Sinopse

A trajetória de Lola (Glória Pires) ao lado do marido Júlio (Antônio Calloni) e dos quatro filhos – Carlos (Xande Valois/Danilo Mesquita), Alfredo (Pedro Sol Victorino/Nicolas Prattes), Isabel (Maju Lima/Giullia Buscacio) e Julinho (Davi de Oliveira/André Luiz Frambach) – desde quando eles eram crianças até a idade adulta. A história transcorre todos os fatos marcantes de sua vida: a dura luta para criar os filhos pequenos e para pagar a casa comprada em prestações, a morte do marido e de Carlos, os problemas com o rebelde Alfredo, a união precoce de Isabel com um homem separado e o casamento de Julinho com uma moça rica, o que culmina com a ida de Dona Lola para um asilo.

Entre tanto sofrimento, alguns momentos leves, como a amizade de Lola com a vizinha Genu (Kelzy Ecard), casada com Virgulino (Kiko Mascarenhas), um casal divertido. E os passeios à casa de sua mãe, Dona Maria (Denise Weinberg), em Itapetininga, no interior de São Paulo, onde moram suas irmãs Clotilde (Simone Spoladore) e Olga (Maria Eduarda Carvalho) e a tia Candoca (Camila Amado). A espevitada Olga casa-se com o farmacêutico Zeca (Eduardo Sterblitch) e juntos dão início a uma numerosa prole. Já Clotilde apaixona-se por Almeida (Ricardo Pereira), amigo de Júlio, mas não consegue romper com os padrões morais da sociedade quando tem de decidir morar com ele, que é desquitado.

Globo – 18h
de 30 de setembro de 2019
a 28 de março de 2020
154 capítulos

novela de Ângela Chaves
escrita a partir da novela de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho
baseada no romance homônimo de Maria José Dupré
colaboração de Bernardo Guilherme, Juliana Peres e Daisy Chaves
direção de Carla Bohler, Oscar Francisco e Guilherme Azevedo
direção geral de Pedro Peregrino
direção artística de Carlos Araújo

Novela anterior no horário
Órfãos da Terra

Novela posterior
Nos Tempos do Imperador

GLÓRIA PIRES – Lola (Eleonora Abílio de Lemos)
ANTÔNIO CALLONI – Júlio Abílio de Lemos
DANILO MESQUITA – Carlos
NICOLAS PRATTES – Alfredo
GIULLIA BUSCACIO – Isabel
ANDRÉ LUIZ FRAMBACH – Julinho
SIMONE SPOLADORE – Clotilde
RICARDO PEREIRA – Almeida (Argemiro de Almeida)
MARIA EDUARDA CARVALHO – Olga
EDUARDO STERBLITCH – Zeca (José Carlos)
KELZY ECARD – Genu
KIKO MASCARENHAS – Virgulino
CÁSSIO GABUS MENDES – Afonso
CAROL MACEDO – Inês
SUSANA VIEIRA – Tia Emília
JOANA DE VERONA – Adelaide
JÚLIA STOCKLER – Justina
DENISE WEINBERG – Dona Maria
CAMILA AMADO – Tia Candoca
PAULO ROCHA – Felício
BÁRBARA REIS – Shirley
JHONA BURJACK – Lúcio
TRIZ PARIZ – Lili
RAYSSA BRATILLIERI – Soraia
WERNER SCHÜNEMANN – Assad (Jorge Assad)
MAYANA NEIVA – Karine
VIRGÍNIA ROSA – Durvalina
GUILHERME FERRAZ – Marcelo
ELLEN ROCHE – Marion
THIAGO JUSTINO – Higino
OTHON BASTOS – Padre Venâncio
STEPAN NERCESSIAN – Delegado Gusmões
NILSON NUNES – Alaor
MARCELA JACOBINA – Natália
IZAK DAHORA – Tião

as crianças
XANDE VALOIS – Carlos
PEDRO SOL VICTORINO – Alfredo
MAJU LIMA – Isabel
DAVI DE OLIVEIRA – Julinho
GABRIELLA SARAIVA – Inês
MELISSA NÓBREGA – Soraia
ARTHUR GAMA – Lúcio
BRUNA NEGENDANK – Lili
LIPINHO COSTA – Tião
MIGUEL GALHARDO – Tavinho
MARJORIE QUEIROZ – Emily
DUDA BATISTA – Emiliana

