Sinopse

Penélope, frequenta um psicanalista narrando seus problemas domésticos e conjugais. As histórias, das cômicas às dramáticas, acontecem durante as sessões, em flashback.

Tupi – 20h50
de abril de 1969 a abril de 1970

série escrita por Sérgio Jockyman
direção de Antônio Abujamra e John Herbert

EVA WILMA – Penélope
JOHN HERBERT
RILDO GONÇALVES
ANTÔNIO LEITE – psicanalista

Casal doçura

Série diária da TV Tupi que ia ao ar às 20h50, logo após a novela das oito, com 20 minutos de duração.

Novamente a dupla Eva Wilma e John Herbert, que já havia estrelado as séries Alô, Doçura! (de 1953 a 1964) e A de Amor (1967). Tentativa da Tupi de trazer de volta o casal de atores ao formato consagrado no Alô, Doçura!.

Visão machista

Eva Wilma narrou em seu biografia “Eva Wilma, Arte e Vida” (escrita por Edla van Steen):
“A ideia era excelente. Penélope (eu) conversava com o psicanalista e contava seus problemas conjugais. Ela, sempre a heroína, vítima do marido opressor. Em cortes simultâneos, a mesma realidade, mas do ponto de vista do marido – ele, o herói. Estávamos em plena década de liberação da mulher e a visão machista do texto era engraçada. Os primeiros programas tinham cerca de 20 minutos e iam ao ar uma vez por semana.

Antônio Abujamra dirigia e Rildo Gonçalves fazia o marido. O psicanalista aparecia pouco, de costas. Alguns meses depois, John passou para a direção e, mais tarde, interpretou o marido. Gravávamos de quatro a cinco programas numa noite. Fazíamos tudo: direção, interpretação, figurinos e até um pouco de produção. Eu levava os figurinos em meu carro, escolhendo roupas de meu próprio guarda-roupa. (…) Era cansativo, mas divertido!”

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