
Sinopse
Município de Albuquerque, interior de São Paulo, início da década de 1960. A população se agita para receber a visita da cantora Cely Campello e para a eleição da Miss Brasil, em que a conterrânea Maria Teresa, a Tetê, é uma das preferidas. Tetê é uma normalista que sonha morar na capital, mas entra em conflito com o namorado, o ciumento João, rapaz idealista que pretende seguir carreira jornalística. João é filho de Guima, viúvo que corteja a desquitada Olga, mãe de Tetê.
Mederix é um representante da juventude transviada local. Playboy e fã de Elvis Presley e James Dean, ele é líder de um conjunto de rock e está há sete anos no curso científico, para não perder a mesada paterna. O rapaz se envolve com a carioca Betina, moça de costumes mais avançados do que os das meninas de Albuquerque. É amigo de Carneirinho e Caniço. Este, namora escondido Glorinha, que tem um pai que é uma fera, Siqueira, o delegado da cidade, que a turma apelidou de Tom Mix.
O desmemoriado Belchior é uma figura folclórica em Albuquerque. Mendigo, ele passa os dias na praça da cidade, onde coloca no ar uma estação de rádio imaginária, com propagandas, anúncios de filmes em cartaz e um programa. As pessoas que se aproximam são prontamente entrevistadas por ele. Belchior também tem grandes conhecimentos de Matemática e Literatura. Alguns pensam em interná-lo, mas os rapazes, liderados por Mederix, e a doce Irmã Angélica protegem-no.
O dia a dia de Albuquerque é movimentado por outros tipos curiosos: o velho Guimão, pai de Guima, que tenta entrar em contato com os mortos; Acioli, geólogo da Petrobrás que vem à cidade para confirmar a existência de petróleo no solo, muito bem recebido pelo interesseiro prefeito Aquino; as freiras do colégio para moças em contraponto com os padres do colégio para rapazes; e a dupla de fofoqueiras Adelaide e Eulália, que passam o dia ao telefone falando da vida dos moradores da cidade.
LEONARDO VILLAR – Guima (Alcides Guimarães Filho)
MARIA DELLA COSTA – Olga
NEY LATORRACA – Mederix (Antônio Ney Medeiros)
FRANÇOISE FORTON – Tetê (Maria Teresa)
RICARDO BLAT – João
LUIZ ARMANDO QUEIROZ – Belchior
ELIZABETH SAVALA – Irmã Angélica
JOÃO CARLOS BARROSO – Caniço (Joel Otávio)
DJENANE MACHADO – Glorinha
MAURO MENDONÇA – Dr. Siqueira (Tom Mix)
MARILU BUENO – Mariinha (Maria Antonieta)
NUNO LEAL MAIA – Acioli
TIÃO D’AVILA – Carneirinho
HELOÍSA RASO – Aninha
HELOÍSA MILET – Betina
SÔNIA DE PAULA – Ciça
ÊNIO SANTOS – Prefeito Aquino
OSWALDO LOUZADA – Guimão (Alcides Guimarães)
CÉLIA BIAR – Adelaide (Danadinha)
KLEBER MACEDO – Eulália (Papudinha)
SUELY FRANCO – Irmã Consuelo
IDA GOMES – Madre Encarnación
EMILIANO QUEIROZ – Padre Almerindo
ANTÔNIO PATIÑO – Padre Batista (Batistão)
CARLOS KROEBER – Frei Damasceno
VIC MILITELLO – Daquinha (Joana Darc da Silva)
TONY FERREIRA – Cabo Fidélis
LUÍS ORIONI – Miguel
ZANONI FERRITE – Pepê
RICARDO GARCIA – Zé Maria
CLÁUDIO AYRES DA MOTTA – Gordon
CLÁUDIO FONTES – Godinho
HENRIQUETA BRIEBA – Vó Zinha
MARIA DA CONCEIÇÃO – Maria
RENATO BASTOS – Orlando
PATRÍCIA BUENO – Sueli
PATRÍCIA MENDES – Leila
e
ALDO BUENO – policial
ANTÔNIO VICTOR – Olegário