e
ADEMIR DE SOUZA – Palhaço Sorriso (do circo que chega a Itapetininga)
ADRIANA BANDEIRA – Emília (jovem)
ALINE BORGES – Drª Selma Teles (médica psiquiatra que trata Justina)
ALMIR MARTINS – médico que atende Clotilde e confirma sua gravidez
ANDREA BACELLAR – freguesa no mercadinho de Afonso que é preconceituosa com Durvalina)
ANTÔNIO ALVES – vendedor da loja em que Lola compra um fogão e depois é obrigada a devolver
BÁRBARA VENTO – Dita (empregada na casa de Assad)
BEATRIZ CAMPOS – Leontina (mulher de Neves)
BERNARDO DUGIN – Nero (participa das reuniões secretas contra o governo de Getúlio Vargas)
BRENNO LEONE – Elias (funcionário da loja de tecidos de Assad)
BRENO NINA – Neves (Ricardo Neves, amigo de Zeca, passa a perna nele)
CACO CIOCLER – João Aranha (pai de Inês, com quem Shirley parte)
CAMILO BEVILACQUA – Simão (agiota amigo de Marion para quem Júlio pede um empréstimo)
CARINE CLIMECK – mulher na praça que sugere a Zeca que ele seja o novo prefeito de Itapetininga
CARLA NUNES – Mabel (frequentadora do clube com quem Carlos namora e o engana)
CAROLINE VERBAN – Nely (dançarina do cabaré, amiga de Marion)
CLARA TIEZZI – Emily (adulta, no final)
CLÁUDIA VENTURA – Dona Benedita (professora das crianças)
CRISTHINA RODRIGUES – Hermengarda (conversa com Zeca, que ouve pedidos do povo como assessor do prefeito)
DANIEL BOAVENTURA – cantor no baile do clube
EDVARD VASCONCELOS – juiz na audiência de custódia dos filhos de Almeida
EMILIANO QUEIROZ – Isidoro (pretendente de Tia Condoca, no último capítulo)
EUNICE BRÁULIO – Dona Eunice (freguesa de Afonso)
FÁBIO GUARÁ – soldado que revista a caminhonete de Afonso, no caminho para Itapetininga
FELIPE DI PAULA – fiscal do trem em que Clotilde volta para Itapetininga
GABRIELA CATAI (da banda Cluster Sisters) – dançarina do cabaré
GABRIEL BORGES – sapateiro, participa das reuniões secretas contra o governo de Getúlio Vargas
GILLRAY COUTINHO – Sinval (dono do circo que chega a Itapetininga)
GIOVANNA CORREIA (da banda Cluster Sisters) – dançarina do cabaré
GISELLE BATISTA – Antonieta Piedade (conhecida de Zeca, de Pindorama, de quem Olga sente ciúmes)
GUSTAVO DAMASCENO – gerente de banco quando Carlos tenta pagar a última prestação da casa
GUSTAVO TRESTINI – cobrador do trem na viagem de Clotilde e Olga de Itapetininga para São Paulo, no início
HENRIQUE TAXMAN – médico que cuida de Afonso quando ele fica desaparecido
HOUSSEIN MINUSSI – um dos homens da carrocinha que pega o cachorro de Julinho
IRENE RAVACHE – Tereza (moradora do asilo onde Lola vai morar, no final)
ISAAC BERNAT – Josias (motorista, pai de Mabel)
ÍTALO VILLANI – joga pôquer com Alfredo no navio, acabam brigando
JOÃO VITOR MANHÃES – Ernesto (filho de Almeida, de seu primeiro casamento)
JOELSON MEDEIROS – homem que assedia Isabel dentro de sua loja
JOSÉ GUILHERME GUIMARÃES – proprietário da casa que Neves diz a Zeca que ele alugou para montarem a confeitaria
KAIO ANTUNES – Leon (filho de Inês e Alfredo, no final)
KARIZE BRUM – Emiliana (adulta, no final)
LAVÍNIA PANNUNZIO – Lucy (primeira mulher de Assad, mãe de Soraia, na primeira fase)
LEONARDO NETTO – comandante do batalhão no qual Alfredo e Lúcio lutam na revolução
LUCA DE CASTRO – Dr. Evaristo (médico que diagnostica caxumba nos filhos de Olga e Zeca)
LUCAS DOMSO – guarda na delegacia de Gusmões
LUCIANA BRAGA – Zulmira (mulher de Felício)
LUCIANO PULLIG – policial que se infiltra no cabaré à paisana em busca de reuniões políticas
MAITÊ MOTTA (da banda Cluster Sisters) – dançarina do cabaré
MARCOS CARUSO – prefeito de Itapetininga que torna Zeca seu assessor
MARCOS DIOLI – gerente do banco onde Júlio tenta um empréstimo
MARIA MÔNICA PASSOS – Iracema (parteira de Itepetininga que atende Olga)
MILTON WALLEY – Benedito (farmacêutico que nega e depois oferece emprego a Zeca)
NICETTE BRUNO – Madre Joana (cuida do asilo onde Lola vai morar, no final)
NICOLA LAMA – Conde de Franco (noivo de Adelaide, no final)
NICOLA SIRI – Osório (patrão de Alfredo e Tião na oficina mecânica)
NOHAM HADAM – Rita (filha de Almeida, de seu primeiro casamento)
PAULO CARVALHO – Hilton (chefe de Virgulino que sugere que ele entre em um esquema de corrupção na empresa)
PIA MANFRONI – cigana que aborda Lola na rua
RENAN RIBEIRO – Tavinho (adulto, no final)
ROBERTO FROTA – Dr. Vicente (médico que atende Júlio em casa, no início)
ROBERTO LOBO – primeiro cliente dos doces de Lola, que depois tenta lhe dar um calote
RODRIGO FERRARINI – oficial que tenta impedir Adelaide de embarcar com as tropas
SACHA RODRIGUES – Silvio (carteiro que atende a região da Avenida Angélica)
SIMON PETRACCHI – Hamilton (falecido marido de Emília, pai de Justina e Adelaide)
SILVIO MATTOS – corretor de seguros que entrega a Lola a apólice feita por Carlos em seu nome
VANDERSON PETÃO – Viriato (policial que leva Alfredo para a cela a mando de Gusmões)
WAGNER SANTISTEBAN – Marcos (marinheiro que Alfredo conhece no navio quando foge do Brasil)
WALDEREZ DE BARROS – Dona Marlene (mãe de Júlio, sogra de Lola)
WERLES PAJERO – homem que está no carro que quase atropela Clotilde
ZECA CARVALHO – homem que joga pôquer com Adelaide no navio, quando ela está voltando para o Brasil
Capitão Alves (recebe Inês e Adelaide quando elas chegam no front de batalha)
Clóvis (recepcionista do Hotel dos Viajantes)
Doralice (irmã de Tião)
Juvenal (soldado salvo da morte por Zeca)
Rosaura (primeira mulher de Almeida, mãe de Rita e Ernesto)

