Sinopse

André Cajarana foi criado na ilusão de que seu pai era um grande homem. Quando o avô, com quem vivia, morre, ele parte para o Rio de Janeiro para elucidar a morte do pai, tido como bandido, e inocentá-lo da acusação de ter roubado terras e matado um padre. A principal barreira é Bruno Baldaracci, um empresário mafioso, o maior envolvido na infâmia, ex-sócio de seu pai hoje casado com sua mãe, Gilda.

Em Nilópolis, município da Baixada Fluminense, André enfrenta Bruno, que tenta encobrir a verdade sobre seus negócios escusos. Impedido pelos Baldaracci de se aproximar da mãe, André se mete em confusão e é acolhido por Ana Preta, dona da gafieira Flor de Liz, figura sofredora que sempre viveu em função de homens de mau caráter – inclusive de Bruno, com quem tem uma filha, Jení, que tem adoração pelo pai.

No outro lado da história está Carina, uma bailarina famosa, criada no seio da melhor família, tradicional e rica, os Limeira Brandão, liderados por Dona Januária, uma mulher dominadora. A avó de Carina é responsável pelo desequilíbrio da filha Walkíria, que já foi apaixonada pelo mau-caráter César Reis e termina entregando seu amor a Gustavo, um vigarista sedutor que acaba arrebatado por ela.

Para tomar a liderança dos negócios da família Limeira Brandão, o inescrupuloso César aceitou casar-se com Carina, mesmo ela sendo mãe solteira, da pequena Ângela. A bailarina, oprimida pelo marido, o abandona, mas perde a guarda da filha. É quando ela conhece André, que já a salvara de morrer afogada em uma situação anterior. Carina confunde André com um ladrão e pede a ele para matá-la.

André e Carina fogem dos problemas no Rio e acabam apaixonados. Acionista majoritária das empresas da família, Carina passa uma procuração para que ele a represente perante os negócios. André volta ao Rio e bate de frente com César. E reencontra Ana Preta, sua protetora, apaixonada por ele. Porém, Carina é vítima de um atentado. Dada como morta, a culpa recai sobre André, que terá de provar sua inocência.

César Reis e Bruno Baldaracci estão por trás do atentado à vida de Carina Limeira Brandão. No entanto, ela conseguiu sobreviver e foge, assumindo diversos disfarces e identidades, acreditando que foi André o mandante do crime. Enquanto seguem as investigações sobre o desaparecimento da bailarina, André luta para ser inocentado. E César Reis termina misteriosamente assassinado.

Globo – 20h
de 29 de janeiro a 18 de agosto de 1979
178 capítulos

novela de Janete Clair
direção de Gonzaga Blota, substituído por Roberto Talma e Roberto Vignatti

Novela anterior no horário
Dancin´ Days

Novela posterior
Os Gigantes

TONY RAMOS – André Cajarana
ELIZABETH SAVALA – Carina (Catarina Limeira Brandão) / Celina, em Bariloche / Fátima, no Rio Grande do Sul / Rosália, em Itaipava
GLÓRIA MENEZES – Ana Preta (Ana Maria Garcia)
PAULO AUTRAN – Bruno Baldaracci (Nuno)
CARLOS ZARA – César Reis (César Limeira Reis)
ROSAMARIA MURTINHO – Walkíria Limeira Brandão (Kiki)
CLÁUDIO CAVALCANTI – Gustavo Gurgel (Gugu) / Benedito da Conceição
LÉLIA ABRAMO – Januária Limeira Brandão
DIONÍSIO AZEVEDO – Nestor Garcia
MARIA FERNANDA – Gilda Baldaracci
JONAS BLOCH – Rafael Baldaracci
JORGE FERNANDO – Cirilo Baldaracci
FERNANDO EIRAS – Romão Baldaracci
BEATRIZ SEGALL – Norah Limeira Brandão
EMILIANO QUEIRÓZ – Horácio Limeira Brandão
YARA LINS – Irene Limeira Brandão
IVAN CÂNDIDO – Reginaldo Limeira Brandão (Reginho)
REYNALDO GONZAGA – Hilário Limeira Brandão
THAÍS DE ANDRADE – Odete Limeira Brandão (Detinha)
NILDO PARENTE – Haroldo Limeira Brandão
SUZANA FAINI – Jussara Limeira Brandão
OSMAR PRADO – Pepo (Pedro Varela)
NÁDIA LIPPI – Aline Souza
SÔNIA REGINA – Jení (Jenifer Garcia)
MARIA HELENA DIAS – Filhinha (Filomena Baldaracci)
FLÁVIO MIGLIACCIO – Genésio Pereira
MARIA HELENA VELASCO – Mirtes Pereira
ANA LÚCIA RIBEIRO – Lena (Maria Helena Pereira)
CARLOS KROEBER – Tiago Vasconcelos
HÉLIO ARY – Dr. Alexandre Soares
LAJAR MUZURIS – Coxo (Bartolomeu Isidoro)
TESSY CALLADO – Tarcila
IRMA ALVAREZ – Maria Vitória Hernandez
MONAH DELACY – Eugênia Limeira Reis
FERNANDO JOSÉ – Mário Renner
ÁUREA HAMMERLI – Lia Ribeiro
MANFREDO COLASSANTI – Pietro Baldaracci
REJANE MARQUES – Clarinha (Clara Baldaracci)
ROGÉRIO BACELAR – Gil (Gilberto Baldaracci)
LÍCIA MAGNA – Adélia
REGINA DOURADO – Nancí (Baiana)
CARLÃO ELEGANTE – Teodoro
SÉRGIO ALAN DOS SANTOS – Félix

