
Sinopse
No passado, a bela Maria Alice, professora na pequena cidade de Roseira, ficou viúva e alguns homens decidiram assediá-la. Rejeitados, puseram-se a difamar a moça perante os moradores. Os principais culpados eram o professor Durval e o médico Bonfim. Maria Alice não aceitou o assédio e a vingança dos dois foi incitar a população a expulsá-la da cidade. Quando estava deixando Roseira com a filha pequena Juliana, Maria Alice recebeu uma pedrada e ficou cega de um olho.
Mais de trinta anos depois, Juliana, agora uma mulher rica e poderosa, volta a Roseira com o intuito de sacrificar os que julga culpados pela morte de sua mãe. Perturbada, sofre com os fantasmas do passado e não sossega enquanto não punir a eles e a e seus descendentes – que ela chama de “os inocentes”.
A velha senhora compra a propriedade de Otávio, namorado de infância, hoje dono da maior fazenda da região, mas falido, e ganha a confiança dos moradores locais. Porém, o Padre João – que Juliana acusa de ter sido omisso no incidente com sua mãe – descobre as suas intenções vingativas e tenta alertar a população, que cada vez mais se rende aos encantos e à “generosidade” da nova moradora.
Os inocentes eram nove: os amigos de infância Otávio e Hortência (a que jogou a pedra em sua mãe); os filhos de Hortência – Marcelo, Renato e Lurdinha; o irmão mais novo do Padre João – Chico; as netas de Durval – Deise e Marina; e o filho do Dr. Bonfim – Mário. Na reta final, Juliana coloca em sua lista o secretário e cúmplice Jarbas, que começa a se voltar contra ela. Cada vez que se vingava, Juliana queimava um boneco de papel que representava um dos inocentes.
CLEYDE YÁCONIS – Juliana Azevedo
ROLANDO BOLDRIN – Otávio Brandão
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO – Padre João
MARIA ESTELA – Hortência
TONY RAMOS – Marcelo
ELAINE CRISTINA – Deise
PAULO FIGUEIREDO – Renato
LUIS GUSTAVO – Vitor
MÁRCIA MARIA – Marina
ANA ROSA – Sofia
ADRIANO REYS – Mário
GIANFRANCESCO GUARNIERI – Chico
LAURA CARDOSO – Guiomar
SILVIO ROCHA – Durval
OSMANO CARDOSO – Dr. Bonfim
JONAS MELLO – Jarbas
LUCY MEIRELLES – Isabel Campos Maciel
JOSÉ PARISI – Tomaz de Aguiar
CARMINHA BRANDÃO – Nazaré
SERAFIM GONZALEZ – Salvador
LÉA CAMARGO – Iolanda
RÉGIS MONTEIRO – Maneco
EUDÓSIA ACUÑA – Irene
ALCEU NUNES – Babão
EDUARDO ABBAS – Garcia
ADONIRAN BARBOSA – Dominguinho
TEREZA TELLER – Lurdinha
JUSSARA FREIRE – Gigi
CARMEM MARINHO – Taís
HILKIAS DE OLIVEIRA – Agenor
LUIZ CARLOS BRAGA – Cazuza
MUÍBO CÉSAR CURY – Delegado Noronha
MARILENA DE CARVALHO – Jurema
e
KARIN RODRIGUES – Maria Alice
ANA LUÍSA LANCASTER – Hortência (criança)
Os inocentes eram:
os amigos de infância de Juliana, OTÁVIO (Rolando Boldrin) e HORTÊNCIA (Maria Estela),
MARCELO (Tony Ramos), RENATO (Paulo Figueiredo) e LURDINHA (Tereza Teller), filhos de Hortência,
CHICO (Gianfrancesco Guarnieri), irmão mais novo do Padre João,
MARINA (Márcia Maria) e DEISE (Elaine Cristina), netas de Durval,
e MÁRIO (Adriano Reys), filho do Dr. Bonfim.