– núcleo de LOLA (Glória Pires), esposa dedicada ao lar, mãe abnegada e afetuosa. Luta ao lado do marido para sustentar a família e ver os quatro filhos encaminhados na vida. Para ajudar o marido a terminar de pagar a casa onde moram, dedica-se à confecção e venda de peças de tricô e doces:
o marido JÚLIO ABÍLIO DE LEMOS (Antônio Calloni), trabalha duro em uma loja de tecidos para prover a família e manter em dia as prestações da casa onde moram, apesar das várias dificuldades pelas quais passam. Tem a ambição de um dia ser rico como seu chefe. Ama sua família, mas é rígido e detesta ser repreendido ou contrariado. Não consegue ter com os filhos a mesma relação amorosa que a esposa estabeleceu com eles. A única exceção é a filha, seu xodó. Frequenta um cabaré e muitas vezes chega bêbado em casa, para o desespero da mulher e dos filhos. Tem uma amante, dançarina do cabaré. Morre no decorrer da história, vítima de uma úlcera no estômago
os filhos: CARLOS (Xande Valois / Danilo Mesquita), o mais velho e o filho mais companheiro. Responsável e estudioso desde criança, com o falecimento do pai sente-se na necessidade de abandonar a faculdade de Medicina para trabalhar em um banco e ajudar nas despesas da casa. Também morre na história, atingido em um tiroteio durante uma manifestação popular,
ALFREDO (Pedor Sol Victorino / Nicolas Prattes), o mais bonito e genioso de seus filhos. Irresponsável e rebelde, não gostava de estudar quando criança, preferindo a companhia dos moleques da rua, sempre se metendo em confusões. Rivaliza com Carlos, não se entende com o pai e abusa da paciência da mãe. Apesar de tudo, tem bom coração. Adulto, vai trabalhar em uma oficina mecânica ao mesmo tempo em que envolve-se em conspirações políticas. Deixa o país como clandestino em um navio, fugindo da polícia,
JULINHO (Davi de Oliveira / André Luiz Frambach), o mais ladino dos filhos, desde criança tinha tino para os negócios e sonhava ser rico. Adulto, vai trabalhar com o patrão do pai. Muda-se para o Rio de Janeiro e casa-se por interesse com a filha rica do patrão,
e ISABEL (Maju Lima / Giullia Buscacio), a caçula, queridinha do pai na infância. A situação incomodava Lola, que não concordava com o tratamento diferenciado dispensado pelo marido à filha. Voluntariosa e vaidosa. Adulta, se envolverá com um homem casado que não vive mais com a mulher, escandalizando a família
a empregada DURVALINA (Virgínia Rosa), simplória e prestativa, ajudou a criar os seu filhos
a sogra DONA MARLENE (Walderez de Barros), mãe de Júlio, viúva, mulher orgulhosa e desagradável, põe defeitos em tudo e implica com a nora e a educação que ela dá aos seus netos.

