Sinopse

De passagem pela cidadezinha praiana onde sua família tem negócios, Marcos conhece e se apaixona pela doce Ruth, filha de pescadores. Porém, acaba envolvido por Raquel, a irmã gêmea dela, que lhe rouba o namorado. As irmãs são idênticas fisicamente, mas de personalidades opostas. Enquanto Ruth ama Marcos, Raquel ambiciona sua fortuna e mantem um caso amoroso com Wanderley, um mau-caráter.

O único que percebe as reais intenções de Raquel é Tonho da Lua, um rapaz com problemas mentais, famoso por esculpir mulheres nas areias da praia. Tonho é protegido de Ruth, mas sofre com a perseguição e maldades de Raquel. Para atingir seus objetivos, Raquel terá de enfrentar o ardiloso Virgílio Assunção, pai de Marcos, que não aceita o namoro do filho com a caiçara – como ele pejorativamente a chama.

Virgílio, um homem inescrupuloso, é o vice-prefeito e dono do maior hotel da região. Seu sonho é fazer da cidade um centro turístico. Porém, tem de lidar com o prefeito, o ambientalista Breno, seu cunhado, que proíbe banhos de mar ante a poluição perigosa. A população fica dividida. Para desmoralizar Breno, Virgílio manda colocar espantalhos nas praias, simbolizando o prefeito que assusta os turistas.

Virgílio ainda enfrenta problemas dentro de sua casa. Malu, a filha rebelde, o culpa pela morte do noivo e vive a provocá-lo em uma guerra declarada. Até que ela conhece o vaqueiro Alaor, um homem rústico, e muda temporariamente o seu alvo. Alaor tenta a todo custo domar as impetuosidades de Malu, o que faz nascer uma paixão marcada por altos e baixos por causa do temperamento explosivo dos dois.

Enquanto isso, Ruth sofre calada com o casamento da irmã Raquel, mesmo sabendo que ela está com Marcos apenas por interesse. A história tem uma reviravolta quando Raquel é dada como morta em um acidente no mar e Ruth assume a sua identidade para ficar ao lado do homem que ama. Porém, Raquel não morreu e planeja a sua volta e a vingança contra a irmã que lhe roubou a vida e o marido.

Globo – 18h
de 1º de fevereiro a 25 de setembro de 1993
201 capítulos escritos, 203 exibidos

novela de Ivani Ribeiro
colaboração de Solange Castro Neves
direção de Wolf Maya, Carlos Magalhães e Ignácio Coqueiro
direção geral de Wolf Maya

Novela anterior no horário
Despedida de Solteiro

Novela posterior
Sonho Meu

GLÓRIA PIRES – Ruth / Raquel
GUILHERME FONTES – Marcos
MARCOS FROTA – Tonho da Lua
RAUL CORTEZ – Virgílio Assunção
SUSANA VIEIRA – Clarita
VIVIANNE PASMANTER – Malu
HUMBERTO MARTINS – Alaor
SEBASTIÃO VASCONCELOS – Floriano
LAURA CARDOSO – Isaura
PAULO BETTI – Wanderley
PAULO GOULART – Donato
ANDRÉA BELTRÃO – Tônia
DANIEL DANTAS – Breno
ADRIANO REYS – Sampaio
THAÍS DE CAMPOS – Arlete
HENRI PAGNONCELLI – César
NICETTE BRUNO – Juju (Julieta Sampaio)
JONAS BLOCH – Alemão (Wálter Hartmann)
ISADORA RIBEIRO – Vera
EVANDRO MESQUITA – Joel
OSCAR MAGRINI – Vitor
EDWIN LUISI – Dr. Munhoz
IRVING SÃO PAULO – Zé Luís
ALEXANDRA MARZO – Carola
KARINA PEREZ – Andréia
GIOVANNA GOLD – Alzira
EDUARDO MOSCOVIS – Tito
GABRIELA ALVES – Glorinha
CARLOS ZARA – Zé Pedro
ELOÍSA MAFALDA – Manuela
ALÉXIA DESCHAMPS – Maria Helena
STEPAN NERCESSIAN – Delegado Rodrigo
RICARDO BLAT – Marujo
JOEL BARCELOS – Chico Belo
LU MENDONÇA – Do Carmo
ANTÔNIO POMPEO – Servílio
DENISE MILFONT – Vilma
SERAFIM GONZALEZ – Garnizé
SUELY FRANCO – Celina
CIBELE LARRAMA – Luzia
MARCO MIRANDA – Duarte
MOACYR DERIQUÉM – Deputado Jacomini
JOÃO CARLOS BARROSO – Damião
MARCELO MANSFIELD – Santiago
MAURÍCIO FERRAZA – Vasco
TOI BRESSANE – Rosendo
CHICO TENREIRO – Mathias
LUCIANO VIANNA – Tavinho
THEREZA CASTRO – Cida
CARMEN MELLO – Diva
SÔNIA DE PAULA – Lurdes
KLEBER DRABLE – Padre João