– núcleo de JULIANA (Cleyde Yáconis), retorna á cidadezinha de Roseira, de onde saiu criança, para vingar sua mãe que foi humilhada e expulsa da cidade. Vinga-se nos descendentes dos culpados, que ela chama de inocentes. A princípio, esconde-se atrás de uma máscara de simpatia e generosidade para conquistar a todos:
a mãe MARIA ALICE (Karin Rodrigues), professora. Quando ficou viúva foi vítima dos poderosos da cidade que queriam se aproveitar dela. É expulsa e recebe uma pedrada no olho, ficando cega (aparece apenas em flashback):
a filha SOFIA (Ana Rosa), a primeira a quebrar seus planos de vingança
o filho VITOR (Luis Gustavo), um tipo irresponsável e playboy. Também quebra seus planos
o secretário JARBAS (Jonas Mello), cúmplice em seus planos. Acaba se tornando o décimo inocente, pois ele resolve lhe extorquir dinheiro.
– núcleo da fazenda que Juliana compra ao chegar em Roseira:
o ex-proprietário OTÁVIO (Rolando Boldrin), que continua trabalhando como administrador e apaixona-se por Juliana. É o primeiro inocente
a irmã de Otávio, NAZARÉ (Carminha Brandão), que não se conforma com a venda da fazenda
o ex-administrador SALVADOR (Serafim Gonzalez), que continua trabalhando por lá e é o primeiro a descobrir a reais intenções de Juliana
a mulher de Salvador, IOLANDA (Léa Camargo), empregada da casa que tem visões estranhas – é uma sensitiva
o filho de Salvador e Iolanda, MANECO (Régis Monteiro), fala que vê fantasmas e ao final descobre-se ser ele quem assombra a todos. Queria afugentar os moradores para que o pai pudesse comprar a fazenda, que ele julgava ser de sua família por direito.
– núcleo da pensão de GUIOMAR (Laura Cardoso), mulher viúva, não gosta de Juliana e desconfia dela:
o sogro DURVAL (Silvio Rocha), antigo professor da cidade, um dos responsáveis pelo achincalhamento de Maria Alice. Tentou seduzi-la mas não conseguiu nada, então começou a difamá-la e a incentivar a população a expulsá-la
as filhas, netas de Durval, MARINA (Márcia Maria), outra inocente. Com mania de grandeza, candidata a miss, se apaixona por Vitor e deixa-se levar. Atrapalha os planos de Juliana quando se envolve com seu filho,
e DEISE (Elaine Cristina), irmã de Marina, outra inocente
a moradora da pensão IRENE (Eudósia Acuña), professora da cidade.
– núcleo do DR. BONFIM (Osmano Cardoso), médico de Roseira há anos. Outro que tentou seduzir Maria Alice. Ajudou Durval a caluniá-la:
o filho MÁRIO (Adriano Reys), também médico, outro inocente. Juliana usa Sofia para se vingar nele, mas não contava que o envolvimento dos dois fosse tão longe: Sofia, apaixonada, engravida de Mário.
– núcleo de HORTÊNCIA (Ana Luísa Lancaster / Maria Estela), antiga colega de escola de Juliana que não gostava dela. Foi quem atirou a pedra que cegou Maria Alice. Hoje, viúva, é uma mulher autoritária e amargurada:
os filhos MARCELO (Tony Ramos), outro inocente, rebelde e problemático, acha que é louco e tem mania de perseguição. Bebe e é incentivado por Juliana em suas bebedeiras. Casa-se com Deise, apaixonada por ele, por meio de um plano armado por Juliana,
RENATO (Paulo Figueiredo), outro inocente. Gosta de tocar violão e cantar. Ama Deise e Juliana o ajuda a conquistá-la,
e LURDINHA (Tereza Teller), uma garota rebelde e maluquinha. É a primeira inocente vingada: Jarbas tira os freios de seu carro e ela morre em um acidente
a irmã ISABEL (Lucy Meirelles), guarda um segredo do passado: foi mãe solteira. Tem um carinho todo especial por Marcelo, e ao final descobre-se que ele é na realidade seu filho
o verdadeiro pai de Marcelo, TOMAZ (José Parisi)
a empregada JUREMA (Marilena de Carvalho).