– núcleo da família de Lola em Itapetininga:
a mãe DONA MARIA (Denise Weinberg), doceira de mão cheia, mulher simples. Viúva, com a venda de seus quitutes sustentou sozinha as filhas depois que o marido faleceu
a tia CANDOCA (Camila Amado), irmã solteirona de Maria. Moralista e faladeira. Reclama que vive doente, mas é preguiçosa. Vai ficando esclerosada com o passar do tempo
as irmãs CLOTILDE (Simone Spoladore), solteirona, sempre viveu em função da mãe. Trabalhadeira, prestativa e companheira, mas muito exigente consigo mesma. Religiosa e apegada aos valores da sociedade, mesmo apaixonada reluta unir-se ao homem amado por ele ser desquitado
e OLGA (Maria Eduarda Carvalho), a mais nova, é professora de crianças. Engraçada, espevitada, deslumbrada e geniosa
o cunhado ZECA (Eduardo Sterblitch), marido de Olga. Farmacêutico, mas, ao longo da história, exerce outras profissões. Divertido e esperto, trabalhador e muito correto, tem a simplicidade dos caipiras do interior. É apaixonado pela mulher a ponto de fazer todas as suas vontades
os filhos de Zeca e Olga: TAVINHO (Miguel Galhardo), EMILY (Marjorie Queiroz) e EMILIANA (Duda Batista)
o amigo de Zeca, NEVES (Breno Nina), que lhe passa a perna.

– núcleo de DONA GENU (Kelzy Ecard), vizinha de Lola, mulher fofoqueira, exagerada e autoritária com o marido, mas de bom coração e solidária:
o marido VIRGULINO (Kiko Mascarenhas), funcionário da companhia telefônica. Sujeito tranquilo, sofre nas mãos da mulher, que vive desconfiando dele. Um tipo “come quieto”, frequenta reuniões políticas contra o governo
os filhos LÚCIO (Arthur Gama / Jhona Burjack), amigo de Alfredo, apaixonado por Isabel desde a infância. Adulto, será estudante de Direito e muito politizado,
e LILI (Bruna Nagendank / Triz Pariz), tem uma paixonite por Julinho desde criança.

– núcleo de EMÍLIA (Susana Vieira), a tia rica de Lola, viúva de um homem da alta sociedade. Elegante, discreta, um tanto esnobe, mantem uma certa distância do lado pobre da família. Tem uma filha doente e, com o intuito de protegê-la, acaba mantendo-a isolada do convívio social, o que limita também seus relacionamentos. Guarda um segredo do passado envolvendo a filha doente. Seu maior passatempo é discorrer sobre a árvore genealógica das famílias quatrocentonas paulistas:
as filhas: ADELAIDE (Joana de Verona), passou a infância estudando em um colégio interno na Europa. Retorna ao Brasil adulta, moderna, questionadora, de personalidade forte, batendo de frente com o conservadorismo da mãe. Terá uma relação explosiva com Alfredo,
e JUSTINA (Júlia Stockler), portadora de uma doença mental não diagnosticada pelos médicos. Vive em uma espécie de mundo paralelo, alheia a tudo o que acontece ao seu redor. Superprotegida pela mãe, é extremamente carente e carinhosa
o mordomo HIGINO (Thiago Justino), dedicado à família.

– núcleo de ALMEIDA (Ricardo Pereira), colega de trabalho de Júlio na loja de tecidos. Apaixona-se por Clotilde, mas ela resiste à paixão por ele ser desquitado. Os anos passam e, após uma série de desencontros, desiludido, Almeida une-se a outra mulher:
a nova mulher NATÁLIA (Marcela Jacobina)
os filhos com a primeira mulher: ERNESTO (João Vitor Manhães) e Rita (Noahm Hadam)
o amigo DELEGADO GUSMÕES (Stepan Nercessian).

– núcleo de INÊS (Gabriella Saraiva / Carol Macedo), moça doce, mas determinada. Sofre com os desentendimentos entre os pais, que acabam se separando, o que a afasta do pai. Retorna adulta. Ama Carlos desde a infância:
o pai AFONSO (Cássio Gabus Mendes), dono de uma mercearia, homem honesto e trabalhador. Não é o seu verdadeiro pai, mas a criou e os dois se amam profundamente. Sente uma grande amizade por Lola e, após a morte de Júlio, os dois se aproximam cada vez mais, o que o faz declarar-se apaixonado por ela
a mãe SHIRLEY (Bárbara Reis), mulher amargurada, engravidou muito jovem, mas foi rejeitada. Deixou para trás as decepções na Bahia e mudou-se para São Paulo com a filha ainda bebê. Foi acolhida por Afonso, que criou Inês como sua filha. Com o retorno do pai biológico de Inês, está decidida a abandonar Afonso para viver com ele
o pai biológico JOÃO ARANHA (Caco Ciocler), que não conhecia. De família baiana rica, que rejeitou Shirley grávida por ela ser negra e pobre. Anos depois, partiu para São Paulo no encalço de Shirley disposto a levá-la embora com a filha.