ARTHUR COSTA FILHO – Padre Guido
CELLY CAMPELLO como ela mesma
HILTON GOMES como ele mesmo (apresentador do concurso de miss)
JOSE AUGUSTO BRANCO
MARIA GLÓRIA SOARES – Laura
MÁRIO PRATA – Mário Alberto (colunista social, jurado no concurso Miss Albuquerque)
MARLY BUENO como ela mesma (apresentadora do concurso de miss)
MURILO NÉRI como ele mesmo (apresentador do concurso de miss)
NEUZA AMARAL
PAULO REZENDE
SANDRO POLÔNIO – Comendador Giovanni Fanfani (o Rei do Cacau)
SILAS GREGÓRIO – Eládio
– núcleo de OLGA (Maria Della Costa), mulher madura e bonita obrigada a uma vida solitária para evitar comentários na cidade que a desaprova pelo fato de ser desquitada:
os filhos MARIA TERESA, a TETÊ (Françoise Forton), que sonha em sair de Albuquerque e acaba se tornando Miss Brasil,
CIÇA (Sônia de Paula), normalista que vive brigando com as colegas de colégio,
e JOEL OTÁVIO, o CANIÇO (João Carlos Barroso), integrante do grupo de rock local Os Personélites Bóis
a sobrinha BETINA (Heloísa Milet), chega a Albuquerque para fazer uma pesquisa de sociologia e acaba provocando um verdadeiro caos na cidade com seus hábitos cariocas.
– núcleo de GUIMA (Leonardo Villar), viúvo, presidente do Albuquerque Tênis Club, onde se reúnem as pessoas bem da cidade. Tenta a prefeitura da cidade nas próximas eleições. Muito autoritário, é um austero seguidor das leis. Acaba apaixonado por Olga:
o pai GUIMÃO (Oswaldo Louzada), aposentado do Banco do Brasil, tem uma permanente preocupação com a morte e acha que pode gravar as vozes dos mortos
os filhos JOÃO (Ricardo Blat), namorado de Tetê. Apesar de gostar de escrever, vive um conflito profissional, não só pelas pressões paternas mas também por acreditar que arrumando um trabalho imediato no Banco do Brasil conseguirá convencer a namorada a casar-se e abandonar o concurso de miss
e ZÉ MARIA (Ricardo Garcia), o caçula, tarado por futebol
a empregada DAQUINHA (Vic Militello), solteira aos 30 anos, procura uma companhia através de cartas para o Correio Sentimental e coleciona as respostas num arquivo guardado a sete chaves.
– núcleo de MEDERIX (Ney Latorraca), líder dos Personélitis Bóis. Está há sete anos no curso científico, maneira que encontrou para não perder a mesada paterna. Um típico playboy, fã de Elvis Presley e James Dean, lambretista, sempre de blusão de couro preto e chicletes na boca. Metido a cantor, arquiteta vários planos para agitar a cidade. Apaixona-se por Betina:
seus seguidores CANIÇO (João Carlos Barroso)
e CARNEIRINHO (Tião D’Ávila), seu braço-direito. Totalmente sem personalidade, é um entrega-recados. Sua grande qualidade é ser um bom cantor, indispensável nas serenatas, mas está sempre com sono.
– núcleo do DR. SIQUEIRA (Mauro Mendonça), delegado da cidade. Tipo fino e de postura de quem tudo sabe, foi apelidado pelos rapazes de TOM MIX:
a mulher MARIINHA (Marilu Bueno), uma das dez mais elegantes de Albuquerque. Totalmente dedicada ao marido
a filha GLORINHA (Djenane Machado), namora às escondidas com Caniço, pois o pai é contra o namoro
a melhor amiga de Glorinha, ANINHA (Heloísa Raso), que apaixona-se por Carneirinho.