– núcleo dos moradores de Roseira:
o PADRE JOÃO (Cláudio Corrêa e Castro), que tenta harmonizar a todos, inclusive Juliana, que o acusa de não ter feito nada por sua mãe no passado
o irmão do Padre João, CHICO (Gianfrancesco Guarnieri), sujeito alegre e viajado. É o segundo inocente: desapareceu misteriosamente até que seu corpo foi encontrado na estrada
o ajudante do padre na igreja CAZUZA (Luiz Carlos Braga)
o dono da farmácia BABÃO (Alceu Nunes), o maior fofoqueiro da cidade, paquera Irene
o dono do botequim, GARCIA (Eduardo Abbas), que disputa Irene com Babão
o barbeiro DOMINGUINHO (Adoniran Barbosa), terceiro pretendente da professora Irene
o delegado NORONHA (Muíbo César Cury).
– núcleo de São Paulo:
a namorada de Vitor, GIGI (Jussara Freire), louca por ele
a amiga de Gigi e Juliana, TAÍS (Carmem Marinho)
o amigo de Juliana, AGENOR (Hilkias de Oliveira), a pedido dela, apresenta lugares grã-finos a Marina e a incentiva a beber e a fumar, como forma de corrompê-la. Deslumbrada, ela é uma presa fácil.
Dose dupla
Enquanto concluía Mulheres de Areia, Ivani Ribeiro deu início aos trabalhos de duas novas novelas: a substituta no horário (20h), Os Inocentes, e a nova atração das 20h30, O Machão. Para isso, contou com a ajuda do marido, Dárcio Ferreira, que ficou responsável pela roteirização de Os Inocentes, sob a sua supervisão, enquanto assumia sozinha O Machão. As duas estrearam no mesmo dia: 5 de fevereiro de 1974.
Mais adiante, Ivani repassou O Machão para Sérgio Jockyman, que assumiu o texto, e foi preparar a nova atração das sete da noite, A Barba Azul.
Assim, durante o ano de 1974, a Tupi exibiu duas novelas simultâneas da Ivani Ribeiro em duas ocasiões: entre fevereiro e meados de março, Os Inocentes e O Machão; e entre julho e setembro, Os Inocentes e A Barba Azul.
A APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) premiou Os Inocentes em três categorias relativas ao ano de 1974:
melhor novela (juntamente com Os Ossos do Barão e O Espigão);
melhor ator, para Cláudio Corrêa e Castro (juntamente com Antônio Fagundes e João José Pompeo, por O Machão);
e melhor atriz, para Cleyde Yáconis (juntamente com Neuza Amaral e Elza Gomes, por Os Ossos do Barão, e Betty Faria e Susana Vieira, por O Espigão).
Vingança
O ponto de partida de Os Inocentes foi a peça “A Visita da Velha Senhora”, de Friedrich Dürrenmatt. Ivani já havia levado a mesma história para a Rádio Atlântica, de Santos: A Mulher de Pedra, com Cleyde Yáconis como Juliana, a protagonista, personagem que a atriz voltou a interpretar em Os Inocentes.
Chamada da novela: “Juliana odeia todos eles. Nunca pôde esquecer o que fizeram à sua mãe. A imagem dos culpados marcou sua vida. Ela quer vingar-se de todos… através dos… inocentes.”
O tema central – uma história de vingança – já foi fartamente explorado em nossa Teledramaturgia – vide Cavalo de Aço (1973), Fera Radical (1988), Tieta (1989-1990), Fera Ferida (1993-1994), Avenida Brasil (2012) e tantas outras novelas. A que mais se aproxima desse original de Ivani Ribeiro e, por consequência, de “A Visita da Velha Senhora” de Dürrenmatt, é Chocolate com Pimenta, de Walcyr Carrasco, exibida pela Globo entre 2003 e 2004.