as crianças
ISABELA GARCIA – Ângela (filha de Carina)
ALEXANDRA VASCONCELLOS – Ângela (menor)
RAFAEL – Igor (filho de Carina e André)
DANIELLE GIANI – Pia (Olímpia, filha de Haroldo e Jussara)
Jeane (Januária, filha de Haroldo e Jussara)
Patrícia (filha de Reginaldo e Irene, aparece apenas no começo)
Paulinho (filho de Hilário e Odete)
Carina (bebê de Hilário e Odete)
Napoleão (bebê de Gustavo e Tarsila)

e
AGNALDO TIMÓTEO como ele mesmo, cantando no Flor de Liz
AIDÉE MIRANDA – Drª Wanda Miranda (médica que cuida de Carina no Rio Grande do Sul, depois que ela sofre o atentado e foge de Bariloche)
ANA ARIEL – Dona Lurdes (funcionária do colégio onde Jeny estudava, no início)
ÂNGELA MARIA como ela mesma, cantando no Flor de Liz
ANTÔNIO LEITE – um dos gerentes que cuidam dos negócios de Baldaracci
ATTILIO LABIS, como ele mesmo, bailarino francês que participa dos espetáculos de balé da novela
BERTHA ROSANOVA como ela mesma, bailarina homenageada na inauguração do Teatro Carina Brandão
CARLOS ALBERTO – Lívio de Andrade Moura (juiz no julgamento de André em que ele é acusado do assassinato de Carina)
CARLOS EDUARDO DOLABELLA – promotor no julgamento de André em que ele é acusado do assassinato de Carina
CÉSAR AUGUSTO – um dos gerentes que cuidam dos negócios de Baldaracci
ELZA GOMES – Mãe Tiana (mãe-de-santo, tia de Gustavo, sabe a verdade sobre Malta Cajarana)
ÉRICA KUPPER – Helen Carmerini (aluga a casa de praia de Carina e se desentende com Walkíria, acaba morrendo no mar)
EUGENIA FEODOROVA como ela mesma (coreógrafa e professora de balé de Carina)
FERNANDO AMARAL – padre que aconselha Romão sobre o sentimento dele por Aline, no final
FRANÇOISE LEGRÉE, como ela mesma, bailarina francesa que participa dos espetáculos de balé da novela
GUARACY VALENTE – um dos gerentes que cuidam dos negócios de Baldaracci
JANSER BARRETO – Rubens (filho adolescente de Reginaldo e Irene)
JOSÉ STEIMBERG – Dr. Ramos de Andrade (investigador que conversa com André e César sobre o desaparecimento de Carina, na casa de praia de Ibicuí)
LIMA DUARTE – Velho Cajarana (avô de André, morre no início)
LINA ARAÚJO – dançarina no Flor de Liz
LÚCIA HELENA – Lindaura (dançarina no Flor de Liz)
LUÍS ORIONI – Osório Raimundo (pescador de Ibicuí, pai do caseiro Carlos, César o suborna para ele acusar André pelo assassinato de Carina)
MACEDO NETO – Dr. Alberto (ortopedista que cuida de Carina após o acidente em que ela salta do carro de César)
MANOEL ELIZIÁRIO – Salustiano (novo copeiro de Mirtes, enviado pela agência)
MARCO MIRANDA – porteiro do prédio de César que fala com a polícia após o assassinato dele
MARIE ANTOINETTE – Milene Dumont (francesa, ex-amante de César)
MÁRIO PETRÁGLIA – Titan (amigo de Pepo, participa do assalto ao supermercado) / Vidal (bandido contratado por César e Baldaracci para matar Carina em Bariloche)
MÁRIO POLIMENO – ex-cliente de Mirtes, a reconhece quando vai ao Flor de Liz
MARY DANIEL – proprietária da casa alugada por Carina em Bariloche
MAX SCHROEDER – capanga
NELSON CARUSO – Dr. Celso Galvão (médico-legista no julgamento de André, assinou o laudo do suposto cadáver de Carina encontrado em Ibicuí)
NELSON GONÇALVES como ele mesmo, cantando no Flor de Liz
NOIRA MELLO – Olga (babá de Ângela no início, César a paga para que ela abandone a menina sozinha em casa, volta no final)
ORLANDIVO como ele mesmo, cantando no Flor de Liz
PAULO FORTES – Delegado Pedrosa (de Mangaratiba, apura a denúncia de Osório contra André)
PAULO GONÇALVES – Leôncio Souza (pai de Aline, ex-funcionário de Baldaracci, se desentende com ele)
PAULO GRACINDO – Dr. Caio Tício Romero (advogado de defesa de André, no julgamento em que ele é acusado do assassinato de Carina)
REGINALDO FARIA – Raul (rapaz sem rumo que vai pedir emprego no Flor de Liz, por quem Ana Preta se interessa, no último capítulo)
REJANE SCHUMANN – Lígia (empregada na casa de praia de Carina em Ibicuí)
RENATO PUPPO – Padre Felício (pároco de Paço Alegre)
RIVA BLANCHE – Nenê Villaça (amiga de Milene, viabiliza o título de conde para Baldaracci, a pedido de César)
ROBERTO DE CLETO – policial que faz uma busca no apartamento de Carina quando André se refugia após o assalto ao supermercado
SÓLON DE ALMEIDA – Lucas (um dos gerentes que cuidam dos negócios de Baldaracci)
TELMO DE AVELAR – Sandoval (delegado do Leblon que investiga o suposto assassinato de Carina)
TIMÓTEO DA COSTA – Curió (bandido, amigo de Pepo, morre no assalto ao supermercado)
VANDA COSTA – Aurora (empregada no apartamento de César e Eugênia)
WALDIR AMÂNCIO – Ronaldo (decorador que acompanha Gustavo quando ele se passa por decorador)
Camila (enfermeira que cuida de Carina após o acidente em que ela salta do carro de César)
Dr. Cardoso (advogado de André quando ele processa Baldaracci)
Carlos (filho do pescador Osório, caseiro em Ibicuí quando André morou na casa de praia de Carina)
Décio (copeiro no apartamento de Carina no Leblon)
Diocleciano (capanga de Baldaracci, matou Vidal e César a mando dele)
Dr. Gerdau (advogado de Baldaracci no caso dos terrenos de Nestor Garcia)
Ivan (namorado de Clarinha)
Ivone (secretária de André em seu escritório)
Laura (babá de Ígor, o bebê de Carina, em Itaipava)
Lopes (dono do boteco em Nilópolis frequentado por André, Pepo e seus amigos, no início)
Magali (secretária de Baldaracci assediada por ele)
Marcel (bailarino francês amigo de Carina, de quem André tem ciúmes, no final)
Mônica (namorada de Baldaracci, após a morte de Gilda)
Rosa (empregada de Ana Preta)
Tereza (nova babá de Ângela, em substituição a Olga)