o menino FABRÍCIO BITTAR – Reginho

e
ADELAIDE PALETTE (ADELAIDE CONCEIÇÃO) – moradora de Pontal D’Areia
ANDRÉ LUÍS KLEVENHUSEN – Tonho da Lua (criança, em flashback)
ÂNGELA TORNATORE – Berenice (uma das empregadas de Juju)
ARMINDHA FREIRE – Dalva (secretária de Breno na prefeitura)
ASA BRANCA (locutor de rodeios) como ele mesmo, membro do júri da competição de esculturas na areia
BIA E BRANCA FERES – Ruth e Raquel crianças, na foto do porta-retratos, com Isaura
CARLOS MAGALHÃES – João Daniel (diretor do circo onde Tonho da Lua vai trabalhar, no final)
CHITÃOZINHO E XORORÓ como eles mesmos, membros do júri da competição de esculturas na areia
CLÁUDIA BORIONI – Luzinete (empregada de Malu dispensada por Alaor)
CLÁUDIO AYRES DA MOTTA – pai de Tonho da Lua, em flashback
CLÁUDIO BOECKEL – o espantalho nos devaneios de Virgílio
CLÁUDIO CAVALCANTI – Dr. Murilo (promotor no julgamento de Ruth disfarçada de Raquel)
CLAUDIONEY PENEDO – policial na delegacia de Pontal D´Areia
CLEMENTE VISCAÍNO
CLEYDE BLOTA – Hilda
DARY REIS – Bastião (cúmplice de Donato no sequestro de Reginho e Tito)
DAYSE TENÓRIO – Alice (governanta na casa dos Assunção, nos primeiros capítulos)
DOUTORES DA ALEGRIA como eles mesmos, no hospital infantil inaugurado por Sampaio e Arlete
EASY RIDER como eles mesmos, assessorados por Malu na gravação de um clipe
ELISKA ALTMAN – Krika (da turma de Malu)
ELVIRA HELENA – empregada contratada por Malu, abandona o emprego quando Alaor diz que ela precisará cuidar de cinco crianças
ELY REIS – enfermeiro no hospital, quando Alaor sofre um acidente de carro
ÊNIO SANTOS – Joaquim (escrivão na delegacia)
FELIPE CARONE – Comendador Jacomini (irmão do Deputado Jacomini, como ele, corteja Juju)
FERNANDA LOBO – hóspede da pousada em Pontal D’Areia
FERNANDO JOSÉ – Benvenutti (detetive contratado por Virgílio para seguir Raquel)
FRANCISCO DANTAS – padre que celebra o casamento de Raquel e Marcos
GERMANO FILHO – Ataliba (dono da mercearia, vítima das águas contaminadas)
GILDA NERY – Nair (empregada de César)
GRANDE CIRCO POPULAR DO BRASIL promovendo um espetáculo para a arrecadação de agasalhos
GRAZIELA DI LAURENTIS – dublê de Glória Pires nas cenas em que as gêmeas contracenam
IGNÁCIO COQUEIRO – Gilberto (namorado de Malu que suicidou-se, na foto no porta-retratos)
INGRID GUIMARÃES – Jurema (empregada de Malu dispensada por Alaor)
ISABEL (jogadora de vôlei) como ela mesma, membro do júri da competição de esculturas na areia
IVAN SENNA – médico que revela a Alaor que Malu está grávida
JORGE CHERQUES – juiz na audiência do divórcio de Marcos e Raquel / Abílio (namorado de Juju no final)
LAFAYETTE GALVÃO – médico no hospital onde Tonho da Lua é internado
LANA FRANCIS – empregada de Isaura na casa azul dada por Raquel
LEONARDO MIRANDA – Jota (da turma de Malu)
LIANE MAYA – uma das cantoras que entregam as revistas na festa de aniversário de Virgílio, a pedido de Malu
LÍVIA RAMOS
LUCIANO RABELO – Duda (da turma de Malu)
LUIZ SANTIAGO
MANOEL ELIZIÁRIO – compra uma passagem de ônibus para Tonho, quando ele foge do hospital
MARA MANZAN – Joana (empregada dos Assunção)
MARCUS VINÍCIUS – policial
MIGUEL ROSEMBERG – França (acionista da corretora que tira Virgílio da presidência)
MOACIR PRINNA – entre os convidados na festa de aniversário de Clarita em Pontal D’Areia
NATHALIA TIMBERG – juíza no julgamento de Ruth disfarçada de Raquel
ORION XIMENES – taxista, entrega a Virgílio a echarpe que Ruth esqueceu em seu carro
PASCHOAL VILLABOIM – Firmino (carcereiro que Donato paga para soltá-lo da cadeia)
PAULO BARBOSA (PAULÃO) – Júlio (enfermeiro no hospital onde Tonho da Lua é internado)
PAULO GRACINDO – padre que celebra o casamento de Carola e Zé Luís
PAULO NIGRI – um dos advogados no julgamento de Ruth disfarçada de Raquel
RAUL GAZOLLA como ele mesmo, em cena do musical Splish Splash, prestigiado por Ruth, Marcos, Arlete e Sampaio
RENATO RABELLO – editor da revista para a qual Malu posa nua
RICARDO PAVÃO – Candinho (massagista de Juju)
ROBERTO MORAES – policial na delegacia de Pontal D´Areia
RONALDO TASSO – Ígor (da turma de Malu)
RONEY VILELA – Carijó (pescador)
SHEILA MATTOS – uma das cantoras que entregam as revistas na festa de aniversário de Virgílio, a pedido de Malu
SHIMONN NAHMIAS – motorista do ônibus que quebra na estrada e Marcos dá carona a Ruth
SUZANA ABRANCHES – Mariah (da turma de Malu)
TOTIA MEIRELLES – Sônia (secretária de Sampaio)
VINÍCIUS MARQUES – Daniel, depois chamado de Camargo (funcionário do escritório de Virgílio)
WALNEY COSTA – namorado rico de Raquel, no final
WOLF MAYA – Dr. Otacílio Galvão (advogado de defesa de Ruth disfarçada de Raquel)
Odete (secretária de Virgílio)
Olga (empregada na casa de Juju)
Regina (confidente telefônica de Juju)

