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01. PERIGO – Zizi Possi
02. NA SELVA DAS CIDADES – Joe Euthanázia
03. DEMAIS – Verônica Sabino
04. MATE-ME DEPRESSA – Marina
05. SEDE DOS MARUJOS – Ivan Lins
06. TUDO EM VOCÊ – Beto Guedes
07. TUDO BEM – Lulu Santos
08. NÁUFRAGOS DO AMOR – Cheque Especial
09. MALANDRO AGULHA – Blitz
10. MAMÃO COM MEL – Gonzaguinha
11. A GAROTA DO TEATRO REBOLADO – Zé Rodrix
12. TODA MADRUGADA – Renato Terra
13. ROCK AND ROLL LULLABY – Freesounds (tema de abertura)

1986
Produção musical: Mariozinho Rocha

O capítulo de estreia da novela exibiu na abertura a música “Demais”, interpretada por Verônica Sabino. A partir do segundo capítulo houve a mudança: o próprio Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho) pediu ao produtor musical Mariozinho Rocha que “Demais” fosse substituída por “Rock And Roll Lullaby”, canção que marcou a versão clássica de Selva de Pedra. No remake, a música entrou na versão instrumental, em um arranjo com teclados eletrônicos.

Em depoimento ao livro “Teletema, a História da Música Popular Através da Teledramaturgia Brasileira” (de Guilherme Bryan e Vincent Villari), Mariozinho Rocha explicou que, primeiro, Boni não queria “Rock And Roll Lullaby” e, depois, mudou de ideia:
“O Boni disse: ‘Faça o que você quiser, a única coisa que eu não quero é Rock And Roll Lullaby. Isso é da primeira versão de Selva de Pedra e não quero repetir.’ A novela começou (…) e, no dia seguinte, ele mandou tirar e encomendou o instrumental de ‘Rock And Roll Lullaby’. (…) Aí o Geraldo Vespar entrou e fez o arranjo em cima da hora.”

Outro sucesso popular da trilha foi “Perigo”, gravado por Zizi Possi. Ao livro “Teletema”, a cantora reclamou que a música tocava muito na novela: “Acabou sendo uma overexposure. Teve um momento que eu não aguentava mais!”
Na trama, era o tema de Fernanda (Christiane Torloni) e, no início, embalava o seu suposto romance homossexual com Cíntia (Beth Goulart).

“Paulinho Lima compôs a letra como sendo uma cantada gay. No começo da novela, antes de se apaixonar por Cristiano, Fernanda tinha um affair com Cíntia. A relação era subentendida: apenas olhares e sorrisos. Porém, quando entravam os versos insinuantes de ‘Perigo’ (‘Nem quero saber / Se o clima é pra romance eu vou deixar correr / De onde isso vem? / Se eu tenho alguma chance a noite vai dizer’) a sonorizar tais olhares e sorrisos, era impossível ao telespectador adulto não entender o que havia ali. (“Teletema”)

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Selva de Pedra (1986)