Sinopse

Dona Benta é uma velha senhora que vive no Sítio do Picapau Amarelo, afastada do barulho e da correria da cidade grande. A cozinheira Tia Nastácia compartilha dessa vida calma fazendo quitutes para a sinhá e sua neta, Lúcia, mais conhecida como Narizinho. Vivendo sozinha e tendo apenas as duas mulheres idosas como companhia, a menina cria um mundo de fantasias do qual a personagem principal é a sua boneca Emília, feita com restos de pano por Tia Nastácia.

Um dia, Narizinho conhece o Príncipe Escamado, soberano do Reino das Águas Claras que, por coincidência, fica localizado no ribeirão do sítio. O príncipe fica encantado com a menina e a convida a conhecer seu reino. Lá, ela é apresentada aos mais proeminentes súditos de sua majestade, como o Doutor Caramujo, um renomado cientista que dá à boneca Emília a pílula falante. Depois que ingere o remédio, Emília começa a falar e não para mais.

Durante o período de férias escolares, Narizinho tem como companhia o seu primo Pedrinho, que estuda na cidade grande, onde vive com sua mãe. O menino também tem um amigo montado por Tia Nastácia, o Visconde de Sabugosa, feito de uma espiga de milho velha, que também ganha vida. Por ter sido esquecido por um bom tempo em meio aos livros, o Visconde adquiriu uma admirável sabedoria, tornando-se um intelectual e cientista.

Tudo é possível no Sítio do Picapau Amarelo. A fantasia se mistura com a realidade fazendo parte do cotidiano da menina Narizinho e de seu primo Pedrinho. E são com personagens adultos que as crianças compartilham suas aventuras em um mundo fantástico, onde transitam a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa, o Saci Pererê, a Cuca e outros personagens fantasiosos.

Cultura
1964

roteiros, produção e direção de Lúcia Lambertini
baseada na obra de Monteiro Lobato

LÚCIA LAMBERTINI – Emília
DAVID JOSÉ – Pedrinho
EDI CERRI – Narizinho
ROBERTO OROSCO – Visconde de Sabugosa
LEONOR PACHECO – Dona Benta
ISAURA BRUNO – Tia Nastácia

Versões anteriores

O Sítio do Picapau Amarelo, obra imortal de Monteiro Lobato, foi criado em 1921 e seu sucesso não restringiu-se apenas às publicações reeditadas de tempos em tempos, pois já teve, pelo menos, 2 versões para o cinema e 5 séries de televisão. Em 1951, a turma do sítio foi retratada no filme O Saci, com direção de Rodolfo Nanni e Nelson Pereira dos Santos, e, em 1974, em O Picapau Amarelo, dirigido por Geraldo Sarno.

A TV Tupi foi a primeira a adaptar o Sítio para a televisão, entre 1952 e 1962 (na época da TV ao vivo), com Lúcia Lambertini no papel da boneca Emília.

Depois de onze anos de sucesso na Tupi, o Sítio foi resgatado pela TV Cultura, em 1964.

A série foi exibida durante seis meses, com produção de Lúcia Lambertini, que voltava a interpretar Emília, assim como outros atores do elenco do Sítio da Tupi.

Versões posteriores

O Sítio ainda voltou em 1967, pela TV Bandeirantes, novamente sob o comando de Júlio Gouveia e Tatiana Belinky, como fora nos 11 anos na Tupi.

Entre 1977 e 1986, a Globo, em coprodução com a TV Educativa, levou ao ar a versão de maior sucesso do Sítio, com Zilka Salaberry (Dona Benta), André Valli (Visconde), Jacyra Sampaio (Tia Nastácia) e outros.

Finalmente, entre 2001 e 2007, foi ao ar a última adaptação, também pela Globo, com o elenco renovado de tempos em tempos.

Veja também