– núcleo de ANDRÉ CAJARANA (Tony Ramos), filho de Malta Cajarana, que morreu antes de seu nascimento. Foi abandonado pela mãe quando criança. Passou dez anos em um orfanato até ser adotado pelo avô paterno, que o levou para a cidadezinha mineira de Paço Alegre. Quando o avô morreu, decidiu partir para Nilópolis, no subúrbio carioca, em busca de sua mãe e a fim de limpar a memória do pai, tido como um bandido:
o avô CAJARANA (Lima Duarte, participação), restaurador de santos em Paço Alegre, morre no início
o PADRE FELÍCIO (Renato Puppo), vigário de Paço Alegre, tenta ajudá-lo
os amigos que conhece em Nilópolis: PEPO (Osmar Prado), brincalhão e meio ingênuo. Sem ninguém na vida, vive de pequenos biscates, mas é um inconformado com sua condição. Mete-se com bandidos, envolve André em um assalto, é preso, cumpre pena e tenta se regenerar,
e COXO (Lajar Muzuris), assim apelidado por ser manco. Sobrevive vendendo velas. Sabe sobre o passado de seu pai, mas é dependente dos inimigos de André. Quando André consegue finalmente provar a inocência do pai, passa para o seu lado e vai trabalhar com ele
o advogado DR. SOARES (Hélio Ary), ajuda-o em várias questões, principalmente no processo de limpar o nome de seu pai.