– núcleo de ASSAD (Werner Schünemann), turco que veio de baixo e enriqueceu com uma loja de tecidos. Patrão de Júlio e Almeida, mais tarde patrão de Julinho. Grande negociante, só pensa em aumentar seu capital:
a filha SORAIA (Melissa Nóbrega / Rayssa Bratillieri), moça mimada e fútil, foi criada para ter sempre do bom e do melhor. Perde a mãe e passa a odiar a madrasta quando o pai casa-se novamente, mas as duas acabam se tornando aliadas. Apaixonada por Julinho, arma mil situações para fisgá-lo. Quando a família muda-se para o Rio de Janeiro, Julinho vai junto e ela consegue finalmente casar-se com ele. Tem uma relação conflituosa com a sogra Lola, implicando por ela ser uma mulher de hábitos muito simples
a primeira mulher LUCY (Lavínia Pannunzio), esnobe e arrivista, está sempre incentivando o marido a ganhar mais dinheiro e sonha em entrar para a alta sociedade paulistana. Faz todas as vontades da filha. Morre no decorrer da história
a segunda mulher KARINE (Mayana Neiva), bela e mais jovem que ele, ardilosa e interesseira. A princípio, tem uma relação difícil com Soraia, que a odeia, mas acaba trazendo-a para o seu lado
o funcionário na sua loja ELIAS (Brenno Leone), filho de um amigo da comunidade turca, deseja que a filha se case com ele. É uma pedra no sapato de Júlio, que acha que Assad o supervaloriza
a empregada DITA (Bárbara Vento).

– núcleo de FELÍCIO (Paulo Rocha), advogado sem projeção e descontente com a profissão. De origem humilde, casou-se com uma mulher da sociedade, mas hoje estão separados. Apaixona-se por Isabel e os dois enfrentam a rejeição da família dela a essa união, por ele ainda ser casado, e a fúria da mulher, que sente-se humilhada por ter sido trocada e resiste em dar o desquite. Isabel faz um contraponto com a tia Clotilde, que não conseguiu assumir o homem que ama por questões morais e convenções da sociedade:
a mulher ZULMIRA (Luciana Braga), de família abastada. Geniosa e intempestiva, não importa-se em dar escândalos. Apesar de não viver mais com o marido, não aceita ser trocada por Isabel, mais bela e mais jovem, e nega-se a dar o desquite para ele
o sobrinho MARCELO (Guilherme Ferraz), amigo de Carlos da faculdade de Medicina. Interessa-se por Lili.

– demais personagens:
PADRE VENÂNCIO (Othon Bastos), pároco de Itapetininga
TIÃO (Lipinho Costa / Izak Dahora), amigo de Alfredo desde a infância. Morre em combate na Revolução Constitucionalista de 1932
MARION (Ellen Roche), dançarina de cabaré, foi amante de Júlio. Apesar da experiência de vida, se iludia na expectativa de que ele deixasse sua família para unir-se a ela
ALAOR (Ramon Francisco), barman do cabaré, amigo de Marion.

Várias versões

Sexta adaptação para a TV do famoso romance de Maria José Dupré (1898-1984), originalmente publicado em 1943.

O livro “Éramos Seis” nunca teve uma versão cinematográfica no Brasil, mas sua primeira adaptação foi feita pelo cinema argentino, em 1945. Dirigido por Carlos Borcosque, o filme tinha a atriz Sabina Olmos como Dona Lola e Oscar Valicelli como seu marido Júlio.

Ainda em 1945, foi transmitida no Brasil a radionovela inspirada no livro, pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro, escrita por Álvaro Augusto, com direção de Olavo de Barros e a então cantora Sônia Barreto no papel principal. (site Memórias Cinematográficas)

A primeira versão para a TV foi ao ar em 1958, pela Record, ainda na fase de dois capítulos por semana e ao vivo, protagonizada por Gessy Fonseca e Gilberto Chagas.

A segunda foi uma produção regional, da TV Itacolomi de Belo Horizonte, em 1960, também não-diária e ao vivo, produzida por Léa Delba. Infelizmente, pouco se sabe sobre esta novela. (site Memórias Cinematográficas)

Cleyde Yáconis e Silvio Rocha protagonizaram a versão de 1967, na TV Tupi, já diária, mas ainda em preto e branco.

Dez anos depois, também na Tupi, Nicette Bruno e Gianfrancesco Guarnieri deram vida ao casal Lola e Júlio na adaptação a cargo de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho.

Em 1994, o SBT produziu um remake da versão anterior (de 1977), com Irene Ravache e Othon Bastos. Nesta ocasião, Silvio de Abreu, um dos autores da versão de 1977, então contratado da Globo, vendeu os direitos sobre o seu texto ao SBT (anos mais tarde, os comprou de volta).