– núcleo das gêmeas RUTH e RAQUEL (Glória Pires). Ruth, professora, moça simples, reservada, de bom caráter, altruísta e ajuizada, vive para ver o grande amor de sua vida feliz, mesmo que não seja ao seu lado. O contrário de Raquel, ambiciosa, vaidosa, carreirista e ardilosa, que rouba o namorado da irmã para se dar bem na vida. As duas são vítimas de um acidente no mar no qual Raquel desaparece e Ruth é encontrada inconsciente. Ruth assume a identidade da irmã, enquanto Raquel, que sobreviveu e está escondida, planeja um retorno para desmascarar Ruth que tomou o seu lugar ao lado do marido:
os pais: FLORIANO (Sebastião Vasconcelos), pescador bom caráter, um tanto rude, mas de bom coração. Tem uma forte ligação com Ruth e vive criticando as atitudes de Raquel,
e ISAURA (Laura Cardoso), possui maior afinidade com Raquel, a quem sempre está incentivando e defendendo. A única que sabe que Raquel não morreu
o amante de Raquel, WANDERLEY (Paulo Betti), um mau-caráter, cúmplice em suas armações. Acaba assassinado
o DELEGADO RODRIGO (Stepan Nercessian), corteja Ruth. Investiga o assassinato de Wanderley.

– núcleo de MARCOS (Guilherme Fontes), rapaz rico e de boa formação. Apaixona-se por Ruth mas, envolvido e seduzido por Raquel, casa-se com ela e fica preso a essa relação:
os pais: VIRGÍLIO ASSUNÇÃO (Raul Cortez), empresário inescrupuloso e ganancioso, vice-prefeito da cidadezinha litorânea de Pontal D´Areia, onde mora a família das gêmeas. É dono do maior hotel da região e ambiciona a prefeitura para expandir os seus negócios. Odeia Raquel e sempre foi contra o casamento do filho,
e CLARITA (Susana Vieira), mulher pacífica, cordata e justa. Mantém-se presa ao casamento fracassado e acata os desmandos do marido autoritário. Aos poucos vai se libertar do jugo de Virgílio
a irmã MALU (Vivianne Pasmanter), garota rebelde, impulsiva e de temperamento esquentado. Acusa o pai pela morte do namorado e por isso vive para atormentá-lo
a prima ARLETE (Thais de Campos), sobrinha de Virgílio, amiga de Ruth. Mulher doce e generosa
o motorista DUARTE (Marco Miranda), pau-mandado de Virgílio
a governanta DIVA (Carmen Mello) e a empregada LURDES (Sônia de Paula)
os funcionários do hotel de Virgílio: SANTIAGO (Marcelo Mansfield), ROSENDO (Toi Bressane) e VASCO (Maurício Ferraza), que morre de medo do patrão.

– núcleo de TONHO DA LUA (Marcos Frota), deficiente mental conhecido por esculpir mulheres nas areias da praia. Seus problemas foram agravados depois de presenciar a morte do pai, quando era criança. Também órfão de mãe, sonha em lembrar do rosto do pai, que tenta esculpir. De alma e atitudes infantis, tem uma paixão platônica por Ruth. É alvo constante da implicância e maldades de Raquel:
a irmã GLORINHA (Gabriela Alves), moça bondosa que tenta proteger o irmão e ele a ela
o padrasto DONATO (Paulo Goulart), um mau-caráter. Dono dos barcos de pesca da região, faz de tudo para que os pescadores dependam dele. Odeia Tonho por este saber que foi ele quem matou seu pai. Mas Tonho não consegue se lembrar pelo trauma que sofreu. Sente atração pela enteada e deseja desposá-la
a empregada ALZIRA (Giovanna Gold), apaixonada por Tonho, sente ciúmes de Ruth. É uma moça simplória e sem instrução que faz tudo por ele.

– núcleo de ALAOR (Humberto Martins), peão na fazenda de Virgílio. No princípio, amava Ruth, mas, ao perder as esperanças, e, envolvendo-se com Malu em uma relação tempestuosa, descobre-se apaixonado pela filha do patrão. Só que os dois brigam feito cão e gato, apesar de se amarem:
a irmã CELINA (Suely Franco), apaziguadora, tenta arrefecer os ânimos entre ele e Malu
a empregada na fazenda de Virgílio, LUZIA (Cibele Larrama), que ama Alaor desde criança e não perde as esperanças de casar-se com ele.

– núcleo de BRENO (Daniel Dantas), prefeito de Pontal D´Areia. Irmão de Clarita, é alvo das intrigas do cunhado Virgílio, o vice-prefeito. Breno interdita os banhos de mar nas praias que estão poluídas, provocando a ira de Virgílio, que lucra com o turismo local. Anonimamente, Virgílio instiga a população contra Breno e manda colocar espantalhos nas praias, simbolizando o prefeito que espanta os turistas:
a bela mulher VERA (Isadora Ribeiro), sofre com seu ciúme doentio. É chantageada por Virgílio quando este descobre seu passado como dançarina de cabaré e ameaça revelar seu segredo para o marido
a falsa amiga de Vera, MARIA HELENA (Alexia Dechamps), com quem Breno vive implicando por causa de seu jeito liberal. Alia-se a Virgílio contra Breno
o funcionário na prefeitura, DAMIÃO (João Carlos Barroso), seu aliado
e empregada CIDA (Thereza Castro), torce pela paz entre os patrões.

