Sinopse

Tião Borges enriqueceu de maneira brusca e é conhecido de todos. Nordestino, chegou ao Rio de Janeiro muito jovem e sem dinheiro. Em poucos anos, tornou-se um empresário bem-sucedido. É extrovertido e falastrão, porém, orgulhoso e prepotente. Sua principal empresa, a Fertilit, fabrica fertilizantes e inseticidas poluindo o bairro onde está instalada e provocando a revolta dos operários e moradores da região.

Separado há cinco anos da personalística Talita, Tião Borges quer o divórcio para se casar com a jovem Sulamita Montenegro, de família tradicional carioca. Porém, Talita nega-se a dar-lhe o divórcio. Ela é uma mulher inteligente e determinada. Jornalista, proprietária do jornal Folha do Rio, Talita empreende com mãos de ferro uma verdadeira campanha contra a empresa do ex-marido

Sulamita é uma bela jovem, criada dentro de uma rígida formação moral. Mantem um noivado com Tião Borges, vigiado de perto pela mãe Melinda e as tias carolas Coló e Cotinha. Porém, ela acaba envolvendo-se com Rudi Caravaglia, de quem engravida, escandalizando sua família. Rudi chega até Tião Borges interessado em fazer um roteiro para um filme sobre sua vida, com o amigo Chico Tibiriçá, recém-premiado diretor de cinema.

Os funcionários da Fertilit se rebelam contra a direção da empresa e fazem passeatas de protesto lideradas por Consuelo, uma operária, e Nilo Bastos, jovem agressivo e idealista que mora no bairro, sem profissão definida e emprego fixo. Ele é casado com Vera, funcionária da Fertilit que precisa do emprego, por isso não se envolve nas passeatas, mas acaba apaixonado por Selma, uma professora de classe média que abraça a sua causa.

Globo – 22h
de 31 de julho de 1978
a 26 de janeiro de 1979
116 capítulos

novela de Dias Gomes
direção de Walter Avancini, Jardel Mello e Paulo Ubiratan
supervisão de Walter Avancini

Novela anterior no horário
O Pulo do Gato

Novela posterior
reprise de Gabriela

PAULO GRACINDO – Tião Borges
JARDEL FILHO – Rudi Caravaglia
VERA FISCHER – Sulamita Montenegro
YONÁ MAGALHÃES – Talita Borges
CARLOS EDUARDO DOLABELLA – Chico Tibiriçá
RENATA SORRAH – Selma
EDUARDO CONDE – Nilo Bastos
BETE MENDES – Vera
ISABEL RIBEIRO – Consuelo
NELSON CARUSO – Norival
MILTON GONÇALVES – Rafa
RUTH DE SOUZA – Adelaide
ELZA GOMES – Henriqueta
JOSÉ AUGUSTO BRANCO – Lúcio Braga
DARY REIS – Azevedo
TAMARA TAXMAN – Geórgia
LUIZ ARMANDO QUEIRÓZ – Duda
SÔNIA REGINA – Martinha
PAULO GONÇALVES – Nicanor
ANA ARIEL – Constança
TONY FERREIRA – Padre Mauro
RUY REZENDE – Fumaça
VANDA LACERDA – Melinda
MARA RÚBIA – Cotinha
CARMEM SILVA – Coló
DORINHA DUVAL – Ofélia
ANTÔNIO GANZAROLLI – Teodoro
CLEMENTINO KELÉ – Sansão
JORGE BOTELHO – Bruno
ROBERTO MURTINHO – Loiola
BETINA VIANY – Justina
LEILA CRAVO – Daisy
SAMIR DE MONTEMOR – Rocha
ANGELINA MUNIZ – Rita
DULCE CONFORTO – Lia
FERNANDO EIRAS – Mário
NEILA TAVARES – Roberta
ARTHUR COSTA FILHO – Souza
AUGUSTO OLÍMPIO – Rato
NENA AINHOREM – Júlia
NOIRA MELLO – Joana
MACEDO NETO – Ademar
CECÍLIA SIMÕES – Clarisse
LÉA ALVES – secretária de Talita na Folha da Tarde

as crianças
ROBERTO SILVEIRA FILHO – Tiãozinho (filho de Talita e Tião Borges)
FERNANDO MARCONDES – Carlinhos (filho de Nilo e Vera)
MÁRCIO SILVA – Miguel (filho de Selma)