– núcleo de BRUNO BALDARACCI (Paulo Autran), também chamado de NUNO. Italiano bonachão, alegre, carismático, meio bufão, passional, tragicômico, amante de ópera. Homem poderoso, dono de uma cadeia de hotéis e lojas, com negócios escusos. Figura conhecida em Nilópolis, “mafioso”, dita as regras na região. Defende a família com unhas e dentes ao mesmo tempo em que é capaz das piores atrocidades contra seus inimigos. Responsável pela difamação de Malta Cajarana, arquitetou a sua morte e casou-se com a viúva. Torna-se inimigo de André quando ele chega a Nilópolis, já que o rapaz acusa-o de calúnia e ameaça seu patrimônio:
a mulher GILDA (Maria Fernanda), foi casada com Malta Cajarana, é a mãe de André. Nutre um sentimento de culpa por ter abandonado o filho para se casar com Baldaracci, o que dificulta a relação com o rapaz, já que sempre precisa escolher entre ele e o marido. Morre no decorrer da trama
os filhos: ROMÃO (Fernando Eiras), jovem padre, tenta apaziguar os ânimos da família. É contra os métodos do pai e apoia André para que ele faça parte de sua família,
CIRILO (Jorge Fernando), segue os passos do pai, por quem tem profunda admiração. Impulsivo e irracional, tem ódio de André e não o aceita como irmão, fazendo tudo para prejudicá-lo. Porém, acabam amigos no final,
e CLARINHA (Rejane Marques), a caçula, adolescente alegre e voluntariosa
o pai PIETRO (Manfredo Colassanti), italiano octogenário, carismático, emotivo e apaixonado por ópera. Carente e senil, é paparicado pelos familiares
o irmão RAFAEL (Jonas Bloch), cuja família mora consigo. O seu oposto: é compreensivo, pela paz e sempre age na tentativa de neutralizar as maldades do irmão mais velho
a cunhada FILHINHA (Maria Helena Dias), mulher de Rafael, amiga e confidente de Gilda
o sobrinho GIL (Rogério Bacelar), adolescente, filho de Rafael e Filhinha
o namorado de Clarinha, IVAN
a enfermeira ALINE (Nádia Lippi), filha de LEÔNCIO SOUZA (Paulo Gonçalves), ex-funcionário de Baldaracci, demitido por ele e inimigo declarado. Trabalha na enfermaria da paróquia de Romão. Namora Cirilo, mas Baldaracci é contra esse envolvimento e o rapaz não tem coragem de enfrentar o pai. Com o fim do namoro, Aline se aproxima de Pepo, mas a relação também não vai adiante. Por fim, revela-se apaixonada por Romão, o que confunde o padre. Ele opta pela fé e, ao final, troca de paróquia por causa dela
a governanta ADÉLIA (Lícia Magna) prestativa e fiel à família
o segurança FÉLIX (Sérgio Alan dos Santos).

– núcleo de ANA PRETA, como é conhecida ANA MARIA GARCIA (Glória Menezes). Dona do Flor de Liz, uma casa de gafieira em Nilópolis. Mulher sofrida e batalhadora, de temperamento esquentado, sem papas na língua, porém alegre e solidária. Foi amante de Baldaracci no passado, com quem tem uma filha adolescente que ele custeia os estudos. Baldaracci ainda a ama, mas ela o despreza. Gilda vive batendo de frente com ela, por ciúmes. Ana Preta acolhe André quando ele vem para o Rio e acaba apaixonando-se por ele:
o pai NESTOR GARCIA (Dionísio Azevedo), vive com a filha, com certa dificuldade financeira, e de vez em quando bebe demais. Marcado por um tiro que levou no pulmão, vítima de Malta Cajarana, pai de André. Por isso recebe o rapaz com desconfiança quando a filha decide abrigá-lo. André o ajuda a retomar terrenos que lhe foram usurpados por Baldaracci no passado e os dois acabam amigos
a filha JENÍ (Sônia Regina), boa menina, a princípio não sabe que Baldaracci é seu pai, mas, quando descobre, faz de tudo para a mãe se reconciliar com ele. Por isso não gosta de André, por vê-lo como um empecilho para essa união. Torna-se então rebelde com a mãe, por causa do pai, chegando a mudar-se para a casa dele
a empregada ROSA.

– núcleo de CARINA LIMEIRA BRANDÃO (Elizabeth Savala), famosa bailarina clássica, filha de Ângelo Limeira Brandão, de uma tradicional família mineira, já falecido. Muito rica, é presidente das empresas do Grupo Limeira Brandão, herdadas do pai. Teve uma filha em segredo que foi criada por seus tios. Casou-se para dar um pai à filha, mas seu marido estava mais interessado em sua fortuna. Conhece André quando ele está fugindo da polícia e os dois passam a viver um romance atribulado. Foge dos problemas para Bariloche, para onde leva André. Acaba vítima de um atentado, é dada como morta e a culpa recai sobre André:
a filha pequena ÂNGELA (Alexandra Vasconcellos / Isabela Garcia)
o filho que teve com André, IGOR (Rafael), bebê
a mãe NORAH (Beatriz Segall), mulher da alta sociedade carioca, preocupada em proteger a filha e a neta
o executivo em suas empresas e seu braço direito, TIAGO (Carlos Kroeber), em quem pode sempre confiar
o empresário MÁRIO RENNER (Fernando José), cuida de sua carreira de bailarina
a bailarina LIA RIBEIRO (Áurea Hammerli), com futuro promissor. De família pobre, recebe apoio financeiro de Carina e passa a morar em seu apartamento
a empregada argentina MARIA VITÓRIA (Irma Alvarez), que trabalhou para ela em Bariloche. Foi testemunha do sofrimento da patroa, por isso tem um carinho especial por ela. Quando Carina volta ao Rio de Janeiro, vai trabalhar para ela
o copeiro em seu apartamento no Leblon, DÉCIO.
as babás de Ângela: OLGA (Noira Mello) e, depois, TEREZA, que também cuida de Igor.