No cargo de diretor de dramaturgia da TV Globo, Silvio de Abreu – de posse dos direitos sobre o texto que havia vendido ao SBT no anos 1990 e sobre o livro de Maria José Dupré – entregou a Ângela Chaves a tarefa de adaptar a novela escrita por ele e Rubens.

Infelizmente, Rubens Ewald Filho não viveu para ver a nova versão da história no ar. O roteirista e crítico de cinema faleceu em 19/06/2019, poucos meses antes da estreia, aos 74 anos, depois de passar três dias internado em estado grave após ter sofrido um infarto e uma queda.

Diferenças

Sobre a diferença de sua versão da história com as anteriores, Ângela Chaves destacou no material de divulgação da novela:
“Mudanças em relação ao ritmo da narrativa, na estrutura dramática, em alguns perfis. A novela está mais ágil, mais amarrada. Lola, embora continue sendo uma mulher do seu tempo, está menos submissa, é mais ativa, e não é melancólica. Lola não olha pra trás, olha pra frente e vive a realidade do seu dia a dia.”

“É importante ressaltar que o romance foi escrito por uma mulher em 1943, Maria José Dupré, e dá voz a uma personagem feminina, dona Lola. Através da narrativa de dona Lola, do olhar dela sobre a sua vida e de seus entes queridos, vizinhos ou familiares, temos um registro do feminino da época importante. (…) As mulheres são a força motriz da história. (…) Havia regras e costumes mais opressores às mulheres, convenções e barreiras a serem transpostas. (…) Ao apresentar um olhar sobre o feminino, a novela acaba por trazer à tona debates importantes principalmente sobre a força da mulher e seu papel para manter a família, mesmo diante das adversidades.”

Com algumas alterações pontuais, indispensáveis para uma trama mais ágil e condizente com a atualidade, Éramos Seis pautou dramas familiares com a mesma delicadeza da narrativa literária, também apresentada nas outras novelas. A essência do livro foi mantida, por meio da protagonista Lola, vivida com sutileza, emoção e maestria por Glória Pires — tão bem em cena quanto estiveram Nicette Bruno em 1977 e Irene Ravache em 1994.

A principal alteração na história conduzida por Ângela Chaves foi o final feliz para Lola (Glória Pires), com um casamento com seu novo amor, Afonso (Cássio Gabus Mendes), diferente do livro e das novelas anteriores, em que a protagonista teve um final melancólico, sozinha em um asilo.

A excelente direção (artística de Carlos Araújo) alinhavou a beleza estética da produção (fotografia, arte, cenários, figurinos e trilha sonora primorosos) com o texto sensível e interpretações robustas do elenco, com destaque para — além de Glória Pires — Antônio Calloni, Cássio Gabus Mendes, Nicolas Prattes, Simone Spoladore, Ricardo Pereira, Kelzy Ecard, Joana de Verona, Júlia Stockler, Virgínia Rosa, Maria Eduarda Carvalho e Eduardo Sterblitch.

Encontro de Lolas

A novela da Globo reverenciou as versões anteriores por meio das participações especiais de atores dessas produções: Nicette Bruno (Lola em 1977), Irene Ravache (Lola em 1994), Othon Bastos (Júlio em 1994), Luciana Braga (Isabel em 1994), Wagner Santisteban (Alfredo criança em 1994) e Marcos Caruso (Virgulino em 1994).

A novela promoveu um encontro de Lolas de diferentes gerações na cena de um dos últimos capítulos, em que Glória Pires conversa com Nicette Bruno e Irene Ravache.

Também Othon Bastos – o padre Venâncio na Globo – encontrou-se em cena com Irene Ravache, relembrando o casal Júlio e Lola do SBT, fazendo alusão a uma sequência do último capítulo da novela de 1994 em que Lola reza na igreja.

A participação na última semana de Éramos Seis foi o último trabalho de Nicette Bruno, que faleceu quase nove meses após o término da novela, aos 87 anos, vítima de Covid-19.

Locações, cenografia e produção de arte

As gravações começaram em São Paulo, na capital e nas cidades de Santos e Campinas, em locações como os arredores do Museu do Ipiranga, na capital paulista, uma praia de onde não se via os prédios, em Santos, e em uma estação de trem com uma maria-fumaça, em Campinas.

Éramos Seis atravessou três décadas que marcaram a história do país e da cidade de São Paulo: 1920, 1930 e 1940. A passagem de tempo foi identificada por meio de dois elementos: o bonde e a Avenida Angélica. No início da trama, os arredores da Avenida Angélica tinham uma inspiração bucólica, com direito a carroça e animais. Conforme o tempo passava, o bonde — que estava presente desde o início da trama, tinha capacidade para 20 pessoas e andava em uma velocidade máxima de 20km/h — ganhava cada vez mais prédios ao seu redor, mostrando a verticalização que a cidade sofreu no início da década de 1930. A cidade apresentou também letreiros com luzes neon no comércio, além de mais iluminação e cores. Ainda, outros elementos comuns à época, como os limpadores de trilho do bonde e os funcionários do governo responsáveis por acender e apagar os lampiões.