– núcleo do colégio de freiras:
MADRE ENCARNACIÓN (Ida Gomes), a diretora. Asmática, meio surda, é muito austera na disciplina escolar
IRMÃ CONSUELO (Suely Franco), professora de Ciências, é também a responsável pelas questões disciplinares do colégio, sendo que a sua preocupação maior é o comprimento das saias
IRMÃ ANGÉLICA (Elizabeth Savala), em seu primeiro ano no colégio tem várias idéias de incentivar as atividades artísticas entre as alunas, com a criação de um grupo de teatro amador, mas não encontra apoio da diretoria, que a aconselha a se limitar às suas aulas de Português
MIGUEL (Luís Orioni), antigazeteiro contratado pela Madre Encarnación. Sua função é surpreender meninas e rapazes matando aula ou usando uniforme colegial fora do horário.
– núcleo do colégio de padres:
PADRE BATISTA (Antonio Patiño), o diretor, chamado pelos alunos de BATISTÃO. Tipo conservador, procura manter o mesmo tipo de ensino do passado
PADRE ALMERINDO (Emiliano Queiroz), professor de Latim e Espanhol e também o responsável pela disciplina do colégio, é conhecido por suas frases de efeito. Apesar de toda a sua rigidez e função, os alunos estão sempre lhe pregando peças e colando em suas provas
FREI DAMASCENO (Carlos Kroeber).
– demais personagens:
BELCHIOR (Luiz Armando Queiroz), meio mendigo, meio desligado, passa dias e noites na praça. Aparentemente não apresente qualquer desequilíbrio mental, afora o fato de, entre onze e meia e meio-dia, colocar no ar uma estação de
rádio imaginária. As pessoas que se aproximam são prontamente entrevistadas por Belchior. Apareceu sem ninguém saber de onde e isso intriga muita gente, pois ele tem fartos conhecimentos de matemática e literatura. Alguns pensam em interná-lo, mas os rapazes, liderados por
Mederix, o protegem
CABO FIDÉLIS (Tony Ferreira), alto e forte, é metido a xerife. Além das funções normais, faz ainda o serviço de guarda de trânsito e fiscal do jardim onde os rapazes se reúnem. Seu grande amigo é Miguel e sua paixão é Daquinha
PREFEITO AQUINO (Ênio Santos), solteirão, está sempre em busca de uma chance para fazer um galanteio especial às moças em idade de casar. Com a chegada de Betina, entusiasma-se logo e passa a cortejá-la
as fofoqueiras ADELAIDE (Célia Biar), viúva, sua única distração é comentar a vida alheia. Quando não está na janela vigiando o que vai na rua, conversa e fofoca com a amiga EULÁLIA (Kleber Macedo), uma solteirona, ocupando o telefone por horas a fio
ACIOLI (Nuno Leal Maia), geólogo da Petrobrás que vai a Albuquerque iniciar uma pesquisa sobre a existência de petróleo nos arredores da cidade. Elegante, maduro, sente-se atraído por Tetê e passa a frequentar sua casa, na tentativa de conquistar a jovem.
Volta aos anos 60
Um sucesso, Estúpido Cupido foi a primeira novela de Mário Prata, que a iniciou sem grande conhecimento do veículo. No entanto, o autor demonstrou convincente habilidade em armar diálogos, conduzir as tramas e apresentar, à época, um passado muito próximo (início da década de 1960), mas extremamente diferente da geração daqueles meados dos anos 1970.
Com o sucesso da novela, todo o país voltou a dançar as músicas dos anos 1960, os concursos de twist se multiplicaram em festas e colégios e as moças voltaram a usar saias rodadas e rabo-de-cavalo. Assim como as jaquetas de couro para os rapazes, retratando a geração “juventude transviada”.
Estúpido Cupido foi a última novela da Globo produzida em preto e branco. Os seus dois últimos capítulos foram gravados em cores e mostraram o paradeiro dos personagens na atualidade (no ano de 1977). A novela substituta, Locomotivas, foi a primeira do horário das sete da noite gravada inteiramente colorida.
