
Sinopse
Na primeira metade do século 17, D. Antônio de Mariz, fidalgo português, leva a colonização no Brasil dentro do mais rigoroso espírito de obediência à sua pátria. Sua casa-forte, às margens do Pequequer, afluente do Rio Paraíba, é abrigo de ilustres portugueses, afinados no mesmo espírito patriótico e colonizador, mas acolhe inicialmente, com ingênua cordialidade, bandos de mercenários, homens sedentos de ouro e prata, como o aventureiro Loredano, ex-padre que assassinara um homem desarmado a troco de um mapa de minas de prata.
Dentro da casa de D. Antônio, Loredano vai pacientemente urdindo seu plano de destruição de toda a família e agregados. A meta é o rapto da bela Cecília, filha de D. Antônio, que é constantemente vigiada por Peri, um indígena forte e corajoso que, em recompensa por tê-la salvo de uma avalanche de pedras, recebeu a gratidão de D. Antônio e o afeto da moça, que o trata como a um irmão. Além de envolver-se em perigos para defender Ceci, Peri ainda enfrenta a oposição de Dona Laureana, mãe dela, para quem o indígena, por não ser cristão, não passa de um animal.
Durante uma caçada, Diogo, filho de D. Antônio, inadvertidamente mata uma curumim aimoré. Indignados, os indígenas querem vingança. A luta prestes a acontecer não diminui a ambição de Loredano, que continua a tramar a destruição dos que não o acompanhem, como Aires Gomes, leal defensor da casa de D. Antônio; e Álvaro, jovem enamorado de Ceci e não retribuído nesse amor, que acaba arrebatado pelo amor de Isabel, irmã adotiva de Ceci. Álvaro e Isabel têm um fim trágico: ele é emboscado pelos aimorés e ela suicida-se ao vê-lo morto.
Cercada pelos indígenas, que querem vingança, a família de Dom Antônio não vê outra saída senão aliar-se aos capangas revoltosos e defender o casarão, prestes a explodir por causa do depósito de pólvora montado no porão. Peri convence Dona Laureana a permiti-lo salvar Ceci, mas antes é obrigado a deixar-se batizar. A casa e todos dentro dela são destruídos pelo fogo, enquanto o casal de heróis embrenha-se pela floresta, onde descobrem o amor.
LEONARDO BRÍCIO – Peri
ANGÉLICA – Ceci
CAÍQUE FERREIRA – Álvaro
CONSTÂNCIA LAVIOLA – Isabel
CARLOS EDUARDO DOLABELLA – D. Antônio de Mariz
HELENA BRANDÃO (DARLENE GLÓRIA) – Dona Laureana
LUIZ ARMANDO QUEIRÓZ – Loredano
LUÍS DE LIMA – Aires Gomes
LUIGI BARRICELI – Diogo
JOÃO SIGNORELLI – João Fio
MARCOS WAIMBERG – Bento Simões
RÚBENS CORRÊA
EDUARDO CONDE
FERNANDO EIRAS
IVAN DE ALBUQUERQUE
HENRIQUE CÉSAR
JITMAN VIBRANOVISKI
MONIQUE EVANS – Truíra
NANI VENÂNCIO – Ná
LEILA LOPES
JACY HALFOUN – índía
Superprodução
Superprodução da TV Manchete que não fez feio: média de 13 pontos no Ibope da Grande São Paulo, um bom número para a época, para a emissora e para o horário de exibição.
Também foi a tentativa de colocar a então apresentadora da Manchete Angélica como atriz. Anos depois, na Globo, ela atuou na novelinha Caça Talentos e fez participações em outras produções da casa.
Para dar veracidade às cenas na selva, a minissérie contou com indígenas autênticos.
E mais
A minissérie foi reprisada de 15/06 a 11/07/1992, em 21 capítulos, de segunda a sexta-feira, às 19h30.
O Guarani já foi adaptado algumas vezes no cinema, como o filme de Norma Benguell, de 1996, com Márcio Garcia como Peri, Tatiana Issa como Ceci e Glória Pires como Isabel.
Isso não seria uma “ajuda”. Seria uma compra. E eu não vendo música na internet, o que, aliás, é ilegal.
EU DARIA UMA AJUDA SIM VIA PIX , MAS SE PUDESSE PELO MENOS BAIXAR AS TRILHAS DAS NOVELAS.
Lembro vagamente, era tarde, não podia ficar vendo TV. Mas lembro da Angélica.