– núcleo de TÔNIA (Andréa Beltrão), comerciante local, aliada de Breno. Objeto de desejo de Virgílio que vive assediando-a, por isso ela o odeia. Moça sem papas na língua, esfuziante e de temperamento forte:
o pai ZÉ PEDRO (Carlos Zara), homem simplório que se deixa influenciar por Virgílio
o irmão pequeno REGINHO (Fabrício Bittar), que, ao longo da trama, morre vítima das águas poluídas
a amiga MANUELA (Eloísa Mafalda), mulher despachada e alegre, é amiga de Zé Pedro, já que os dois possuem barracas na praia, mas faz um contraponto com o temperamento dele, que é um sujeito sisudo. Vivem discutindo porque ela é a favor do prefeito e Zé Pedro é contra
o namorado no início JOEL (Evandro Mesquita) com quem mantinha uma relação tumultuada por causa dos ciúmes de ambos. Aliado de Virgílio contra Breno, o que também causava conflito no namoro. Ao ficar sabendo que o primo, dono do restaurante que administra, está a caminho, some de Pontal D´Areia sem deixar vestígio, já que devia para ele
o primo de Joel, VITOR (Oscar Magrini), foi o primeiro namorado de Tônia e a trata como se ela fosse uma criança. Mas os dois, apesar dos desentendimentos, voltam a ficar juntos
o médico DR. MUNHOZ (Edwin Luisi), apaixonado por Tônia, luta com ela e Breno contra Virgílio
o dono de imobiliária MATHIAS (Chico Tenreiro), critica Breno porque se sente prejudicado pela interdição das praias
o pároco de Pontal D´Areia PADRE JOÃO (Kleber Drable).

– núcleo de SAMPAIO (Adriano Reys), sócio de Virgílio, mas, ao contrário dele, é um homem calmo, justo e honesto. Mantém um casamento infeliz com a mulher e uma paixão por Arlete:
a esposa JUJU (Nicette Bruno), mulher fútil, vaidosa, fofoqueira e deslumbrada. Detesta ser chamada por seu nome, JULIETA. Trata o marido com desdém e acha que ele é doente e tem pouco tempo de vida, o que não é verdade. Sampaio se diverte com isso, enquanto ela tenta arrumar possíveis substitutos para o marido, para depois que ele morrer
as filhas: a ambiciosa ANDRÉIA (Karina Perez), ex-namorada de Marcos que não mede esforços para reconquistá-lo, sendo aliada de Virgílio contra Raquel,
e CAROLA (Alexandra Marzo), moça romântica e meiga
o pretendente de Juju, DEPUTADO JACOMINI (Moacyr Deriquém)
a secretária SÔNIA (Totia Meirelles).

– núcleo de CÉSAR (Henri Pagnoncelli), namorado de Arlete, amigo de Virgílio. De caráter duvidoso, esconde de todos que no passado engravidou Ruth e a fez abortar:
o irmão ZÉ LUÍS (Irving São Paulo), jovem médico que se envolve com Carola. Fora um antigo namorado de Vera e conhece o seu passado. Tem em César o seu maior ídolo e exemplo. Quando Raquel lhe conta que César engravidou Ruth e ela perdeu o bebê, Zé Luís afasta-se do irmão, repudiando-o. Para vingar-se, César força um acidente de carro que vitima Raquel.

– núcleo dos pescadores:
o amigo dos pescadores, WÁLTER, o ALEMÃO (Jonas Bloch), dono de um bar na praia. Fora um antigo namorado de Clarita. Após se reencontrarem, lutam para ficar juntos, provocando o fim definitivo do casamento dela e a ira de Virgílio
MARUJO (Ricardo Blat), pescador aposentado que perdeu um braço ao ser atacado por um tubarão. De caráter duvidoso, auxilia Donato em suas falcatruas
o jovem TITO (Eduardo Moscovis), namorado de Glorinha. Odeia Donato por ele explorar os pescadores e por ele ser uma ameaça constante a Glorinha
os pais de Tito, CHICO BELO (Joel Barcelos), pescador mulherengo, e DO CARMO (Lu Mendonça), que acaba por se separar do marido
SERVÍLIO (Antônio Pompeo), que tem ciúme da bela mulher, VILMA (Denise Milfont), que, por sua vez, tem um caso com Wanderley. Após ser humilhada pelo amante, Wilma o mata
GARNIZÉ (Serafim Gonzales).

– núcleo da turma de Malu, um bando de jovens desocupados que a acompanha em suas festas e bagunças. São considerados delinquentes por Virgílio:
TAVINHO (Luciano Vianna), fotógrafo, ÍGOR (Ronaldo Tasso), MARIAH (Suzana Abranches), DUDA (Luciano Rabelo), JOTA (Leonardo Miranda) e KRIKA (Eliska Altman).

Produção vitoriosa

Remake de um dos maiores sucessos de Ivani Ribeiro vinte anos depois. Uma produção vitoriosa sob todos os aspectos. Trama envolvente, personagens cativantes, elenco bem escalado e a direção competente de Wolf Maya.

A aceitação de Mulheres de Areia pelo público foi tanta que a novela registrou uma média final de audiência de 50 pontos no Ibope da Grande São Paulo, um fenômeno para a época. Dava mais audiência que a novela das sete contemporânea, O Mapa da Mina. Cogitou-se inclusive a transferência de horário das 18 para as 19 horas, já que O Mapa da Mina passou por vários problemas de produção. A ideia foi abandonada.