– núcleo de CÉSAR REIS (Carlos Zara), homem vaidoso, egocêntrico e ambicioso, herdou do pai uma coleção de obras de arte, que tenta administrar. Casa-se com Carina, a princípio por interesse, visando sair da difícil situação financeira. Com o fracasso do casamento, luta para reconquistar a mulher ao mesmo tempo em que se entrega à bebida. Chantageia Carina e toma dela a posse de sua filha pequena, Ângela. Vingativo, une-se a Baldaracci para arquitetar um atentado contra Carina a fim de incriminar André. Acaba misteriosamente assassinado:
a mãe EUGÊNIA LIMEIRA REIS (Monah Delacy), tia-avó de Carina, mulher da sociedade, tenta zelar pela coleção de obras de arte que o filho herdou do pai
a francesa MILENE DUMONT (Marie Antoinette), foi sua namorada quando morou em Paris. Vai ao Brasil disposta a reconquistá-lo, mas ele só pensa em Carina. Ao final, cansada de César, volta para a França
a empregada AURORA (Vanda Costa)
o bandido VIDAL, também conhecido como TITAN (Mário Petráglia), amigo de Pepo que envolveu André no assalto ao supermercado. Depois foi contratado por César e Baldaracci para matar Carina em Bariloche. Acaba morto como queima de arquivo
o pescador OSÓRIO RAIMUNDO (Luís Orioni), pago por César para incriminar André no suposto assassinato de Carina.

– núcleo da família Limeira Brandão, já decadente, de certa forma dependente financeiramente de Carina:
a grande matriarca JANUÁRIA (Lélia Abramo), avó de Carina, mãe de seu pai, Ângelo, já falecido. É prima de Eugênia, a mãe de César. Mulher dominadora e prepotente, tem um temperamento forte e um estilo tradicional de educar os filhos. Procura ter o controle de tudo o que acontece à sua volta, dominando com pulso de ferro o seu clã. Foi a mentora da união de César com a neta
os filhos de Januária, tios de Carina: HORÁCIO (Emiliano Queiroz), solteirão, sempre foi apaixonado pela cunhada Norah, mãe de Carina. Ao ficar viúva, Norah cede aos seus encantos, mas Januária é contra essa relação. Eles casam-se assim mesmo,
REGINALDO (Ivan Cândido), músico, boa praça, brincalhão, leva a vida sem maiores ambições, casado com IRENE (Yara Lins), professora, não suporta o poder que a sogra exerce sobre o marido, fazendo com que ele passe mais tempo na fazenda do que com ela, no Rio. Acabam se separando e ela começa a namorar Tiago,
HAROLDO (Nildo Parente), prefeito de Paço Alegre em fim de mandato. A família é derrotada nas eleições seguintes e perde o controle político da região. Mora na fazenda com a mãe, o que desagrada a mulher, JUSSARA (Suzana Faini), que sonha em mudar-se para o Rio,
HILÁRIO (Reynaldo Gonzaga), o caçula, mora no Rio, trabalha na empresa de Carina com a mulher, ODETE (Thaís de Andrade), secretária da diretoria, moça alegre, de ideias avançadas para a família, que ela considera careta,
e WALKÍRIA (Rosamaria Murtinho), solteirona, carente, dominada pela mãe opressora. Sofre de esquizofrenia e tem surtos quando é pressionada, tentando fugir dos problemas reais. Foi namorada de César no passado, mas nunca conseguiu esquecê-lo. Não suporta a ideia de ele tê-la preterido por Carina. Conhece um vigarista que muda sua vida e a faz esquecer César. É responsabilizada pela morte da jovem HELEN CARMERINI (Érika Kupper), que caiu no mar durante uma discussão com ela em um passeio de lancha
os netos de Januária, crianças e adolescentes: RUBENS (Janser Barreto), filho de Reginaldo e Irene, PIA (Danielle Giani) e JEANE, filhas de Haroldo e Jussara, PAULINHO e a bebê CARINA, filhos de Hilário e Odete.

– núcleo do Flor de Liz, a casa de gafieira de Ana Preta em Nilópolis:
o gerente GUSTAVO GURGEL (Cláudio Cavalcanti), um aproveitador e trambiqueiro de marca maior. Entra na vida de Ana Preta como o corretor de imóveis que, a pedido de Baldaracci, intermedia a compra da casa dela. Trai Baldaracci e passa a trabalhar para Ana Preta, gerenciando o Flor de Liz. Aproxima-se de Walkíria por interesse, porém, compadecido com a sua doença, acaba arrebatado pelo seu amor
as dançarinas TARCILA (Tessy Calado), teve um caso com Gustavo que gerou um bebê, NAPOLEÃO,
a alegre NANCI (Regina Dourado), também conhecida como BAIANA, e LINDAURA (Lúcia Helena)
o leão-de-chácara e puxador de samba TEODORO (Carlão Elegante).