Miss Brasil
A produção da novela reergueu com fidelidade o que fora o concurso Miss Brasil em 1961, gravado no Maracanãzinho com um público de dez mil pessoas, sem que o elenco soubesse o que o script revelaria no final. Nem a atriz Françoise Forton. Manteve-se assim a surpresa exata de Maria Teresa (personagem de Françoise, candidata a miss) como a vencedora.
O diretor Régis Cardoso contou em seu livro “No Princípio Era o Som”:
“Na história em que Françoise Forton é eleita Miss Albuquerque, Miss São Paulo e depois Miss Brasil, eu armei um truque para obter dela como atriz uma reação bem positiva e altamente dramática. (…) Convidei o eterno apresentador Hilton Gomes e a charmosa e eterna apresentadora Marly Bueno, meus amigos. Com pouca publicidade conseguimos colocar dentro do Maracanãzinho cerca de dez mil pessoas (…) Para não se tornar maçante a gravação, eu combinei com todos que deveríamos gravar direto, sem pausas (…) Ninguém sabia o desfecho (…) Antes de começar a gravação das cinco finalistas, fiz uma pequena pausa na gravação, fui pessoalmente ao ouvido de Françoise e disse que ela tiraria segundo lugar porque senão não poderia casar com o galã. Claro que era mentira. (…) Preparei uma câmera dela e quando o Hilton Gomes anunciou o segundo lugar, e que não era ela, a partir de então comecei a gravar seu close de aflição. Se ela não era a segunda, então seria a vencedora. E foi o que aconteceu. Obtive dela uma reação realista ao extremo, até lágrimas de emoção ela deixou cair.”
Elenco
Ney Latorraca caiu no gosto popular com o seu Mederix, personalizando o “rebelde sem causa” dos anos 1960. Foi o ator que batizou de Brigitte a lambreta de seu personagem, uma referência à atriz francesa Brigitte Bardot, símbolo sexual daquela década.
Ney Latorraca – cujo nome completo é Antônio Ney Latorraca – contou em seu livro “Muito Além do Script”:
“Meu personagem se chamava Antônio Ney Medeiros e o apelido era Mederix. Quando vi as chamadas no ar, não gostei do visual – era um personagem muito maquiado – e resolvi sair da novela. Guta [diretora de elenco da Globo na época] foi lá em casa e me impediu: ‘Que bobagem é essa? Você vai voltar, fazer o trabalho e, se não está satisfeito com o resultado, invente outra maneira de fazer o papel’.
Aí mudei tudo. Fiz o Mederix sem a peruca, sem a maquiagem, com calças pretas super apertadas, botas bem grandes. (…) E Mederix acabou virando um grande sucesso dentro da novela.”
Leonardo Villar e Maria Della Costa viveram um casal romântico maduro, contrastando assim com os demais casaizinhos de jovens namorados.
Célia Biar e Kleber Macedo estiveram impagáveis como Adelaide e Eulália, uma dupla de fofoqueiras de língua afiada que passava o dia trocando telefonemas: o vídeo era dividido ao meio (recurso conhecido como split screen) e o público se divertia com as caretas daquela que contava a fofoca e da outra que ouvia a novidade. O bordões da dupla ficaram populares na época: “Fala danadinha, fala!” e “Pecado! Pecado!”
Elizabeth Savala se recorda dos cortes da censura que sua personagem, a freira Angélica, sofreu e que levou a atriz algumas vezes a Brasília. Na trama, a religiosa de ideias revolucionárias decide montar a peça “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna. Porém, segundo Savala, a cena foi proibida de ir ao ar por ter um Cristo negro na história. (Site Memória Globo)
Primeira novela das atrizes Vic Militello, Heloísa Milet e Kleber Macedo e dos atores Nuno Leal Maia, Tião D´Avila e Carlos Kroeber.
Primeiro trabalho na Globo da atriz Maria Della Costa e do ator Ricardo Blat.