Remake adiado

Para escrever Mulheres de Areia, Ivani Ribeiro baseou-se em uma antiga radionovela de sua autoria, As Noivas Morrem no Mar, de 1965, com a atriz Maria Fernanda emprestando a voz (afinal era rádio). A radionovela, por sua vez, foi inspirada no filme Uma Vida Roubada (Stolen Life, 1946, de Curtis Bernhardt, com Bette Davis nos papeis das gêmeas), que trazia praticamente a mesma história até o ponto em que acontece o acidente no mar e a irmã sobrevivente ocupa a vida da falecida. Para render uma novela de televisão, Ivani deu continuidade à trama com um gancho irresistível: uma das gêmeas não morreu e prepara uma vingança contra a irmã que tomou seu lugar – ou, que lhe roubou a vida, como sugere o título do filme original.

A primeira versão da novela, produzida pela TV Tupi entre 1973 e 1974, consagrou ante o grande público a atriz Eva Wilma, que interpretou as gêmeas, assim como Gianfrancesco Guarnieri, que fez muito sucesso com o seu Tonho da Lua.

A ideia de regravar Mulheres de Areia surgiu em 1990, porém o projeto foi arquivado e retomado pouco tempo depois. Cláudia Abreu foi cogitada para viver as gêmeas, mas chegou-se a um consenso de que deveria ser Glória Pires. O nascimento da segunda filha de Glória (Antônia) ainda adiou a produção em quase um ano: a novela deveria substituir Felicidade, em junho de 1992. Em seu lugar foi produzida Despedida de Solteiro para que só depois Mulheres de Areia pudesse estrear.
A cidade cenográfica de Mulheres de Areia estava praticamente pronta quando a novela foi protelada e Walther Negrão, autor de Despedida de Solteiro, teve que criar sua novela em cima das plantas da cidade de Mulheres de Areia.

Em matéria do jornal Folha de São Paulo (de 01/02/1993), Ivani Ribeiro explicou as diferenças entre as gêmeas protagonistas das duas versões da novela (1973 e 1993), já que, na TV Tupi, Ruth era boa e passiva demais, enquanto Raquel era extremamente má:
“Abandonei o maniqueísmo dos contos de fadas e humanizei as gêmeas. Hoje, o público já não acredita em personagens inteiramente bons ou ruins.”
Isso ficou claro nas cenas em que as gêmeas trocam bofetões. Ruth já revidava as provocações da irmã cruel: “Há duas décadas, o máximo que faria era chorar no quarto”, disse a autora.
Na novela da Globo, o lado positivo de Raquel se manifestou principalmente na relação com a mãe, Isaura (Laura Cardoso). “Em 1973, Raquel maltratava a mãe. Agora, vai respeitá-la profundamente”, completou Ivani.

Duas em uma

Às tramas da nova Mulheres de Areia foi incorporada a espinha dorsal de outra novela da autora: O Espantalho (de 1977). Ou seja, o prefeito de uma cidadezinha litorânea que proíbe banhos de mar nas praias poluídas.

Todavia foi o confronto das gêmeas Ruth e Raquel que conduziu a versão da Globo à mesma repercussão que a história atingiu na TV Tupi, em 1973.

Novela trabalhosa

Glória Pires, marcada pelos papeis das gêmeas, lembra da novela como “uma das mais trabalhosas”. Amamentava a filha pequena Antônia e os locais de gravação eram díspares, dividindo-se entre os estúdios do Jardim Botânico, a cidade cenográfica em Jacarepaguá, o Alto da Boa Vista, o município de Vassouras, Angra dos Reis e a praia de Tarituba (em Paraty).

A atriz conseguiu viver praticamente quatro personagens e estabelecer diferenças que dispensavam avisos ao público. Além de ser Ruth e Raquel, foi “Raquel imitando Ruth” e “Ruth imitando Raquel”. Equipamentos de alta tecnologia foram importados para dar mais realismo às cenas em que as gêmeas contracenavam.

“Nunca, em toda a minha carreira, um trabalho exigiu tanto de mim quanto essa novela. Aqueles efeitos eram complicados, mas graças ao Wolf e ao seu perfeccionismo, até hoje a novela está aí, intacta”, afirmou Glória Pires em 2010, ao livro “40 Anos de Glória” (de Eduardo Nassife e Fábio Fabrício Fabretti).

Durante a novela, a atriz ainda passou por um dissabor: a morte de sua mãe, Dona Elza, em abril de 1993.

Todo esforço e dedicação compensaram. Por seu trabalho, Glória Pires foi premiada com o Troféu Imprensa e eleita pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) a melhor atriz de televisão do ano de 1993.

Elenco

Destaque também para as interpretações inesquecíveis de Raul Cortez (Virgílio Assunção), Laura Cardoso (Dona Isaura), Sebastião Vasconcelos (Seu Floriano), Paulo Goulart (Donato) e o casal vivido por Vivianne Pasmanter e Humberto Martins (Malu e Alaor).

Carlos Zara, que interpretou Marcos Assunção, um dos protagonistas na primeira versão, retornou no remake como o simplório Zé Pedro.

O ator Serafim Gonzalez – que também participou na primeira novela, na qual viveu o personagem Alemão – foi o responsável pelas esculturas de areia nas duas novelas. E ganhou um outro personagem dentro da nova trama: o pescador Garnizé.
Serafim e seu filho, Daniel Gonzalez, que o auxiliava, chegavam a fazer quatro esculturas por dia, para atender a demanda das cenas, e estavam a postos, em média, três horas antes da chegada da equipe. Alguns detalhes das esculturas eram finalizados por Marcos Frota (o Tonho da Lua), em cena. (*)

Três atores escalados para o elenco fizeram testes para interpretar Tonho da Lua: Eduardo Moscovis, Irving São Paulo e Marcos Frota, que acabou ficando com o papel. Tonho foi o grande destaque da novela, marcou a carreira de Frota e o ator é lembrado pelo personagem até hoje. Eduardo Moscovis e Irving São Paulo ficaram com outros personagens: Tito e Zé Luís, respectivamente.