– núcleo de GENÉSIO PEREIRA (Flávio Migliaccio), funcionário e homem de confiança de Baldaracci. Sonha ver a filha casada com Cirilo para fazer parte da família Baldaracci. Um tipo engraçado, sempre desconfiado, morre de ciúmes da mulher:
a mulher MIRTES (Maria Helena Velasco), espalhafatosa, barraqueira, com mania de grandeza. Provocadora, atrai os olhares dos homens. Flerta com Baldaracci
a filha LENA (Ana Lúcia Ribeiro), namorada de Cirilo no início. Moça leviana, dá em cima André quando ele vai trabalhar como motorista dos Pereira, o que põe fim ao namoro com Cirilo. Morre de ciúmes de Aline quando ela começa a namorar Cirilo. No final, eles reatam e acabam casados.

Argumento para cinema

Um dos maiores sucessos de Janete Clair, Pai Herói monopolizou a atenção dos telespectadores à espera de que se resolvessem os problemas na vida de André (Tony Ramos), em sua saga para limpar o nome do falecido pai, e o sumiço de Carina (Elizabeth Savala), sua amada, dada como morta.

Corria o segundo semestre de 1978 e era chegada a vez de Lauro César Muniz apresentar uma novela, para entrar após Dancin´ Days. Porém, doente, Lauro teve de ser substituído. Janete Clair, que havia recém-concluído O Astro, foi acionada às pressas e trouxe uma história já apresentada na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, em 1958: Um Estranho na Terra de Ninguém. A autora atualizou e incrementou a trama e mudou o título para Pai Herói. Restabelecido, Lauro César Muniz veio na sequência, com Os Gigantes.

Janete utilizou um argumento idealizado originalmente para o que seria sua (nunca concretizada) estreia no cinema.
“Quando aceitei substituir o Lauro César, a trama de Pai Herói já estava pronta”, contou a autora.
O primeiro título pensado para a novela foi André de La Mancha. (“Almanaque da TV”, Bia Braune e Rixa)

Elenco

Trabalhos impecáveis e memoráveis de Tony Ramos (como o “mocinho” André), Elizabeth Savala (a “mocinha” Carina), Glória Menezes (a sofrida Ana Preta, um de seus melhores papeis em novelas), Lélia Abramo (a prepotente matriarca Januária Limeira Brandão), Rosamaria Murtinho (a esquizofrênica Walkíria), Cláudio Cavalcanti (o vigarista sedutor Gustavo) e Carlos Zara (estreando na Globo como o vilão César Reis).

Paulo Autran, avesso às novelas, fazia a sua primeira telenovela diária, como o adorável vilão Bruno Baldaracci, um tipo italiano, mafioso e tragicômico que caiu no gosto do público e lhe marcou a carreira. Ao final, para não desapontar a audiência, o malfeitor não foi punido por seus crimes. Durante o carnaval, perseguido pela polícia, Baldaracci fugiu em um helicóptero fantasiado de pierrô, em uma das cenas mais marcantes da novela.
Por seu trabalho, Autran foi premiado pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como o melhor ator de 1979 (juntamente com Roberto Bonfim, pela novela Cabocla, e Rubens de Falco, por Gaivotas, da TV Tupi).

A Globo repetiu o “casal sensação” do trabalho anterior de Janete, O Astro. Menos de um ano antes, Tony Ramos era Márcio Hayalla, um rapaz rico, e Elizabeth Savala era Lili, uma moça pobre. Em Pai Herói, eles eram André Cajarana, um rapaz pobre, e Carina Brandão, moça rica.

A popularidade do casal romântico André e Carina fez a autora mudar os rumos da história previamente planejada. Em declaração à revista Amiga, em agosto de 1979, ao fim da novela, Janete Clair comentou suas intenções de agradar o público:
“Fiz Pai Herói para André terminar com Ana Preta… mas o público tomou-se de encantos por Carina, pediu tanto, escreveu tanto que eu tive que uni-los. Confesso que só mudei o final, pela primeira vez, atendendo ao público.”

O sucesso dos personagens de Tony Ramos e Elizabeth Savala gerou no Brasil um boom de crianças batizadas de André e Carina. De acordo com matéria publicada na revista Veja São Paulo (em 28/08/2017), por causa da novela, houve um crescimento de mais de 600% de registros de bebês chamados André em relação à década anterior (de 1960), e, em 1979, o dobro de registros de todos os anos anteriores da década de 1970. Quase inexistente até os anos 1960, o nome Carina teve pouco mais de 7 mil registros de 1971 a 1978, pulando para quase 30 mil em 1979, quando Pai Herói foi ao ar.

Sobre sua estreia em novelas, como ator, Jorge Fernando comentou:
“Minha primeira cena foi um fracasso. Tinha que jogar um copo de cerveja no vestido da Glória Menezes. Eu tremia tanto que joguei tudo na cara dela!”

Também a primeira novela da atriz baiana Regina Dourado.