e
BRANDÃO FILHO
CARLA NEIL
CLÁUDIO FONTES – advogado
ED HEATH – engenheiro
FERNANDO JOSÉ
HELENA RÊGO
JOÃO BATISTA RIBEIRO – advogado
JURANDIR SILVA – segurança
LUÍS ORIONI
MANFREDO COLASSANTI – Giuseppe
MARIA LÍGIA – madre
MÁRIO PETRÁGLIA – Luciano (falecido marido de Selma)
MURILO NERY – Dr. Moreira (advogado de Tião Borges)
NELSON BROOK – procurador
NELSON FREITAS – chefe de segurança da fábrica
RAFAEL VIZARRO
RENATO RESTIER
ROFRAN FERNANDES – Moreira
SÓLON DE ALMEIDA

– núcleo de TIÃO BORGES (Paulo Gracindo), nordestino de Alagoas, chegou ao Rio de Janeiro muito jovem e sem dinheiro. Em poucos anos, tornou-se um empresário bem sucedido. Extrovertido e falastrão, porém orgulhoso, narcisista e prepotente. Sua principal empresa, a Fertilit, que fabrica fertilizantes e inseticidas, polui o bairro onde está instalada, provocando a revolta dos operários e moradores da região:
a governanta HENRIQUETA (Elza Gomes), mulher enigmática. Considera-se a dona da casa por direito e fidelidade ao patrão
o mordomo TEODORO (Antônio Ganzarolli)
a secretária particular GEÓRGIA (Tamara Taxman), fã do patrão
o segurança SANSÃO (Clementino Kelé).

– núcleo da Fertilit, empresa de Tião Borges:
o gerente AZEVEDO (Dary Reis)
o advogado DR. MOREIRA (Murilo Néri), defende os interesses da empresa
o diretor técnico ROCHA (Samir de Montemor)
a recepcionista RITA (Angelina Muniz).

– núcleo de TALITA (Yoná Magalhães), ex-mulher de Tião Borges. Inteligente, de personalidade forte, é jornalista, proprietária do jornal Folha do Rio. Empreende uma verdadeira campanha contra a empresa do ex-marido:
o filho pequeno TIÃOZINHO (Roberto Silveira Filho), de seu casamento com Tião Borges
a amiga e secretária JUSTINA (Betina Viany)
a governanta JOANA (Noira Mello).

– núcleo da Folha do Rio, jornal de Talita:
o redator chefe LÚCIO BRAGA (José Augusto Branco), inteligente, simpático e muito íntegro
o repórter BRUNO (Jorge Botelho), muito eficiente
o gerente administrativo LOIOLA (Roberto Murtinho)
a secretária de Lúcio, CLARICE (Cecília Simões)
a secretária de Talita (Léa Alves).

– núcleo de RUDI CARAVAGLIA (Jardel Filho), roteirista de cinema, boêmio. Procura Tião Borges interessado em traçar seu perfil e fazer um roteiro para um filme sobre sua vida:
o amigo CHICO TIBIRIÇÁ (Carlos Eduardo Dolabella), premiado diretor de cinema, alia-se a Rudi no projeto do filme sobre Tião Borges
a namorada de Chico, DAISY (Leila Cravo), mulher inconsequente, bonita, mas pouco inteligente
a vizinha OFÉLIA (Dorinha Duval), que nutre um amor platônico por Rudi.

– núcleo de SULAMITA MONTENEGRO (Vera Fischer), muito bonita, de família tradicional carioca, criada dentro de uma rígida formação moral. Mantem um noivado com Tião Borges, vigiado de perto pela mãe e as tias carolas. Mas acaba envolvendo-se com Rudi, de quem engravida, escandalizando a família:
a mãe MELINDA (Vanda Lacerda), viúva de um pastor protestante e filha de um juiz de Direito. Muito austera, domina a filha
as tias COLÓ (Carmem Silva) e COTINHA (Mara Rúbia), irmãs de Melinda, solteironas e castas. Vestem-se sempre de branco e parecem figuras do século passado.

