Faleceu o ator Kito Junqueira, aos 71 anos, informou o UOL, na madrugada dessa sexta-feira (23/08), em Curitiba, vítima de um infarto fulminante. Muito premiado no teatro, Kito também foi um ator conhecido do público de televisão, tendo estrelado várias novelas e produções das TVs Tupi, Globo, Bandeirantes e Manchete, principalmente entre as décadas de 1970 e 1980, e, depois, na Record TV, nos anos 2000.
Seu nome completo era Heráclito Gomes Pizano, nascido em São Paulo, em 15 de maio de 1948. Estudou na EAD (Escola de Arte Dramática) em São Paulo e na Universidade de Nova York. No cinema, Kito Junqueira participou de longas como Eternamente Pagu (1988) e Topografia de um Desnudo (2010), do curta La Lona (1995) e do documentário Caro Francis (2010), sobre a vida do jornalista Paulo Francis.
No teatro, atuou na peça Bent, pela qual recebeu os prêmios da APCA, Molière e Mambembe de melhor ator. Também participou de O Encontro de Descartes (Prêmio Revelação de Ator), Falemos Sem Calça (direção de Antonio Abujamra), Não Explica Que Complica (direção de Alexandre Tenório), A Herdeira, O Monta Cargas, As Cinzas da Mamãe, O Último Encontro, O Que Leva Bofetadas (2004, direção de Abujamra), Desencontros Clandestinos (2008), entre outras.
Na TV, Kito estreou na Tupi de São Paulo, em 1973, na novela As Divinas… e Maravilhosas. Na emissora, atuou em mais três produções: Vila do Arco, Tchan a Grande Sacada e Como Salvar Meu Casamento (entre 1975 e 1979). Entre as duas últimas, teve uma passagem pela Globo, onde atuou nas novelas Espelho Mágico e Te Contei? (entre 1977 e 1978).
No início dos anos 1980, foi visto em quatro novelas da TV Bandeirantes: Cavalo Amarelo, Os Adolescentes, Ninho da Serpente e Campeão, entre 1980 e 1983. Voltou para a Globo em 1984, na novela Vereda Tropical. Participou ainda de Jogo do Amor (SBT, 1985), Tudo ou Nada (Manchete, 1986), a minissérie Chapadão do Bugre (Bandeirantes, 1988) e uma participação em Pantanal (Manchete, 1990). Nos anos seguintes, foi visto no Você Decide e na novela Por Amor (uma participação, como Olavo, marido de Rose), atualmente no Vale a Pena Ver de Novo.
Nos anos 2000, atuou em produções da Record TV: as novelas Cidadão Brasileiro, Vidas Opostas, Luz do Sol e Chamas da Vida e a série A Lei e o Crime (entre 2006 e 2009)
Em 1994, Kito Junqueira entrou para a política: foi eleito deputado estadual pelo Partido Verde. Em 2003, o ator enfrentou um período difícil de sua vida pessoal: depressão causada principalmente pela separação de Márcia Bini, com quem estava casado, e a morte da ex-mulher, Lúcia Alvarez (mãe de sua única filha, Natália), que foi vítima de um sequestro relâmpago . Ao falecer, Kito estava casado com Maria Santos Pizano.
Conheci Kito Junqueira atuando em Tom Paine no teatro Vereda em 1970. Com Othon Bastos, Chico de Assis, Miriam Muniz, Murilo Alvarenga e Tadeu Passareli. Ainda usava o nome Heráclito.
Seria ótimo revê-lo em “Espelho Mágico”. Mas imagino que jamais o Canal Viva irá reprisar
OTIMO ATOR,NA MINI SERIE ALEI E O CRIME ADORAVA COMO ELE FALAVA COM O BANDIDO RS QUE PENA \DEUS O RECEBA..
Lendo a reportagem hoje, ainda sob o choque da morte de Fernanda Young, a qual tive o prazer de conhecer no lançamento de seu livro aqui em Balneário Camboriú.
Nossa classe artística se despedindo de talento após talento, vários este ano.
O outro plano está repleto de estrelas fantásticas que tanto nos encantaram com seu talento, carisma, vivacidade, emoção e legado.
Sempre gostei do Kito e suas interpretações.
Fará muita falta…
Kito, um ator competente e elegante. Vibrava quand ele era convidado para alguma participação da Globo. Me marcou por seu trabalho em Cavalo Amarelo.
Fez um personagem chave em CAVALO AMARELO, em 1980….
sempre fui fã dele… uma trsteza mesmo
Triste. Deus ampare a família.
Nossa! Que tristeza! Gostava do trabalho dele que via apenas na TV. Perdemos mais uma estrela.