Janete Clair escreveu a personagem Januária Limeira Brandão, uma matriarca controladora e prepotente, para Yara Côrtes interpretar. Porém, a atriz estava no ar em Pecado Rasgado, novela das 19 horas que estava sendo concluída. Diante da impossibilidade de sua liberação, a atriz foi substituída no papel por Lélia Abramo.
Jardel Filho foi o primeiro ator cogitado para viver Baldaracci. Acabou remanejado para a próxima novela das 18 horas, Memórias de Amor, e Paulo Autran aceitou ficar com o papel. (pesquisa: Duh Secco)

Flávio Migliaccio externou publicamente o descontentamento com seu personagem Genésio, braço-direito de Baldaracci. Segundo ele, o tipo era prejudicial ao seu trabalho no cinema na época, no longa-metragem infantil Maneco, o Super Tio. Janete Clair entendeu o posicionamento do ator e alterou o personagem, mas lamentou o resultado final: “Era para ser o mafioso engraçado e acabou como o mafioso burro.” (pesquisa: Duh Secco)

Wálter Avancini escalou o elenco e implantou a novela. Gonzaga Blota dirigiu até o capítulo 50, mais ou menos, quando foi substituído por Roberto Talma e Roberto Vignati.

Preparação

Perguntada sobre sua personagem mais sofrida, Elizabeth Savala foi categórica:
“Carina Brandão de Pai Herói, uma bailarina que sofre um acidente. Eu também sofri muito… de fome! Passei oito meses de regime, sob a vigilância de uma coreógrafa russa.”

Foram contratados os bailarinos franceses clássicos Atillio Labis e Françoise Legrée, da ópera de Paris, para acompanhar Elizabeth Savala nas gravações de balé (Carina era bailarina clássica). Com mais de trinta pessoas, eles fizeram parte do corpo de dança comandado pela coreógrafa e bailarina ucraniana (radicada no Brasil) Eugênia Feodorova (que inclusive atuava na novela, como ela mesma, professora de Carina). Os espetáculos “O Lago dos Cisnes” e “Gisele” foram especialmente montados para a novela.

No entanto, bailarinos brasileiros viram a esperança de divulgar o balé no Brasil se esvair com a contratação dos profissionais estrangeiros e do corpo de balé indicado por Feodorova, com base em escolhas muito pessoais. Bailarinas criticaram, ainda, o fato de terem de servir de dublê para uma atriz – não queriam emprestar o corpo para o rosto de Elizabeth Savala. Em meio ao burburinho, a novela ganhou o apelido maldoso de “Gisele Coragem”, uma alusão ao balé apresentado no primeiro capítulo de Pai Herói e a Irmãos Coragem (1970-1971), outra novela de Janete Clair. O falatório foi minimizado depois da escalação da bailarina niteroiense Áurea Hammerli. Sua personagem, Lia Ribeiro, era protegida de Carina e passou a cumprir sua função após o acidente que a impossibilitou de voltar a dançar. (pesquisa: Duh Secco)

Os melhores dançarinos de gafieira assessoraram Glória Menezes nas cenas no Flor de Liz, casa de samba de propriedade de sua personagem, Ana Preta. Os cantores Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Agnaldo Timóteo e Orlandivo gravaram participações especiais na novela, cantando no Flor de Liz.

Explicação do final

O último capítulo foi ao ar em um sábado (18/08/1979) e reprisado no dia seguinte, domingo, após o Fantástico. Ainda assim, não ficou claro para o público quem era o assassino de César Reis (Carlos Zara), morto misteriosamente na última semana da novela, em um “Quem matou?” que mobilizou o país. Eram quatro os suspeitos da morte do vilão: Hilário (Reynaldo Gonzaga), Walkíria (Rosamaria Murtinho), Gustavo (Cláudio Cavalcanti) e Baldaracci (Paulo Autran).

Semanas após o término, Janete Clair foi ao Fantástico esclarecer o assassinato. O mandante do crime havia sido Baldaracci, que estava sendo chantageado por César.

Locações e cenários

Além de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e os bairros de Ipanema e Leblon, no Rio de Janeiro (onde moravam alguns personagens), a novela teve externas gravadas nos municípios de Maricá, São José do Vale do Rio Preto e Três Rios. E em Bariloche, na Argentina.

O apartamento de César (Carlos Zara) era localizado na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, endereço nobre do Rio de Janeiro. Como o personagem era um colecionador de obras de arte, o apartamento era quase um museu, com peças raras e quadros que, na trama, foram presentes de seus amigos pintores que viviam na França. (Site Memória Globo)

Abertura e trilha sonora

Simples aos olhos de hoje, a abertura de Pai Herói marcou época. Um quebra-cabeças vai sendo montado até formar a imagem de um menino, em uma alameda, de mãos dadas a um homem cujas peças estão faltando. Enquanto o quebra-cabeças da abertura era montado por mão adultas, no encerramento era uma criança que montava as peças.
Um quebra-cabeças com a mesma imagem foi ofertado no Dia dos Pais de 1979, como brinde em um shopping center em São Paulo.

Em 1982, a emissora mexicana Televisa plagiou descaradamente a abertura de Pai Herói na novela Chispita: em vez de um homem e um menino, o quebra-cabeças mexicano formava uma mulher e uma menina.

A música-tema da abertura – “Pai” – havia sido apresentada na televisão por seu intérprete e compositor, Fábio Jr., no ano anterior, no episódio “Toma que o Filho é Teu” da série Ciranda Cirandinha. Popularizada pela novela, a música tornou-se o primeiro grande sucesso do cantor e alavancou sua carreira musical.

