Sinopse

Há quase vinte anos, Antônio Carlos Volpone deixou o país fugindo da acusação de assassinato do pai de sua noiva, Stela. Fez fortuna no exterior e planeja um retorno para provar sua inocência e reconquistar a amada, hoje casada com Orlando Aranha, um antigo rival.

Para sua volta, Volpone arma uma farsa: se passa por moribundo com uma doença contagiosa. Retorna ao Brasil em uma redoma de plástico para morrer aqui, chamando a atenção de todos, inclusive da mídia, por meio da repórter Amélia Bicudo, que resolve investigar a sua vida.

Com a cumplicidade de seu fiel secretário Mosca, Volpone, para realizar seu plano, assume vários disfarces: o médico Nilo Peixe, a prestativa e recatada secretária Anabela Freire, o advogado Augusto Melo Sampaio e o motorista André Silva, um tipo malandro e desleixado.

Porém, para limpar o seu nome e ter de volta o amor de Stela, Volpone vai enfrentar dois poderosos inimigos: Aranha, marido de sua amada, e Renata, mulher ardilosa que guarda muitos segredos sobre a noite do assassinato. Inclusive que esconde uma filha, Valéria, criada pela costureira Beatriz.

Globo – 19h
de 4 de fevereiro a 2 de agosto de 1985
153 capítulos

novela de Daniel Más
argumento de Lauro César Muniz
escrita por Daniel Más e Mário Prata
colaboração de Dagomir Marquezi
direção de Roberto Talma, Carlos Magalhães, Mário Márcio Bandarra e Luca de Castro
direção geral de Roberto Talma

Novela anterior no horário
Vereda Tropical

Novela posterior
Ti-ti-ti

NEY LATORRACA – Antônio Carlos Volpone / Anabela Freire / Augusto Melo Sampaio / Dr. Nilo Peixe / André Silva
SILVIA BANDEIRA – Stela Telles Aranha
MARCO NANINI – Mosca / Florisbela Freire
FÚLVIO STEFANINI – Orlando Aranha
SUSANA VIEIRA – Renata Aranha Menezes
MAITÊ PROENÇA – Valéria
EDSON CELULARI – Joca (Joaquim)
TÁSSIA CAMARGO – Mônica
ANSELMO VASCONCELLOS – Edgar Chaves / Edson Chaves
JOSÉ LEWGOY – Guilherme Menezes (Nenê)
YARA AMARAL – Beatriz
CISSA GUIMARÃES – Amélia Bicudo
CARLOS KROEBER – Pedro Ernesto Martins
ROBERTO BATAGLIN – Emílio
CLÁUDIA MAGNO – Regina
TAMARA TAXMAN – Dorothy
ANTÔNIO PEDRO – Lula / Clarabela Freire
CINIRA CAMARGO – Mona
LUPE GIGLIOTTE – Olívia Krauss
PAULETTE (PAULO BACELLAR) – Julião
EMILE EDDÉ – Noronha
HENRIQUETA BRIEBA – Dona Guiomar
MÁRCIA PORTO – Sandra
PAULÃO (PAULO BARBOSA) – Taroba
TONY FERREIRA – Afonso
MARCUS VINÍCIUS – Delegado Magalhães
CHAGUINHA – Mário Alberto
ERNESTO PICCOLO – Barrão
ARTHUR COSTA FILHO – Dr. Santana
LYS BELTRÃO – Isabel
EDSON SILVA – Jaime
MARCELO IBRAHIM – Beto
FLORO RODRIGUES – Hulk
Paulinho