– núcleo de NILO BASTOS (Eduardo Conde), jovem agressivo e idealista, sem profissão definida e emprego fixo, mora no bairro onde fica a fábrica de Tião Borges, que causa poluição. Luta na campanha contra a Fertilit:
a mulher VERA (Bete Mendes), trabalha como contadora na Fertilit e, ao contrário dele, aceita sua condição, pois precisa do trabalho para criar o filho pequeno, já que o marido não para em emprego
o filho pequeno CARLINHOS (Fernando Marcondes)
os sogros NICANOR (Paulo Gonçalves), operário na Fertilit, faz tudo para manter seu emprego,
e CONSTANÇA (Ana Ariel), dona de casa de origem muito humilde
a cunhada MARTINHA (Sônia Regina), irmã mais nova de Vera, trabalha na Fertilit e estuda à noite. Tem anseios de libertar-se e tornar-se independente
o patrão ADEMAR (Macedo Neto), gerente de uma agência de automóveis onde trabalha um tempo.

– núcleo de SELMA (Renata Sorrah), professora, viúva. Sente-se assustada com a violência da cidade grande. Envolve-se com Nilo e abraça a sua causa:
o marido LUCIANO (Mário Petráglia), motorista de ônibus, morre em um acidente
o filho pequeno MIGUEL (Márcio Silva)
a vizinha ROSA (Nena Ainhoren).

– núcleo de CONSUELO (Isabel Ribeiro), operária na Fertilit. Combativa, lidera o movimento no bairro proletário contra a poluição causada pela empresa de Tião Borges:
o marido NORIVAL (Nelson Caruso), não concorda com a mulher em sua luta contra a poluição
os amigos RAFA (Milton Gonçalves) e ADELAIDE (Ruth de Souza), operários como ela, companheiros no movimento contra a poluição causada pela Fertilit.

– núcleo de DUDA (Luiz Armando Queiroz), rapaz cínico e arruaceiro. Envolve-se em vários incidentes policiais:
os amigos LIA (Dulce Conforto), MÁRIO (Fernando Eiras) e ROBERTA (Neila Tavares).

– demais personagens:
PADRE MAURO (Tony Ferreira), auxilia os moradores de sua paróquia contra a poluição causada pela Fertilit
FUMAÇA (Ruy Rezende), vendedor ambulante, explora os males causados pela poluição vendendo óculos escuros para proteger os olhos e máscaras de oxigênio, entre outros apetrechos
SOUZA (Arthur Costa Filho), dono do boteco na vila operária
RATO (Augusto Olímpio), detetive particular insatisfeito com a profissão. Sua falta de vocação leva-o a uma série de insucessos

Nem repercussão, nem audiência

Última novela do núcleo das 22 horas da Globo. Não conseguiu repercussão, nem audiência. Em parte pela deterioração do horário. Outra pela entrada no ar – entre setembro e novembro de 1978 – do horário gratuito concedido ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que obrigou a emissora a apresentar a novela às 23 horas.

Em novembro, com o fim do horário político, foi exibido um compacto em dez capítulos do que tinha acontecido na novela do começo até então. Ou seja, durante duas semanas, assim que voltou para as 22 horas, não houve exibição de capítulos inéditos. (“Memória da Telenovela Brasileira”, Ismael Fernandes)

Após a retomada da novela, para auxiliar o autor Dias Gomes, foi convocado Walter George Durst, que colaborou nos trinta capítulos finais.

Apesar de não ter sido um sucesso de público, Sinal de Alerta foi eleita pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) a melhor novela de 1978. Eduardo Conde ganhou o prêmio de ator revelação (juntamente com Lauro Corona, pela novela Dancin´ Days).

Fim do horário das dez

Após Sinal de Alerta (final de janeiro de 1979), a Globo exibiu no horário uma reprise da novela Gabriela (de 1975) e, na sequência, lançou os seriados nacionais, que passaram a ocupar a faixa das dez da noite: Malu Mulher, Plantão de Polícia e Carga Pesada, além, de programas da linha de shows.

Em 1983, com a estreia de Eu Prometo, de Janete Clair, às 22 horas, ventilou-se que a TV Globo estivesse reativando a faixa das dez da noite para novelas. Na verdade, a emissora estava realizando o desejo da autora de escrever sua última novela. Janete faleceu em novembro de 1983, Eu Prometo foi concluída por Glória Perez e foi a única novela das dez da noite na ocasião.

Em 1990, para reconquistar a audiência, a Globo lançou Araponga (escrita por Dias Gomes, Lauro César Muniz e Ferreira Gullar) em um horário alternativo, às 21:30, concorrendo com o fenômeno Pantanal, da TV Manchete.

A partir de 2011 (com o remake de O Astro), a Globo reativou seu quarto horário de novelas – 23 horas -, que estendeu-se pela década de 2010.