A trilha internacional foi um sucesso de vendas (1.150.472 cópias), ocupando a oitava posição entre os discos de novelas mais vendidos da história. O maior destaque foi o tema romântico de André e Carina, “Allouette”, canção interpretada em francês por Denise Emmer, filha da autora Janete Clair.

Em 2001, a Som Livre relançou a trilha sonora nacional de Pai Herói, em CD, na coleção “Campeões de Audiência”, 20 trilhas nacionais de novelas campeãs de vendagem nunca antes lançadas em CD (títulos até 1988, pois no ano seguinte foram lançados os primeiros CDs de novelas).

Repetecos

Pai Herói teve 178 capítulos escritos, mas exibidos em 174 noites. Em 12/05/1979 (sábado), 19/05 (sábado), 07/07 (sábado) e 06/08 (segunda-feira) a TV Globo exibiu capítulos “duplos”, de cerca de uma hora e meia de duração.

Pai Herói foi reprisada uma única vez, 37 anos depois da exibição original, no Viva (canal de TV por assinatura pertencente ao Grupo Globo): entre 17/10/2016 e 06/05/2017, na íntegra, às 23h30 (com repeteco às 13h30 do dia seguinte).

Como parte do Festival 15 Anos da TV Globo, Pai Herói foi editada para a exibição de uma hora e meia de duração, com apresentação de Jonas Bloch. Diferentes fontes anunciam a atração em duas datas: 24/01 e 25/02/1980, não ficando claro se a novela foi exibida em uma, em outra ou em ambas.

Pai Herói foi lançada posteriormente em versões romanceadas, em duas ocasiões. Em 1985, pela Rio Gráfica Editora, na coleção “As Grandes Telenovelas”, 12 livretos adaptados de novelas de sucesso, distribuídos nos supermercados com o sabão-em-pó Omo. Em 1987, a Editora Globo lançou a série de livros “Campeões de Audiência”, também 12 adaptações de novelas, à venda nas bancas.

De carona no sucesso da novela, chegou às bancas de revistas o livro “Receitas de Baldaracci, as delícias da cozinha italiana”.

A novela foi disponibilizada no Globoplay (plataforma streaming do Grupo Globo) em 27/09/2021.

Trilha sonora nacional

01. PAI – Fábio Jr. (tema de abertura e tema de André)
02. PODE ESPERAR – Alcione (tema de Ana Preta)
03. NOS HORIZONTES DO MUNDO – Paulinho da Viola
04. PASSARINHO – Beth Carvalho (tema de Ana Preta)
05. EXPLODE CORAÇÃO – Maria Bethânia (tema de André e Carina)
06. ESPÍRITO ESPORTIVO – Moraes Moreira
07. CAVALO BRAVO – Renato Teixeira (tema de André)
08. MEU DRAMA – Roberto Ribeiro (tela de locação: Nilópolis)
09. 14 ANOS – Guilherme Arantes (tema de Pepo)
10. HOMEM CALADO – Carlinhos Vergueiro
11. A CHAVE DO MUNDO – Marina (tema de Walkíria)
12. VIVENDO PERIGOSAMENTE – Márcio Montarroyos (tema de ação)

Sonoplastia: Antônio Faya e Guerra Peixe Filho
Direção de produção: Guto Graça Mello
Pesquisa de repertório: Arnaldo Schneider

Trilha sonora internacional

01. I WILL SURVIVE – Gloria Gaynor
02. SHARING THE NIGHT TOGETHER – Dr. Hook
03. YOU NEEDED ME – Anne Murray (tema de Carina)
04. AA AA UU AA EE – Zack Ferguson
05. HOW YOU GONNA SEE ME NOW – Alice Cooper (tema de Pepo e Aline)
06. …E UN ALTRO GIORNO SE NE VA – Memo Remigi (tema de Baldaracci)
07. MIRRORS – Sally Oldfield (tema de Walkíria e Gustavo)
08. SUN IS HERE – Sun
09. ALLOUETTE – Denise Emmer (tema de Carina e André)
10. I’D RATHER HURT MYSELF – Randy Brown (tema de Ana Preta e André)
11. HEART OF GLASS – Blondie
12. PIGEON WITHOUT A DOVE – Patrick Dimon
13. I JUST WANNA STOP – Gino Vannelli
14. PIANO… PIANO, M’INNAMORAI DI TE – Collage (tema de Cirilo)

Ainda
CANTA PIERROT – Sergio Endrigo (para Baldaracci)

Tema de abertura: PAI – Fábio Jr

Pai, pode ser que daqui à algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez

Pai, pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz

Pai, pode crer, eu tô bem, eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer

Pai, eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você

Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco, tua voz tá tão presa
Nos ensina esse jogo da vida
Onde a vida só paga pra ver

Pai, me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu

Pai, eu cresci, não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar

Pai, você foi meu herói, meu bandido
Hoje é mais, muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai…Paz… Pai…

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