O ator Joel Barcelos foi escalado e começou a gravar como o mendigo Belchior. Seria sua primeira novela. Porém, pediu demissão logo no início, após um mal-entendido com a produção. Foi substituído por Luiz Armando Queiroz, cuja interpretação de Belchior lhe marcou a carreira. (“No Princípio Era o Som”, Régis Cardoso)
Mário Prata – o autor – chegou a participar em 4 capítulos da novela, como o colunista social Mário Alberto, jurado no concurso Miss Albuquerque. (Revista Contigo nº 210)
Locação
A cidade de Itaboraí, no Rio de Janeiro, foi escolhida para representar a fictícia Albuquerque, já que sua praça lembrava muito uma típica cidade do interior paulista. (“No Princípio Era o Som”, Régis Cardoso)
O nome Albuquerque é uma referência à cidade onde o autor Mário Prata cresceu, Lins (no interior paulista), antigamente chamada de Albuquerque Lins. Prata é mineiro de Uberaba, mas cresceu em Lins. O autor voltou a usar o nome Albuquerque para ambientar outra novela: Bang Bang, em 2005.
Abertura e trilha sonora
A abertura (a última gravada em preto e branco) marcou época: cartões recortados com fotos de jovens ou ícones dos anos 1960 (como Elvis Presley, o Papa João XXIII, concurso de miss, jaquetas de couro, lambretas e carrões) que se movimentavam, dançavam ou interagiam.
Mário Prata idealizou sua novela com o título Parece Que Foi Ontem e queria a música homônima, interpretada por Caetano Veloso, na abertura. Porém, a direção e o departamento artístico da emissora preferiram a música de Celly Campelo, que deu nome à novela.
O sucesso da música na abertura foi tanto que Celly Campelo saiu do ostracismo e relançou outras canções de sua época áurea como cantora. Celly gravou uma participação especial para a novela, cantando seu sucesso para os jovens de Albuquerque. Ela teve de emagrecer para ficar com o corpo da época na qual era a cantora preferida da juventude.
A trilha sonora nacional de Estúpido Cupido foi a primeira trilha de novela a ultrapassar a marca de 750 mil cópias vendidas. A trilha internacional ficou em segundo lugar entre as campeãs de venda da época. Este recorde foi quebrado dois anos depois, com a trilha internacional de O Astro, que vendeu mais de 850 mil cópias.
O disco Estúpido Cupido Nacional figura em quarto lugar no ranking das trilhas mais vendidas entre as novelas do horário das sete, com 753.062 cópias, perdendo apenas para as trilhas Cambalacho Internacional (3º lugar), Top Model Nacional (2º lugar) e Hipertensão Internacional (1º lugar). (fonte: Vincent Villari)
Em 2001, a Som Livre relançou a trilha sonora nacional de Estúpido Cupido, em CD, na coleção “Campeões de Audiência”, 20 trilhas nacionais de novelas campeãs de vendagem nunca antes lançadas em CD (títulos até 1988, pois no ano seguinte foram lançados os primeiros CDs de novelas).
Exibições
Estúpido Cupido estreou em uma quarta-feira (25/08/1976). Devido ao calendário dos Jogos Olímpicos de 1976 (de Montreal), a TV Globo teve de reeditar os capítulos finais da novela anterior no horário, Anjo Mau, para que o último fosse exibido na terça-feira do dia 24/08/1976, empurrando a estreia de Estúpido Cupido para o dia seguinte, quarta-feira. Seu último capítulo foi ao ar em 28/02/1977, uma segunda-feira.
A novela foi reapresentada entre 21/05/1979 a 04/01/1980, às 13h30 – época em que a faixa Vale a Pena Ver de Novo ainda não tinha esse nome.