e
ALFREDO MURPHY
ÂNGELA LEAL
ARACY BALABANIAN – Isolda
ARY FRANÇA – Sérgio
BARÃO VERMELHO como eles mesmos, cantando na festa de Volpone
CARLOS GREGÓRIO – Dr. Mateus
CLÁUDIA COSTA – cantora
CLÁUDIA MESSINA – secretária de Aranha
CLÁUDIO CORAZZA
CLÁUDIO MAMBERTI – Andrade (banqueiro que ajuda Valéria em seus planos para ascender socialmente)
DAVID PINHEIRO – Álvaro
ELIANE OVALLE – Sônia (amiga de Renata e Valéria, também buscando penetração no mundo dos colunáveis)
EMA D´AVILA
ESTER GÓES
EVA WILMA
FERREIRA LEITE
FRANCISCO DANTAS – médico
HENRIQUE MARTIS – diretor do Jornal do Amanhã
IONITA SALES PINTO
IVAN CORREIA – contínuo
JOE EUTHANÁZIA como ele mesmo, cantando na festa de Volpone
JOHN PROCTER – inglês
JORGE COUTINHO – irmão de Olívia
JOSÉ CARLOS SANCHES – professor de ginástica
JOSÉ WILKER – chefe de reportagem
JOYCE DE OLIVEIRA – Carmem
KAREN ACCIOLY – Paula
LAFAYETTE GALVÃO – Padre Antonelli
LEINA KRESPI
LÍCIA MAGNA
LUIZ ARMANDO QUEIROZ
MARCELO BARRETO – dono do cabaré
MARCELO PENICHE
MARIA CRISTINA NUNES
MARIA HELENA DIAS – Magda (filha da dona do orfanato onde Volpone foi criado)
MARIA ISABEL DE LIZANDRA
MÁRIO LAGO – médico
MILTON GONÇALVES – médico
NARJARA TURETTA
PATRÍCIO BISSO – Olga Del Volga (sexóloga contratada por Pedro Ernesto para ajudar Anabela em seus problemas)
PAULINHO DE TARSO – técnico
RICARDO ZAMBELLI – Felipe (rico entediado)
ROBERTO OROSCO
RUBENS CORRÊA – Telles (pai de Stella, supostamente morto por Volpone)
TÂNIA GOMIDE – Glenda (secretária de Aranha)
TÂNIA LOUREIRO – grã-fina
THALES PAN CHACON
VICENTE PEREIRA – Silva (Reinaldo Moreira da Silva, homem que Pedro Ernesto coloca para seguir Anabela)

– núcleo de ANTÔNIO CARLOS VOLPONE (Ney Latorraca), que no passado foi vítima de uma calúnia, acusado de um assassinato que não cometeu. Fugiu do país para não ser preso. Após dezoito anos, tendo feito fortuna no Egito, volta ao Brasil para tentar reconquistar sua amada que deixou para trás e provar sua inocência. Para fugir das malhas da lei e poder circular livremente, finge-se moribundo e se utiliza de muitos disfarces, transformando-se em outras pessoas: o sério advogado AUGUSTO MELO SAMPAIO, a secretária sedutora ANABELA FREIRE, o médico português NILO PEIXE e o motorista ANDRÉ SILVA, um tipo malandro e escrachado:
seus cúmplices: MOSCA (Marco Nanini), amigo e secretário, seu fiel escudeiro. Assim como o patrão, assume o disfarce de uma mulher, FLORIBELA FREIRE, uma das irmãs de Anabela,
LULA (Antônio Pedro), também se disfarça de mulher, CLARABELA FREIRE, outra das irmãs de Anabela,
e DOROTHY (Tamara Taxman), uma velha amiga, apaixonada por ele
a governanta GUIOMAR (Henriqueta Brieba), que nada sabe dos planos e disfarces do patrão. Acredita que ele realmente está moribundo e que é um “santo”
o mordomo TAROBA (Paulão), selecionado quando fugia da polícia em disparada pela rua
a enfermeira, SANDRA (Márcia Porto), ex-dançarina de boate, o ajuda nos momentos em que ele precisa se fingir de moribundo
a mulher de Lula, MONA (Cinira Camargo), interessada em que o marido herde um bom dinheiro de Volpone.

– núcleo de STELA (Silvia Bandeira), a amada de Volpone que ele abandonou quando precisou fugir do Brasil, acusado de ter assassinado o seu pai. Casou-se com o rival de Volpone, um dos responsáveis pela acusação de assassinato contra ele. Mulher bonita, envolvente e suave. Desestrutura-se completamente com a volta de Volpone, a quem acreditava odiar profundamente:
o marido ORLANDO ARANHA (Fúlvio Stefanini), rival de Volpone, um homem rico, ambicioso e sem escrúpulos. Sente-se ameaçado com a volta de Volpone, já que foi um dos responsáveis pela calúnia contra ele no passado
a filha MÔNICA (Tássia Camargo), tem dificuldades para viver no mundo dos pais. Interessa-se em desvendar o passado deles e de Volpone, o que provoca alguns conflitos familiares
o funcionário de Aranha, AFONSO (Tony Ferreira), seu homem de confiança
a empregada ISABEL (Lys Beltrão)
o analista de Mônica, NORONHA (Emile Eddé), apaixonado por ela, um tipo esquisito, deslumbrado com o mundo do poder e do dinheiro, que conhece através de seus pacientes ricos.