Evandro Mesquita interpretava Joel, o namorado de Tônia (Andréa Beltrão), um sujeito de caráter duvidoso, quase um vilão, um personagem importante dentro da trama de O Espantalho. Porém, Ivani Ribeiro não gostou do tom debochado, quase cômico, que Evandro tentou imprimir em Joel. O ator não se adequou ao personagem e foi afastado. Assim, a autora criou um outro interesse amoroso para Tônia: Vitor (Oscar Magrini).

Dayse Tenório foi escalada para viver a personagem Alice, governanta na casa da família Assunção. Porém, a atriz faleceu antes da novela estrear, em 20/01/1993, aos 33 anos de idade, vítima de um aneurisma cerebral (fonte: Jornal do Brasil, 21/01/1993). Algumas cenas haviam sido gravadas, mas não foram substituídas. Alice apareceu nos primeiros capítulos e uma nova governanta surgiu: Diva, vivida por Carmen Mello.

Primeira novela das atrizes Karina Perez e Cibele Larrama e do ator Marcelo Mansfield
Primeira novela na Globo dos atores Giovanna Gold e Luciano Vianna, egressos das produções da TV Manchete.

O ator Ricardo Blat, cujo personagem, Marujo, teve um dos braços decepado por um tubarão, também cortou um dobrado em suas cenas. A princípio, a equipe de caracterização confeccionou um colete de algodão que não cumpriu bem a função de esconder o braço “amputado”. Optaram então por uma cinta de emagrecimento, na qual o braço, posto para trás, ficava rente ao corpo. Ricardo se submetia a uma série de alongamentos para evitar a sensação de dormência no membro. E suas cenas, por orientação médica, eram gravadas em apenas vinte minutos, para evitar prejuízos à musculatura. (*)

A atriz Graziela Di Laurentis era a dublê de Glória Pires nas cenas em que as gêmeas contracenavam. Graziela foi também a noiva que aparecia na abertura de Anjo Mau, em 1997, representando a personagem de Glória Pires nesta novela.

Ignácio Coqueiro, um dos diretores da novela, namorado de Vivianne Pasmanter na época, apareceu em Mulheres de Areia como Gilberto, o falecido namorado de Malu, personagem de Vivianne, mas apenas na foto de um porta-retratos.

A dupla Chitãozinho e Xororó, a jogadora de vôlei Isabel e o locutor de rodeios Asa Branca participaram na novela como membros do júri da competição de esculturas na areia, da qual Tonho da Lua foi sagrado vencedor. (*)

Participaram ainda os artistas do Grande Circo Popular do Brasil, de propriedade de Marcos Frota. O espetáculo, promovido na trama pela primeira-dama Vera (Isadora Ribeiro), visava a arrecadação de agasalhos. Alguns figurantes, desavisados, levaram peças, que foram doadas para uma campanha liderada por Herbert de Souza, o Betinho. (*)

Exportação

Diversos países compraram a novela. Na Rússia, a TV é estatal e o governo tem controle sobre a programação. Em 1996, Mulheres de Areia fez tanto sucesso neste país que o governo de Bóris Ieltsin, em campanha pela reeleição, programou a exibição de três capítulos seguidos da novela para o domingo do feriadão de votação, para evitar que os russos viajassem para suas casas de campo, permanecendo assim na cidade e aumentando a frequência das zonas eleitorais. Ieltsin foi reeleito.

No país, Mulheres de Areia foi batizada de Sekret Tropikanki, que significa “o segredo de uma mulher tropical” em russo. Também era conhecida como Tropikanka 2, porque a atração anterior foi outra novela global, Tropicaliente, batizada na Rússia de Tropikanka. Em comum, as duas novelas têm apenas a ambientação praiana, exótica aos olhos do povo russo.

Abordagens

A fictícia cidade de Pontal D´Areia serviu de cenário para a introdução do tema da poluição ambiental, mais especificamente na questão da interdição das praias poluídas. Por meio da história, foram veiculadas informações sobre doenças relacionadas à poluição das praias, como hepatite e cólera.

Telespectadores questionaram os motivos pelos quais os turistas de Pontal D’Areia não podiam frequentar a praia poluída (tema extraído de O Espantalho), enquanto os pescadores continuavam suas atividades tranquilamente (personagens de Mulheres de Areia). Solange Castro Neves, que colaborava com Ivani Ribeiro no roteiro, veio a público explicar que o fato de uma praia estar poluída não implicava, necessariamente, na poluição de toda a orla. E que a pesca, em alto-mar, era permitida, porque os riscos de contaminação por doenças como cólera eram menores.