Com a ajuda da pesquisadora Raquel Couto, foi reunido cerca de 10 horas de vídeo bruto gravado entre as décadas de 1920 a 1940. A equipe de efeitos visuais realizou um trabalho praticamente artesanal em cima dessas imagens, que, além de serem colorizadas, foram editadas para que tivessem a mesma linguagem estética da novela. Entre elas, momentos do cotidiano, como o bonde em movimento no centro de São Paulo e os carros passando nas ruas da cidade, e o registro de momentos históricos, como a chegada do Zeppelin nos anos 1930 e um bombardeio aéreo durante o Levante de 1932.

A arquitetura era eclética, com uma mistura de estilos. Na casa de Lola (Gloria Pires), por exemplo, havia uma coluna grega misturada com uma influência renascentista, com alguns detalhes barrocos. Já a casa da tia Emília (Susana Vieira) era inspirada no Palácio de Versalhes, na França. O casarão utilizado nas gravações foi o Palácio dos Cedros, construído em 1922, no bairro Ipiranga, em São Paulo. É uma das mansões de uma rica família de origem libanesa e foi o primeiro local de gravação da novela.

Enquanto a passagem de tempo ficava evidente na cenografia, o trabalho da produção de arte, com elementos que permeavam as décadas, tinha pontos em comum entre elas. Na cozinha de Lola havia itens que marcavam bem o período de 1920 a 1940. Além de muito material de madeira e cobre – pois não havia aço inox e não se usava alumínio -, havia também utensílios específicos da época, como o balde de flandres e panelas e louças de ágata. Diferentemente do que se pode imaginar, estes objetos da casa da Lola não vieram de antiquários, mas sim de lojas modernas que vendem produtos vintage.

Ainda na preparação, a produção de arte realizou com o elenco mirim um workshop de brincadeiras que eram comuns na década de 1920: elas aprenderam a jogar bolinha de gude, soltar pipa, brincar de pião, bilboquê e cinco marias.

Figurinos

A fim de tornar mais verossímil a vestimenta de figurantes e personagens, a figurinista Labibe Simão pesquisou tecidos e estampas da década de 1920 e, junto à sua equipe, produziu mais de 80% das peças integralmente nos Estúdios Globo. Além de terem o corte exato escolhido pela figurinista, as peças foram desenhadas especificamente com as medidas do elenco, o que ajudou a imprimir um caimento mais natural. Já as peças da década de 1930 foram encontradas em brechós ou no acervo da TV Globo.

Trilha sonora

Parte da trilha original da novela foi gravada no Abbey Road Studios, em Londres. A trilha sonora trouxe gravações da Orquestra Filarmônica de São Petersburgo, músicas de época cantadas por artistas contemporâneos e músicas atuais interpretadas pela banda Clusters Sisters (que apareceu na novela, no núcleo do cabaré).

Pandemia de Covid-19

Em março de 2020, em virtude da pandemia de Covid-19, as emissoras de TV suspenderam temporariamente suas produções de dramaturgia, interrompendo a exibição de novelas e substituindo-as por reprises ou outros programas. Assim, Éramos Seis, que já estava próxima de seu término, com gravações finalizadas em 17/03/2020, concluiu sua exibição normalmente em 28/03.

Todavia, a estreia da novela substituta, Nos Tempos do Imperador, que já tinha chamadas no ar, foi protelada, sem nova data, até que a situação se normalizasse. Em seu lugar, a Globo exibiu a reprise da novela Novo Mundo, de 2017. Porém, a pandemia se estendeu e a Globo reexibiu mais duas novelas no horário: Flor do Caribe (de 2013) e A Vida da Gente (de 2011-2012). Nos Tempos do Imperador finalmente estreou em 09/08/2021.

E mais

Entre outros trabalhos como roteirista de televisão, Ângela Chaves foi coautora da supersérie Os Dias Eram Assim (2017) e colaboradora nas novelas Celebridade (2003-2004), Páginas da Vida (2006-2007), Viver a Vida (2009-2010), Em Família (2014) e Rock Story (2016-2017).