– núcleo de RENATA (Susana Vieira), irmã de Aranha, uma mulher elegante e presente nas colunas sociais. Juntamente com o irmão, arquitetou para que Volpone fosse acusado do assassinato do pai de Stela. Perdulária e gananciosa, seu grande objetivo é colocar as mãos na herança de Volpone:
o marido GUILHERME (José Lewgoy), a quem ela chama de NENÊ, um autêntico bon-vivant. Adora festas, personalidades, artistas internacionais e fascina a todos com sua conversa. Considera-se tio de Volpone, já que sua falecida irmã foi quem o criou, motivo mais do que suficiente, em sua opinião, para se tornar o seu herdeiro exclusivo
o copeiro JAIME (Edson Silva)
a filha que escondia de todos VALÉRIA (Maitê Proença), jovem atraente e que pretende, a todo custo, entrar na alta sociedade através de um casamento com um homem rico. Detesta a vida simples que leva. Renata a ajuda a encontrar um marido rico
a mãe de criação de Valéria, BEATRIZ (Yara Amaral), costureira para quem Renata confiou a criação de sua filha.

– núcleo de PEDRO ERNESTO (Carlos Kroeber), banqueiro rico. Aranha tem interesse no casamento de sua filha, Mônica com o filho dele, pois planeja se associar ao banqueiro após a união. Ele, por sua vez, fica viúvo e se torna um grande partido para jovens interesseiras. Mas acaba apaixonando-se perdidamente por Anabela Freire, sem desconfiar que trata-se de Volpone:
o filho EMÍLIO (Roberto Bataglin), noivo de Mônica no início, um mauricinho.

– núcleo jovem:
JOAQUIM, o JOCA (Edson Celulari), de família aristocrática do interior paulista, está falido, por isso pretende se casar com uma mulher rica
BETO (Marcelo Ibrahim), amigo de Emílio
REGINA (Cláudia Magno), envolveu-se com Joaquim, Emílio e Beto
os gêmeos EDGAR, apaixonado por Mônica, e EDSON CHAVES (Anselmo Vasconcellos), um bandido procurado pela polícia
BARRÃO (Ernesto Piccolo).

– núcleo de DONA OLÍVIA KRAUSS (Lupe Gigliotte), ex-governanta do pai de Stela, a única testemunha do incidente entre Volpone e o sogro:
o neto JULIÃO (Paulette), bailarino.

– demais personagens:
AMÉLIA BICUDO (Cissa Guimarães), repórter que trabalha na televisão, no Jornal do Amanhã, e tenta sua grande reportagem contando a história de Volpone
o delegado MAGALHÃES (Marcus Vinícius), encarregado do caso de Volpone e manipulado por Aranha
o auxiliar de Magalhães, MÁRIO ALBERTO (Chaguinha).

Inspiração

A peça “Volpone”, de Ben Johnson, foi o ponto de partida do autor Daniel Más e de Lauro César Muniz, que participou da criação da sinopse. Não deu certo. Daniel ficou até o capítulo 37 e Lauro assumiu a novela trabalhando com Mário Prata e Dagomir Marquezi. Porém, havia muito pouco a ser salvo. (“Memória da Telenovela Brasileira”, Ismael Fernandes)

Volpone e Um Amor a Mais foram títulos cogitados para a novela. (“Almanaque da TV”, Bia Braune e Rixa)

Cinco personagens

Ney Latorraca foi o grande destaque ao interpretar Volpone, que, para esconder sua identidade, assumia quatro outros tipos: o médico português Nilo Peixe; o sisudo advogado Augusto Melo Sampaio; André, um motorista escrachado, sempre de braguilha aberta e palito na boca; e Anabela Freire, uma secretária sedutora, dona de pernas deslumbrantes e um sorriso de coelhinha, marcado por um dente saliente – na verdade uma prótese.

Para compor os diferentes disfarces de Volpone, Latorraca contou com o caprichado trabalho das equipes de figurino e maquiagem. Ao incorporar Anabela, vestia-se sempre com vestidos muito estampados, óculos grandes e chamativos, várias bijuterias, maquiagem carregada e peruca loura encaracolada. Uma referência para a personagem era a caracterização de Dustin Hoffman no filme Tootsie, de Sidney Pollack (1982), em que o ator também se travestia como disfarce.