Por fim, a poluição das águas, que parecia jogar contra a verossimilhança do roteiro, contribuiu para o merchandising social de Mulheres de Areia. Na época, o país vivia um surto de cólera, o que levou a veiculação de uma campanha de conscientização na grade da Globo, estrelada por Renato Aragão, ensinando a prevenir e diagnosticar a doença. Oportunamente, Ivani Ribeiro inseriu o tema em cenas da novela. (*)

Mistérios

Um “quem matou” movimentou a trama de Mulheres de Areia: o mau-caráter Wanderley (Paulo Betti) morreu assassinado. Ele era o amante de Raquel. O público achava que Wanderley havia sido morto por ela, já que foi ao ar a cena em que Raquel atirou em Wanderley enquanto ele dormia. Entretanto, Wanderley já estava morto quando Raquel entrou em seu quarto. Ao final, foi revelado o autor do crime, que teve assassinos diferentes nas duas versões da novela. Em 1973 foi a secretária Luiza (Carmem Marinho), e em 1993 foi Vilma (Denise Milfont), mulher do pescador Servílio (Antônio Pompeo). A razão do crime foi a mesma: as mulheres se envolveram com Wanderley e se sentiram humilhadas por ele. Wanderley acabou morto com um golpe na cabeça, e seu corpo foi deixado sobre a cama antes de Raquel chegar e atirar nele.

A própria Raquel foi morta, ainda que indiretamente, pelo mau-caráter César (Henri Pagnoncelli). Raquel revela a Zé Luís (Irving São Paulo) que seu irmão César engravidou Ruth no passado e ela perdeu o bebê. Zé Luís sai desorientado e sofre um acidente. Para vingar-se, César vai atrás de Raquel, em uma perseguição automobilística, quando acontece um acidente fatal.

Outro mistério dentro da novela envolvia a trama de O Espantalho. Na novela original, o vilão Rafael (Jardel Filho) – personagem corresponde a Virgílio (Raul Cortez) em 1993 – era assassinado por alguém fantasiado de espantalho. Nesta versão, Virgílio morre de susto, vítima de um enfarto fulminante, ao se deparar com o espantalho. Ao final da novela descobre-se que “o espantalho” era Tônia (Andrea Beltrão), filha de Zé Pedro (Carlos Zara), que assombrava Virgílio por responsabilizá-lo pela morte de seu irmão caçula, Reginho (Fabrício Bittar), intoxicado pelas águas da praia. Na novela original, o espantalho era o próprio Zé Pedro (Wálter Stuart), e o motivo, o mesmo: a morte do menino Reginho (Wálter Magalhães).

Cenografia e locações

As cenas externas foram gravadas em três lugares diferentes: na cidade cenográfica de Jacarepaguá, em Angra dos Reis e em Tarituba, no litoral sul fluminense.

Uma casa alugada no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro, serviu de locação para o núcleo da família Assunção. Já a fazenda de Virgílio, uma propriedade de 103 alqueires, ficava em Massambará, distrito de Vassouras, também no Rio, e havia abrigado, anteriormente, cenas da novela O Salvador da Pátria (1989). (*)

A cidade cenográfica apresentava uma novidade: ela foi inserida por newsmate – recurso que permite o recorte de imagens gravadas sobre o chromakey – sobre a imagem da praia de Angra dos Reis, com a fachada do hotel usado como locação, permitindo a continuidade das gravações.

As gravações da lua de mel de Marcos e Raquel em Nova York tiveram cenas no Central Park, na Quinta Avenida e no Hotel Plaza. Glória Pires aproveitou a viagem de trabalho para se divertir com o marido, Orlando Morais e as filhas Cléo (ainda menina) e Antônia (aos seis meses de idade). Cléo, aliás, aparece em um dos capítulos, patinando no gelo, sob os olhares de Raquel e Marcos. (*)

Abertura

A então modelo Mônica Carvalho, antes de atuar em novelas, espalhava água e areia na abertura de Mulheres de Areia. Nua, Mônica alternava entre ambientes arenosos, de tons avermelhados, e aquáticos, de tons azulados, representando a dicotomia e a rivalidade entre as duas irmãs protagonistas, Ruth e Raquel. Se uma era clara e pura, assim como a água, a irmã era densa e turva, como areia. Isso ficava claro na parte final da vinheta, quando os corpos eram sobrepostos. Ademais, a ideia central vinha do próprio título da novela, originado das esculturas femininas produzidas na praia (André Luiz Sens, blog Televisual).

Posteriormente, Mônica Carvalho revelou que para a gravação da abertura foi usada farinha de mandioca, e não areia.

Trilha sonora

A partir de 1993, o tema de abertura das novelas apresentadas naquele ano (Mulheres de Areia às 18h, O Mapa da Mina às 19h, e Renascer às 20h) deixou de ser apresentado no encerramento, sendo substituído por alguma outra música de sua trilha sonora.

Curiosamente, os temas musicais internacionais de Mulheres de Areia tiveram pouco espaço dentro da novela. Poucas músicas tocaram, em poucas cenas, ficando mais restritas ao encerramento da atração.
Ainda assim, o disco internacional de Mulheres de Areia (com a foto de Guilherme Fontes na capa), repleto de hits das FMs da época, é a quarta trilha mais vendida entre as novelas do horário das seis da Globo, com 303.371 cópias, perdendo apenas para as trilhas De Quina Pra Lua Internacional (3º lugar), Bambolê volume 1 (2º lugar) e A Gata Comeu Internacional (1º lugar). (fonte: Vincent Villari)

A banda (brasileira) Easy Rider participou de Mulheres de Areia cantando a música “Dirty Game” (da trilha nacional da novela). Na sequência, Malu (Vivianne Pasmanter) organizava a gravação do clipe, assessorando os integrantes da banda durante as tomadas. (*)

Exibição

Ao todo, foram 201 capítulos escritos, mas 203 exibidos. O capítulo 73 ganhou um adendo: o 73A (quando Marcos e Raquel terminam e ela volta para Pontal D´Areia). E o 79 gerou o 79A (após Ruth assumir a identidade de Raquel). (*)

A novela teve sua exibição diária prolongada para evitar a concorrência entre a atração seguinte, O Mapa da Mina, e o jornalístico Aqui Agora, do SBT, que estava roubando pontos da novela das sete. (revista Contigo, 01/06/1993, pesquisa: Sebastião Uellington Pereira)

Mulheres de Areia foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo em duas ocasiões: entre 25/11/1996 e 25/04/1997, e entre 12/09/2011 e 09/03/2012.
A primeira reprise (em 1996-1997) registrou uma das maiores audiências da faixa vespertina na década de 1990.