Poluição e operários

Dias Gomes, o autor de Sinal de Alerta, ao atacar problemas urbanos como a poluição e a vida dura dos proletariados, ganhou a antipatia dos poderosos, que se identificaram com o empresário Tião Borges (Paulo Gracindo), dono da fábrica poluidora e vilão da história.

Em seu livro “Memória da Telenovela Brasileira”, Ismael Fernandes foi enfático na crítica à novela:
“Houve outros problemas. O maior deles: Paulo Gracindo como capitão de indústria, mas ao estilo dos seus coronéis já conhecidos. Ou serão as sufocantes cenas da vila esfumaçada (que Dias queria editadas em preto e branco)? Além do mais, personagens como Consuelo (Isabel Ribeiro), que liderava movimentos contra a poluição, ou Vera (Bete Mendes), operária da fábrica, ficariam melhor em uma Fertilit do ABC (parque industrial paulista) que em praças cariocas.”

A trama da novela foi ambientada em um bairro do Rio de Janeiro, mas a inspiração para Dias Gomes veio do bairro Veleiros, na Zona Sul de São Paulo, onde, segundo pesquisa do autor, havia uma vila operária na época que sofria com poluição causada por fábricas.
De acordo com entrevista de Dias Gomes ao jornal O Globo de 31/07/1978, o subúrbio onde a Fertilit estava instalada não era mencionado na novela “para não desvalorizá-lo, pois este é o problema que enfrentam os moradores do bairro paulista que pesquisei”.

Personalidades como o arquiteto Oscar Niemeyer e Ruth Christie, então presidente da Campanha Popular em Defesa da Natureza, deram depoimentos durante a novela sobre a questão ecológica e a importância da preservação do ecossistema.

Os temas Ecologia e poluição do meio-ambiente já haviam sido abordados pelo autor em sua novela O Espigão, em 1974.

Elenco

Vera Fischer atuou grávida, de sua filha Rafaela, com o ator Perry Salles. Consequentemente, sua personagem, Sulamita, também engravidou.

Primeira novela das atrizes Angelina Muniz e Dulce Conforto e dos atores Eduardo Conde e Fernando Eiras (este, anteriormente, fez pequenas participações em novelas). Primeira novela na Globo da atriz Betina Viany.

Primeira novela em que Paulo Ubiratan foi creditado como diretor, tendo trabalhado com Walter Avancini e Jardel Mello.

Produção

O fictício jornal Folha do Rio era produzido especialmente para a novela, assim como os telejornais que anunciavam os acontecimentos relativos à trama. A produção desses telejornais era cuidadosa. Gravados no estúdio de jornalismo da TV Globo, eram editados, revertidos para videocassete e exibidos nos televisores de cena, durante as gravações dos capítulos. (*)

Os animais de estimação dos personagens determinavam a ordem de gravação de algumas cenas. Os cachorros de Talita (Yoná Magalhães) e Consuelo (Isabel Ribeiro) não podiam entrar no estúdio depois que os gatos de Coló (Carmem Silva) e Cotinha (Mara Rúbia) passavam por lá: com o cheiro dos felinos no estúdio, a equipe de produção não conseguia segurar os cães. (*)

Locações

As gravações externas foram realizadas na cidade de Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, e em vários bairros da capital fluminense: na Lagoa ficava a fachada da casa de Talita (Yoná Magalhães); no Jardim Botânico, a casa da família de Sula (Vera Fischer); em Ipanema, o prédio onde morava Rudi (Jardel Filho); no Catumbi, o jornal Folha do Rio, no prédio onde funcionava a Rio Gráfica Editora; e no Andaraí ficavam a Fertilit e a vila operária, na antiga fábrica de tecidos Confiança. (O Globo, 01/08/1978, pesquisa Sebastião Uellington Pereira)

A parte externa da mansão de Tião Borges (Paulo Gracindo) era um casarão no estilo colonial brasileiro localizado em Petrópolis, à Rua Professor Stroeller 1276, no bairro Quarteirão Brasileiro. Com extensos gramados, a construção contava com três entradas independentes e 280 metros de jardim em sua frente. (*)
A mesma fachada serviu ainda para a mansão da família Prado na novela Ciranda de Pedra (1981) e para a mansão da família Alvaray no início de Brega e Chique (1987).

Abertura

A abertura de Sinal de Alerta inovou: não havia uma música-tema, mas uma sonoplastia especial para ilustrá-la, com sons e ruídos. A intenção era mostrar o caos urbano a que se propunha a trama.

