estados Unidos, onde é coberta, trazendo na barriga o futuro campeão.

A inseminação artificial é um segredo que Amílcar guarda até morrer, em um desastre de automóvel. Seu filho mais velho, Jorge, toma posse da fortuna e passa a dirigir os negócios da família. Jorge está se separando da mulher, Alexandra Cardoso, e o casal tem um filho, o garoto Flávio. A morte de Amílcar abala a todos, principalmente a seu neto, que era muito ligado a ele. Flávio é o dono de Panambi – “borboleta azul” em tupi-guarani -, o potro concebido nos Estados Unidos por inseminação artificial.

Com seu pequeno animal, Flávio se entende melhor que com os adultos, inclusive seus pais. Disputado pela família do pai e da mãe – os Salém e os Cardoso – o menino acaba distanciando-se das duas. Solicitado, adulado, mas jamais amado, Flávio vive solitário. Por isso faz de Panambi uma compensação à sua falta de afeto. Fora da briga entre as duas famílias, Flávio se comporta com apatia, conversando apenas com Mathias, o caseiro do haras.

Bandeirantes – 18h30
de 6 de dezembro de 1982
a 6 de maio de 1983

novela de Jaime Camargo
escrita por Jaime Camargo, Marcos Caruso e Lafayette Galvão
direção de Álvaro Fugulin e Sérgio Galvão
direção geral de Henrique Martins
supervisão de Roberto Talma

Novela anterior no horário
Os Imigrantes

RUBENS DE FALCO – Jorge Salém
MARIA ESTELA – Alexandra Cardoso
KITO JUNQUEIRA – Amadeu
ELAINE CRISTINA – Catarina
CLEYDE YÁCONIS – Helena
LUÍS CARLOS ARUTIN – Orlando
MYRIAN PÉRSIA – Emília
OTHON BASTOS – Vitor
ELIANE GIARDINI – Cris
CÉLIA HELENA – Esther
LUIZ CARLOS DE MORAES – Francesco
CLÁUDIA ALENCAR – Berenice
FÚLVIO STEFANINI – Charles Spencer
MÁRCIA MARIA – Dora
JOHN HERBERT – Nóbrega
CARMEM SILVA – Joana
FLÁVIO GUARNIERI – Rúbens
DÉBORA SEABRA – Manuela
PAULO CÉSAR GRANDE – Laerte
ABRAHÃO FARC – Mathias
ARTHUR LEIVAS – Ary
JOSELITA ALVARENGA – Vilma
ANTÔNIO FONZAR – Ricardo
MATHEUS CARRIÉRI – Edson
CISSA MANZANO – Mariana
ADY SALGADO
ELEONORA PRADO
LIA NASCIMENTO
FLÁVIA CRISTINA RODRIGUES
WANDERLEY DE BARROS
LUIZ ANTÔNIO PIVA – Dr. Moreira
SÔNIA OITICICA – Sônia
ZAIRA BUENO – Beatriz
IVANA BONIFÁCIO – Belinha
SOLANGE COUTO – Suely
FLÁVIO DIAS – Chico

o menino ALEXANDRE RAYMUNDO – Flávio Cardoso Salém

e
JOSÉ LEWGOY – Amílcar Salém

Inspirações

O autor Jaime Camargo afirmou em entrevista que reproduziu muita coisa de sua vida – o perfil de alguns tios, velhas tias viúvas com filhos, os próprios avós – nessa história que ele definiu como de “muita emoção e muito humor.”

Panambi, o cavalinho da novela, era o mesmo nome do cavalo que o autor teve em sua infância em Rio Claro, no interior paulista. (Jornal do Brasil, 05/12/1982, TV Pesquisa PUC-Rio)

Dificuldades

A temática, utilizando cavalos de corrida, e o entrecho que focalizava o Jockey Clube de São Paulo, não puderam ser desenvolvidos a contento ante as dificuldades da produção em utilizar os puros-sangues na novela.

No decorrer da trama, o autor foi substituído, primeiro por Marcos Caruso e depois por Lafayette Galvão, que concluiu os trabalhos. (“Novela, a Obra Aberta e Seus Problemas”, Fábio Costa)

Reprise

Reprisada de 02/12/1991 a 15/05/1992, em 114 capítulos, de 2ª a 6ª feira, às 10h50.

E mais

Não confundir esta Campeão com outra novela, O Campeão, também produzida pela TV Bandeirantes, em 1996. Uma trama nada tem a ver com a outra. O campeão da primeira é um cavalo, o da segunda é um time de futebol.

Trilha sonora nacional

01. MESMO QUE SEJA EU – Erasmo Carlos (tema de abertura)
02. BLOCO DO PRAZER – Gal Costa
03. FLOR DOS TRÓPICOS – Emílio Santiago
04. CORRENTEZA – Marcos Sabino (tema de Flávio e Panambi)
05. SISTEMA – Ângela Rô Rô
06. BARRADOS NO BAILE – Eduardo Dussek
07. ASA MORENA – Zizi Possi
08. O HOMEM DOS 40 – João Nogueira
09. ESTADO DE GRAÇA – Roupa Nova
10. LUZ DO SOL – Nara Leão
11. PONTE DA VIDA – José Renato
12. PRAZER DE VIVER – Paulinho Boca-de-Cantor

Sonoplastia: Salathiel Coelho

Trilha sonora internacional

01. BLUE EYES – Elton John
02. THE OLD FASHIONED WAY – George Burns
03. FOLLOW ME – Demis
04. HIP HAP HOP – Spargo
05. I LOVE YOU – Blue Gene
06. PRIVATE INVESTIGATIONS – Dire Straits
07. ABRACADABRA – Steve Miller Band
08. CITY GIRLS – J.J. Cale
09. A WOMAN’S TOUCH – Tom Jones
10. (BEWARE) BOYFRIEND – Mari Wilson
11. DO SOMETHING – Goodie
12. I’M AGAIN – Connie Francis

Seleção de repertório: Cidinho Cambalhota e equipe da Rede Bandeirantes
Coordenação geral: Carlos Celles

Tema de abertura: MESMO QUE SEJA EU – Erasmo Carlos

Eu sei que você fez os seus castelos
E sonhou ser salva do dragão
Desilusão, meu bem
Quando acordou estava sem ninguém

Sozinha no silêncio do seu quarto
Procura a espada do seu salvador
E no sonho se desespera
Jamais vai poder livrar você da fera
Da solidão

Com a força do meu canto
Esquento seu quarto pra secar seu pranto
Aumenta o rádio
Me dê a mão

Filosofia é poesia que dizia minha avó
Antes mal acompanhada do que só
Você precisa é de um homem pra chamar de seu
Mesmo que esse homem seja eu

Eu…
Um homem pra chamar de seu
Mesmo que seja eu…

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