Para a segunda reprise (em 2011-2012), a Globo providenciou uma alteração na abertura, que foi ajustada com tarjas opacas nas extremidades e um brilho excessivo de modo a minimizar ao máximo a nudez de Mônica Carvalho. Oficialmente, a emissora avaliou que a abertura de 1993 “não era compatível com os padrões morais atuais do país”. Entretanto, especula-se que a mudança tenha ocorrido pelo temor de que a novela sofresse uma reclassificação de horário e não pudesse ser exibida no início da tarde.

Ganhou nova reprise na TV aberta a partir de 26/06/2023, nos inícios de tarde, com o destaque Edição Especial.

A novela foi também exibida no Viva (canal de TV por assinatura pertencente ao Grupo Globo), entre 29/02 e 21/10/2016, às 15h30 (com repeteco à 1h45 da manhã).

Mulheres de Areia foi disponibilizada no Globoplay (plataforma streaming do Grupo Globo) em 29/03/2021. Depois disponibilizada no Projeto Originalidade, em 18/03/2024.

E mais

Gêmeos e sósias, que trocam personalidades ou são confundidos, é um tema recorrente em novelas: Alma Cigana (Tupi, 1964), Vidas Cruzadas (Excelsior, 1965) – ambas escritas por Ivani Ribeiro -, O Semideus (Globo, 1973), Maria Maria (Globo, 1978), Baila Comigo (Globo, 1981), O Outro (Globo, 1987), Cara e Coroa (Globo, 1995), Paraíso Tropical (Globo, 2007) e tantas outras.

* Pesquisa de Duh Secco para o portal TV História.

Trilha sonora nacional

01. AI AI AI AI AI – Ivan Lins (tema de Raquel)
02. PENSANDO EM MINHA AMADA – Chitãozinho e Xororó (tema de Alaor)
03. SEXY IEMANJÁ – Pepeu Gomes (tema de abertura)
04. ENCONTRO DAS ÁGUAS – Maurício Mattar (tema de Marcos)
05. CAMINHOS CRUZADOS – Gal Costa (tema de Clarita)
06. OVELHA NEGRA – Os Fantasmas (tema de Malu)
07. PARAÍSO – Mariana Leporace (tema de locação: Pontal d’Areia)
08. DOWN – T Set Squad
09. TOQUE DE EMOÇÃO – Joanna (tema de Andréia)
10. A VIDA É FESTA – Banda Beijo (tema da aldeia de pescadores)
11. DESAFIOS – Simone (tema de Arlete)
12. FIGURA – Orlando Morais (tema de Ruth)
13. FANTASIA REAL – Biafra (tema de Tonho da Lua)
14. GITA – Raul Seixas (tema de Tônia)
15. DIRTY GAME – Easy Rider (tema dos amigos de Malu)
16. VOYAGER – Franco Perini

Sonoplastia: Júlio César
Produção musical: Roger Henri
Direção musical: Mariozinho Rocha

Trilha sonora internacional

01. EASY – Faith No More (tema de Raquel e Marcos)
02. SWEAT (A LA LA LA LA LONG) – Inner Circle
03. BED OF ROSES – Bon Jovi (tema de Malu e Alaor)
04. SEE THE LIGHT – Snap!
05. LET IT BE ME – Ouriel (tema de Ruth e Marcos)
06. CLOSE ENCOUNTERS – Closeau
07. FOREVER IN LOVE – Kenny G.
08. BAD BAD BOYS – Midi, Maxi & Efti
09. WILD THING – Tone Loc
10. SIMPLE LIFE – Elton John
11. LOOKING AT MY GIRL – Double You
12. NO ORDINARY LOVE – Sade (tema de Raquel)
13. LATIN MOTION – Frank Shadow
14. GROOVIN’ IN THE MIDNIGHT – Max Priest
15. THE COLOUR OF THE RISK – Franco Perini

Seleção de repertório: Sérgio Motta

Tema de abertura: SEXY IEMANJÁ – Pepeu Gomes

À noite vai ter lua cheia
Tudo pode acontecer
À noite vai ter lua cheia
Quem eu amo vem me ver

Venha ver com o mar
O luar, o solar
É o amor que me incendeia
Vou sair de mim
Leve como o ar
E agradar minha sereia

Se ela me chamar
E quiser me amar
Eu vou, vou, vou
Sexy Iemanjá
Tudo a ver com o mar
À noite vai ter lua cheia

À noite vai ter lua cheia
Tudo pode acontecer
À noite vai ter lua cheia
Quem eu amo vem me ver

Vou me preparar
Banho de mar
Pronto pra ser todo seu
Vou amar demais
Quero estar em paz
Entre nós, só sexo e Deus

Se ela me chamar
E quiser me amar
Eu vou, vou, vou
Sexy Iemanjá
Tudo a ver com o mar
À noite vai ter lua cheia

À noite vai ter lua cheia…

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