Para a caracterização do conservador Augusto, um longo bigode e uma rechonchuda barriga foram essenciais. Já Nilo Peixe se diferenciava dos demais pelo carregado sotaque lusitano, mas também pelo nariz e queixo postiços e cabelos brancos. André, por sua vez, não usava grandes disfarces: carioca da gema, também carregava no sotaque, adorava praia e heavy metal. (Site Memória Globo)

Foi Ney Latorraca quem convenceu o diretor Roberto Talma a gravar as primeiras sequências da novela no Egito. O ator narrou em seu livro “Muito Além do Script”:
“Ficamos hospedados num hotel luxuoso, um antigo palácio, e, como meu personagem Volpone era o homem mais rico da Terra, achei que merecia uma superprodução. Meu guarda-roupa era paupérrimo perto do Nanini, que fazia o papel de Mosca, meu empregado. Com isso ficou tudo parado uma semana, até eu achar uma roupa ideal: uma túnica branca bordada a ouro, igual à que tinha visto no filme Morte no Nilo [de 1978], também filmado naquele hotel, com Bette Davis. Convenci Talma a criar minha primeira cena saindo de uma banheira preta de mármore cheia de espuma, a descer de um avião com a música do Caetano Veloso ao fundo. Fiz tantas exigências que Talma acabou brigando comigo (…) O guarda-roupa de Anabela Freire foi comprado na Quinta Avenida, em Nova York, assim como as bijuterias e perucas. Era tudo tão luxuoso que depois que terminou a novela eu pedi e ganhei todos os ternos de Volpone.”

Travestidos censurados

Uma tentativa de fazer humor com personagens masculinos travestidos de mulheres – contando inclusive com a presença da sexóloga Olga Del Volga (criação de Patrício Bisso) – acabou chocando os telespectadores – apesar de engraçados. A censura da Nova República também se chocou e os travestidos sumiram.

O casamento de Anabela e Pedro Ernesto (Ney Latorraca e Carlos Kroeber) – no capítulo 89, exibido em 20/06/1985 – provocou a ira da censura. A Globo foi orientada a reduzir as aparições de Anabela na novela. Pior para suas adoráveis irmãs, Florisbela e Clarabela (Marco Nanini e Antônio Pedro), que tiveram que sair da trama. (“Almanaque da TV”, Bia Braune e Rixa)

O primeiro beijo na boca entre dois homens na TV brasileira aconteceu entre Anabela e Pedro Ernesto… ainda que Pedro Ernesto acreditasse que Anabela fosse uma mulher. E nem era propriamente um beijo, mas um “selinho”, uma bitoca rápida e divertida.

Outro problema com a censura envolveu um beijo que Volpone, travestido de Anabela, daria em sua amada Stela (Silvia Bandeira). A alegação foi de que eram duas mulheres se beijando na novela das sete, ignorando o fato de que uma delas era na verdade um homem vestido de mulher, fato conhecido de toda a audiência da novela. (“Novela, a Obra Aberta e Seus Problemas”, Fábio Costa)

Depois de viverem os divertidos personagens travestidos na novela (Anabela e Florisbela), a dupla Ney Latorraca e Marco Nanini voltou a se vestir de mulher e encarnar várias personagens femininas na peça “O Mistério de Irma Vap”, comédia que estreou em novembro de 1986 e permaneceu em cartaz por onze anos, tornando-se um dos maiores sucessos do teatro brasileiro de todos os tempos.

Elenco

Cissa Guimarães interpretou a repórter Amélia Bicudo, uma papparazze que perseguia Volpone. A atriz já ensaiava sua veia de repórter e entrevistadora antes de ter essa função no programa Video Show (entre 1986 e 2001).

Edson Celulari foi afastado da novela, seguido por Maitê Proença. A personagem de Maitê tinha um peso na trama, mas acabou sumindo em uma viagem com promessa de voltar. Maitê foi cuidar de um projeto profissional no cinema, o filme Brasa Adormecida, de Djalma Limongi Batista, o qual Celulari já estava gravando. O filme foi lançado em 1986.

O ator Ricardo Zambelli, escalado para a novela, faleceu em um acidente de moto durante o Carnaval de 1985, poucos dias depois da estreia de Um Sonho a Mais. Ele iria interpretar Felipe, um rico entediado, personagem que deixou de existir. Este seria seu primeiro papel fixo em uma novela. O ator era marido da atriz Zaira Zambelli.