Trilha sonora volume 1

01. ÉRAMOS SEIS – Victor Pozas e Rafael Langoni Smith (tema de abertura)
02. ONTEM AO LUAR – Rubel (tema de Carlos e Inês)
03. UM SÓ LUGAR – Cézar Mendes, Tom Veloso e Moreno Veloso
04. NENHUM AMOR É PROIBIDO – João Grillo (tema romântico geral)
05. LINDA FLOR IAIÁ (AI, IOIÔ) – Fafá de Belém (tema de Lola)
06. CHEEK TO CHEEK – Lucy Alves (tema de Isabel)
07. BOOGIE WOOGIE BUGGLE BOY – Clusters Sisters (tema de locação)
08. SHALL WE DANCE – Daniel Boaventura
09. FRUTA BOA – Antônio Zambujo (tema de Afonso)
10. LUA BRANCA – Maria Bethânia (tema de Almeida e Clotilde)
11. A DEUSA DA MINHA RUA – Roberto Carlos (tema de Lola)

Trilha sonora volume 2

01. TA-HÍ (PRA VOCÊ GOSTAR DE MIM) – Fernanda Takai
02. ATÉ O FIM – Arnaldo Antunes (tema de Lili e Marcelo)
03. NÃO ME DIGA ADEUS – Tulipa Ruiz (tema de Lola)
04. GOSTO QUE ME ENROSCO – Dudu Nobre (tema de Adelaide e Alfredo)
05. COMPORTAMENTO GERAL – Ney Matogrosso
06. WHY DON´T YOU DO IT RIGHT (GET ME SOME MONEY TOO) – Peggy Lee (tema de Júlio)
07. UMA ANDORINHA NÃO FAZ VERÃO – Naiara Azevedo (tema de Olga e Zeca)
08. EL MANISERO – Victor Pozas e Rafael Langoni Smith (tema de Genu)
09. ESTRADA DO SOL – Carminho (participação de Marisa Monte) (tema de Afonso e Lola)
10. EU SONHEI QUE TU ESTAVAS TÃO LINDA – Tim Bernardes (tema de Inês e Lúcio)
11. A DEUSA DA MINHA RUA – Antônio Zambujo (tema de Lola)

Ainda
FRENESI – Victor Pozas e Rafael Langoni
LONGE DOS OLHOS – Tiago Iorc
ÓU EST MA TÊTE? – Pink Martini
SABOR A MI – Monsieur Periné
THE PEANUT VENDOR – Perez Prado

Trilha sonora instrumental: música original de Victor Pozas e Rafael Langoni Smith

Volume 1

01. Éramos Seis (tema de abertura)
02. A Família Lemos
03. Dona Lola
04. Fantasia Sobre Um Prelúdio De Bach
05. Clotilde
06. Estrada De Ferro
07. Júlio Soturno
08. Tempo Fugidio
09. Alfredo Vadio
10. Ária De Éramos Seis
11. Carlos E Alfredo 1
12. Tia Emília
13. Alfredo Determinado
14. Alfredo Apronta
15. A Casa De Emília
16. Rumores De Guerra
17. Alfredo Ausente
18. Carlos E Alfredo 2
19. Inês 1
20. Trem Noturno
21. Antonio Afligido
22. Clotilde Contida
23. Dona Lola Taciturna
24. Emília E Justina
25. Tribulações De Lola
26. Justina Alheia
27. Carlos Estoico
28. Dor Compartilhada

Volume 2

01. A Pira De Olga
02. Contradança
03. El Confitero
04. Era Do Swing
05. Júlio Boêmio
06. Mambo Bambo
07. Mambo Cabaré
08. Marion
09. O Clube Inglês
10. Uno Dos Tres
11. Vai Que É Tuba
12. Caipiras Na Cidade
13. Dona Genu 1
14. Dona Genu 2
15. Dona Genu 3
16. Lola Divertida
17. Os Anos Loucos
18. Zeca 2
19. Zeca 3
20. Zeca Acelerado
21. Zeca Espevitado
22. Zeca Slow Roll
23. Zeca
24. Júlio Dividido

Volume 3

01. Inclemência
02. A Amante De Júlio
03. Justina Se Perde
04. Olga E Zeca
05. Revolução De 1932
06. Sr Júlio Lemos
07. Trevas De Júlio
08. Inês 2
09. Isabel E Felício
10. Olga E Clotilde
11. Itapetininga
12. Julinho
13. Antônio E Shirley
14. Avenida Angélica
15. Carlos 2
16. Clotilde E Almeida
17. Dona Lola 2
18. Dona Lola E Alfredo
19. Irmãos Opostos
20. Éramos Um
21. Fraternidade

Volume 4

01. Alfredo Correria
02. Crianças Arteiras
03. Dona Genu Fofoca
04. Crianças Pernósticas
05. Engraçado Imprevisto
06. Isabel E Julinho
07. Lola Na Cidade
08. Maria E Candoca
09. O Armazém
10. Pianola 1
11. Pianola 2
12. Picuinhas
13. Paixões Citadinas
14. São Paulo Antiga
15. Terra Da Garoa
16. Zeca Apaixonado
17. Triste Campestre
18. Tristeza Do Zeca
19. Promessa De Felicidade
20. Viagem A Itapetininga
21. Júlio Terrivel
22. Tião
23. João Aranha
24. Dona Lola 3
25. Carlos
26. Pequenos Corações Partidos

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