Na realidade, usou-se música concreta, uma técnica experimental de composição, criada pelo francês Pierre Schaeffer, a partir da edição de áudio unida a fragmentos de sons naturais e/ou industriais, evitando instrumentos tradicionais e substituindo-os por sons produzidos por objetos variados, de baldes a serras elétricas, ou advindos da natureza, como água corrente no rio, vento nas folhas e trovões. A música concreta pode ser percebida, por exemplo, em “Revolution 9”, dos Beatles.

Em entrevista ao site Pop Fantasma (publicada em 24/08/2020), Rudi Böhm, um dos criadores, explicou como foram gravados os sons para a abertura (o resultado final não consta no LP da novela):
“Gravamos os trechos de ruídos no estúdio da Rita Lee, no Leblon. Guto Graça Mello foi responsável pelo gerenciamento técnico. Depois trouxe o material para São Paulo via fita magnética de 17 1/2 e montei na moviola as bandas sonoras. Depois misturamos e mixamos no Estúdio Álamo na Vila Madalena. Uma cópia em som óptico foi desenvolvida e uma redução para 16mm foi feita com o internegativo de 35mm. Naquela época, a Globo ainda não possuía um telecine de 35mm que transferia o filme para o vídeo.”

Já as imagens da abertura remetem ao estilo gráfico das animações de Terry Gilliam para a série Monty Phyton’s Flying Circus (1969-1974). De acordo com Rudi Böhm, o material básico era fotografia de stop-motion e filmagens de time-lapse em fotografia.

Exibição

No mesmo dia da estreia de Sinal de Alerta na Globo (31/07/1978, segunda-feira), a TV Tupi lançou uma nova novela: o remake de O Direito de Nascer, no horário das 19h30.

No mesmo dia em que foi exibido o último capítulo de Sinal de Alerta (26/01/1979, sexta-feira), chegava ao fim também, na Globo, a atração das oito da noite, Dancin´ Days, de Gilberto Braga.

(*) Site Memória Globo.

Trilha sonora nacional

01. MEDO DE AMAR Nº 2 – Simone (tema de Rudi e Talita)
02. PANORAMA ECOLÓGICO – Erasmo Carlos
03. RITA BAIANA – Zezé Motta
04. ANOITECEU – Francis Hime
05. LERO LERO – Edu Lobo (tema de Chico)
06. SALVE O VERDE – Quarteto Em Cy
07. TIRO CRUZADO (CROSSFIRE) – Sérgio Mendes (tema dos embates entre Tião e os operários)
08. O SILÊNCIO É DE OURO – Sá & Guarabira (tema de Nilo)
09. DOS CRUZES – Ney Matogrosso (tema de Selma)
10. OS OUTROS QUE SE DANEM FOOTBALL CLUB – Nelson Gonçalves (tema de Tião)
11. NÓS OS GRANDES ARTISTAS – Marília Medaglia
12. CAIS – Nana Caymmi

Sonoplastia: Paulo Ribeiro e Adilson dos Santos
Direção musical: Otávio Augusto e Júlio Medaglia
Direção de produção: Guto Graça Mello
Pesquisa de repertório: Arnaldo Schneider
Arranjos: Waltel Branco, Gui de Moraes e Radamés Gnatalli

Trilha sonora internacional

01. A DISTANT TIME – Freya Crane (tema de Sulamita)
02. BOOGIE OOGIE OOGIE – Black Symphony
03. LOVE ME AGAIN – Rita Coolidge
04. LOVE’S IN YOU, LOVE’S IN ME – Giorgio Moroder & Chris Bennett
05. LAY DOWN SALLY – Eric Clapton
06. TIMES ARE CHANGING – Daniel Gerard
07. TI SENTO – Nicola Di Bari
08. FOOL (IF YOU THINK IT’S OVER) – Chris Rea
09. STILL THE SAME – Bob Seger
10. SHADOW DANCING – Andy Gibb
11. GOODBYE GIRL – David Gates
12. MIDNIGHT SUN – Shaun Cassidy
13. THE LONELIEST MAN ON THE MOON – David Castle
14. LEI ERA – Willy Morales

Veja também

  • bemamado_novela

O Bem-Amado (a novela)

  • espigao_logo

O Espigão

  • saramandaia76

Saramandaia (1976)

  • cargapesada79_logo

Carga Pesada (1979)