Elenco
Para viver a neurótica e vingativa Juliana, Cleyde Yáconis usou de toda sua experiência teatral. A atriz, mais a autora Ivani Ribeiro e o diretor Carlos Zara, tiveram a orientação do psiquiatra Paulo Gaudêncio para a composição da complexa personagem. (*)
Quase metade do elenco de Os Inocentes vinha da novela anterior no horário, o sucesso Mulheres de Areia: Cleyde Yáconis, Rolando Boldrin, Cláudio Corrêa e Castro, Gianfrancesco Guarnieri, Silvio Rocha, Lucy Meirelles, Maria Estela, Márcia Maria, Carminha Brandão, Ana Rosa, Serafim Gonzalez, Léa Camargo, Adoniran Barbosa e Carmem Marinho.
A atriz Carminha Brandão atuava em Os Inocentes, a novela das oito, quando a deixou para participar de A Barba Azul, às sete. Enquanto iam ao ar os primeiros capítulos de A Barba Azul, Carminha ainda aparecia em Os Inocentes, nas últimas gravações que ela fez para a novela nesse período. Ao final de Os Inocentes, a atriz retornou à novela das oito para gravar uma última participação. Novamente a atriz pôde ser vista simultaneamente na novela das sete e na novela das oito da Tupi.
Jussara Freire foi outra atriz que saiu perto do fim de Os Inocentes para atuar A Barba Azul.
A dificuldade maior enfrentada por Ivani Ribeiro em Os Inocentes foi a saída do elenco de Gianfrancesco Guarnieri antes do término das gravações. Ivani teve que modificar cerca de vinte capítulos já prontos e gravados, fazendo com que seu personagem – Chico – desaparecesse antes do previsto. (*)
Primeira novela na Tupi do ator Jonas Mello, egresso das novelas da TV Record.
Produção
Durante sua exibição, Os Inocentes passou a ser transmitida em cores, unindo-se às produções das demais faixas da emissora, A Barba Azul, às 19h, e O Machão, às 20h30 – apesar de experimentos já terem sido feitos na novela anterior no horário, Mulheres de Areia.
As externas foram gravadas em Roseira, cidade a 158km de São Paulo, na região do Vale do Paraíba. Também na cidade de Pindamonhangaba, onde estava localizada a fazenda de Juliana, e em Guaratinguetá. (*)
Para homenagear o povo da Roseira, a produção Os Inocentes organizou uma quermesse que contou com a presença de todo o elenco e da população da região. (*)
Cenas para a novela foram gravadas durante o concurso Miss São Paulo de 1974, do qual participou a candidata da ficção Marina (Márcia Maria). O evento foi realizado no Ginásio Municipal de Esportes de Campinas e transmitido pela TV Tupi. (“Ivani Ribeiro, a Dama das Emoções”, Carolline Rodrigues)
Mistério
Uma figura misteriosa, usando pesada maquiagem, vestindo capa preta com capuz e mancando de uma perna, era um dos mistérios de Os Inocentes e aterrorizava a personagem Juliana. No decorrer da trama a suposta assombração foi desmascarada, quando um tiro em sua perna o imobilizou.
No dia seguinte à noite do disparo, Juliana reuniu todos os empregados em sua fazenda e tentou arrancar uma confissão, prometendo que o culpado não seria demitido, mas nenhum deles se manifestou. Porém, quando ela os liberou para que retornassem aos seus afazeres, percebeu que um deles saiu mancando.
Ela ordenou que ele mostrasse a perna que estava puxando e a farsa foi desfeita: era Maneco (Régis Monteiro) que queria que a fazenda fosse vendida para a sua família, e, por isso, espantava todos que se aproximassem dela.
(*) “De Noite Tem… Um Show de Teledramaturgia na TV Pioneira”, de Mauro Gianfrancesco e Eurico Neiva.