Primeira novela da atriz Silvia Bandeira.
Única novela do ator Emile Eddé, que faleceu no ano seguinte (1986), aos 33 anos, em decorrência de Aids.
Primeira novela (com personagem fixo) do ator Marcelo Ibrahim, que também faleceu em 1986, em 03/07, prestes a completar 24 anos, vítima de infecção generalizada.

Trilha sonora

Os dois LPs com a trilha de Um Sonho a Mais (nacional e internacional) estavam recheados de sucessos das rádios FM da época.

Porém, a música que marcou definitivamente a produção foi o tema de abertura, “Whisky à Go-Go”, um rock contagiante de Michael Sullivan e Paulo Massadas, gravado pela banda Roupa Nova, que se tornou um dos seus maiores sucessos e até hoje embala festinhas Brasil afora. A música já tocava nas rádios quando a novela começou.

Foi da frase “um sonho a mais não faz mal” que Boni (então superintendente da Globo), tirou o nome da novela. (“Teletema, a História da Música Popular Através da Teledramaturgia Brasileira”, Guilherme Bryan e Vincent Villari)

Trilha sonora nacional

01. CHUVA DE PRATA – Gal Costa (participação Roupa Nova) (tema de Valéria)
02. MAIS QUE UM SONHADOR – Degradée (tema de Mônica e Joaquim)
03. INFINITO – Djavan (tema de Renata e Guilherme)
04. ME LIGA – Os Paralamas do Sucesso
05. ME LEVA PRA CASA – Joe Euthanázia (tema de Mônica e Joaquim)
06. LEVA – Tim Maia (tema de Stela)
07. WHISKY À GO-GO – Roupa Nova (tema de abertura)
08. EGOTRIP – Blitz
09. SHY MOON – Caetano Veloso (participação especial de Ritchie) (tema de Volpone)
10. MENINO BONITO – Wanderléa (tema de Emílio)
11. JUNTOS – Ivan Lins (participação especial de George Benson)
12. CORAÇÕES PSICODÉLICOS – Lobão e os Ronaldos
13. VIVENDO ILUSÃO – Rádio Táxi
14. GAROTA DO ANO – Arnaldo Brandão (participação especial de Brylho) (tema de Mônica)

Sonoplastia: Jenny Tausz
Direção de sonoplastia: Antônio Faya
Direção de produção: Guto Graça Mello
Supervisão de repertório: Francisco Santos Jr.

Trilha sonora internacional

01. LOVE IS LOVE – Culture Club (tema de Valéria)
02. TOGETHER IN ELECTRIC DREAMS – Giorgio Moroder and Phillip Oakey (tema de locação)
03. PRIVATE DANCER – Tina Turner (tema de Renata)
04. SMALL TOWN BOY – Bronski Beat
05. STEADY – Jules Shear (tema de Mônica e Joaquim)
06. DO YOU WANNA DANCE? – Geraldine
07. THEME FROM ‘SUMMER OF 42’ (THE PICASSO SUITE) – Michel Legrand (tema de Stela)
08. I WANT TO KNOW WHAT LOVE IS – Foreigner (tema de Volpone e Stela)
09. INVISIBLE – Alison Moyet (tema de Sandra)
10. I CAN WAIT FOREVER – Air Supply
11. BOYS MAKE ME NERVOUS – Heartbreak U.S.A.
12. NOBODY LOVES ME LIKE YOU DO – Whitney Houston and Jermaine Jackson
13. LOVE HUNGER – Tina Charles (tema de locação)
14. SEX OVER THE PHONE – Village People

Tema de abertura: WHISKY À GO-GO – Roupa Nova

Foi numa festa, gelo e cuba libre
E na vitrola whisky à go-go
À meia-luz no som de Johnny Rivers
Naquele tempo que você sonhou

Senti na pele a tua energia
Quando peguei de leve a tua mão
A noite inteira passa num segundo
O tempo voa mais do que a canção

Quase no fim da festa
Um beijo então você se rendeu
Na minha fantasia o mundo era você e eu

Eu perguntava ‘do you wanna dance?’
E te abraçava, ‘do you wanna dance?’
Lembrar você
Que um sonho a mais não faz mal…

Veja também

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Ti-ti-ti (1985)

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A Gata Comeu

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Roque Santeiro (1985)

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De Quina Pra Lua