Trilha Sonora Nacional
01. BANHO DE LUA – Celly Campello (tema de Glorinha)
02. QUEM É? – Osmar Navarro (tema de Belchior)
03. DIANA – Carlos Gonzaga
04. MEU MUNDO CAIU – Maysa (tema de Guima e Olga)
05. BROTO LEGAL – Sérgio Murilo (tema de Mederix, Caniço e Carneirinho)
06. ALGUÉM É BOBO DE ALGUÉM – Wilson Miranda
07. POR UMA NOITE – Stradivarius (tema de Angélica)
08. RITMO DA CHUVA – Demétrius (tema de Guima e Olga)
09. BOOGIE DO BEBÊ – Tony Campello (tema de Zé Maria)
10. SERENO – Paulo Molin (tema de Belchior)
11. NEURASTÊNICO – Betinho e Seu Conjunto (tema de Guimão)
12. BIQUINI AMARELO – Ronnie Cord (tema de Aninha)
13. TETÊ – Sílvia Telles (tema de Tetê)
14. BATA BABY – Wilson Miranda
15. ELA É CARIOCA – Os Cariocas (tema de Betina)
16. ESTÚPIDO CUPIDO – Celly Campello (tema de abertura)
Sonoplastia: Nestor de Almeida
Coordenação geral: João Araújo
Produção musical: Guto Graça Mello
Trilha Sonora Internacional
01. BREAKING UP IS HARD TO DO – Neil Sedaka (tema de Mederix)
02. LOVE ME FOREVER – The Playing’s (tema de Daquinha e Cabo Fidélis)
03. BE BOP A LULA – Gene Vincent (tema de Caniço)
04. TUTTI FRUTTI – Little Richard
05. RUBY – Ray Charles (tema de Guima e Olga)
06. TWILIGHT TIME – The Platters (tema de Tetê)
07. AMERICA – Trini Lopez
08. THE TWIST – Chubby Checker
09. SECRETELY – Jimmy Rodgers (tema de Angélica)
10. TEARS ON MY PILLOW – Little Anthony & The Imperials (tema de Ciça)
11. MISTY – Johnny Mathis (tema de Mederix e Betina)
12. APRIL LOVE – Pat Boone
13. MULTIPLICATION – Bob Darin
14. DON’T BE CRUEL – Elvis Presley
15. PETIT FLEUR – Bob Crosby (tema de Guima e Olga)
16. THE GREEN LEAVES OF SUMMER – The Brothers Four (tema de Belchior)
17. PUPPY LOVE – Paul Anka (tema de Glorinha e Caniço)
18. AL DI LÁ – Emilio Pericoli
19. EVERYBODY LOVES SOMEBODY – Dean Martin
20. BYE BYE LOVE – The Everly Brothers
Coordenação geral: João Araújo
Seleção de repertório: Toninho Paladino e Nestor de Almeida
Tema de Abertura: ESTÚPIDO CUPIDO – Celly Campello
Oh Cupido, vê se deixa em paz
Meu coração que já não pode amar
Eu amei há muito tempo atrás
Já cansei de tanto soluçar
Hey, hey, é o fim
Oh Cupido, vá longe de mim
Eu dei meu coração a um belo rapaz
Que prometeu me amar e me fazer feliz
Porém ele me passou pra trás
Meu beijo recusou e meu amor não quis
Hey, hey, é o fim
Oh Cupido, vá longe de mim
Eu vi um coração cansado de chorar
A flecha do amor só traz angústia e a dor
Ai seu Cupido, o meu coração
Não quer saber de mais uma paixão
Por favor, vê se me deixa em paz
Meu pobre coração já não aguenta mais
Hey, hey, é o fim
Oh Cupido, vá longe de mim…
Com a exibição de Anjo Mau ( 1976 ) na Globoplay, aguardo ansioso, pela íntegra desta novela também.
Fez muito sucesso! Lembro quando reprisou.
Foi reapresentada na íntegra em 1979……portanto seu arquivo deve estar completinho, guardadinho…pena que novela P&B não volta no VIVA….
Esta linda historia dos anos 60 teve como base a querida cidade de LINS SP antiga ALBUQUERQUE LINS. que eu tive o prazer de viver esta época. e o autor sr. MARIO PRADO viveu sua infância
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