01. ABERTURA – John Barry-Moore
02. BELIEVE ME DARLING – Pete Dunaway (tema de Dr. Mário e Sofia)
03. DE AMOR EU MORREREI – Gal Costa (tema de Renato e Deise)
04. BELIEVE ME DARLING (instrumental) – John Barry-Moore (tema de Sofia)
05. TEMA DE JULIANA – Mathuzalen
06. JUST FANCY THAT – Gary Glitter (tema de Vítor)
07. PORQUE TE AMO (PERCHE TI AMO) – Celso Ricardi (tema de Marcelo e Deise)
08. LET’S TRY AGAIN – Cynthia (tema de Marina e Renato)
09. ATÉ QUEM SABE – Zé Luís
10. LOVE IS IN MOTION – Stories
11. AS COISAS QUE EU GOSTO – Renato Teixeira
12. CANÇÃO PRIMEIRA – Geraldo Vandré
Adorei esse texto,estou vendo alguns capítulos no YouTube e estou adorando.Fico pensando como seria a disputa entre Globo e Tupi nos dias atuais.A Cleide Yaconis está maravilhosa como Juliana.
Estava vendo pelo YouTube algumas cenas dessa novela e achei ótima. Fico imaginando, baseado no sucesso que Ivani Ribeiro fazia na Tupi, num momento em que a Globo já dominava a audiência, o sucesso que faria se tivesse sido transmitida no horário nobre da Globo. O sucesso de A Gata Comeu, A Viagem e Mulheres de Areia provam isso. E eram remakes
Ivani Ribeiro era única, seu texto era de uma simplicidade maravilhosa, era a vida real, tive o privilégio de assistir quase todas na Tupi. A espetacular Mulheres de Areia, Os Inocentes, A Barba Azul, O Profeta e A Viagem, sensacionais, as que tiveram remake na Globo estão longe da perfeição das originais. Mas admiro muito Janete Clair, Pecado Capital foi uma obra prima.
Gostaria de um remake, também, mas não como foi feito com “O Profeta”, na Globo, que ficou muito aquém do que Ivani Ribeiro espertamente escrevia. A simplicidade do texto de Ivani é na verdade sofisticação, que não pode ser confundida com um roteiro raso, o que é o caso do “Profeta” da Globo. Não vi a da Tupi, mas vi outros remakes dela na Globo. “Os Inocentes”, com certeza absoluta, é uma grande novela, pois Ivani era a maior -aliás, gosto mais dela que de Janete Clair! Gente, desculpa meu mau humor kkkkkkk kkkkkkk, não queria ser tão duro assim, mas preciso defender os textos de Ivani, que sempre são os melhores!!!!
Sou fã de carteirinha de Ivani Ribeiro e acho que é uma autora que sempre merece ser apresentada às novas gerações (seja na reexibição de suas novelas ou na releitura de suas tramas)
Acho que essa novela merecia um remake à altura. Sonho com Patrícia Pillar como Juliana e Tony Ramos como o conciliador padre João… Mas é só um sonho, né?
Pois é…Ivani Ribeiro era MARAVILHOSA! Foi, sem dúvida, a melhor novelista que o mundo já teve. Era tão talentosa e perspicaz, que descobriu (na minha opinião) o maior talento que o mundo já teve: EVA WILMA. MULHERES DE AREIA e OS INOCENTES são os dois grandes e maiores sucessos de Ivani Ribeiro…e estão entre as 12 melhores no elas. JULIANA (CLEYDE YACONIS), de OS INOCENTES, é tão inesquecível quanto as gêmeas RUTE E RAQUEL (EVA WILMA), de MULHERES DE AREIA. Três mulheres, três grandes talentos! Uma situação que jamais vai se repetir na história da teledramaturgia.
Só o fato de ser da Ivanir Ribeiro já me desperta interesse. Esses tipo de novelas que deveria ter remakes.
uma novela excelente, como toda novela da Ivani Ribeiro, que mesmo estando na Tupi, incomodava a Globo. Sempre achei a Ivani muito melhor que Janete Clair, com suas histórias excessivamente fantasiosas. Essa marcou época, tanto como Mulheres de Areia, A Viagem e O Profeta, dentre outras. Se escrevesse para o horário nobre da Globo, seria um tsumane de audiência
Essa novela foi a minha pedida.
Gosto muito da sinopse.
Quero muito um remake.